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AES Brasil e RBE fecham acordo de longo prazo

A comercializadora Rio Bonito Energia (RBE) concluiu a compra de 20 MW médios com a AES Brasil, por meio de um Power Purchase Agreement (PPA) de dez anos. Segundo a RBE, o negócio está em sintonia com a meta de triplicar a base de clientes até 2024, acompanhando a abertura do Mercado Livre de Energia, a pauta ESG e o suprimento da futura plataforma varejista em desenvolvimento.

Além de aquisições no formato PPA, a empresa do Grupo H. Carlos Schneider também está investindo em projetos de geração, tendo 1 GW em estudos de viabilidade nas fontes solar, eólica e de pequenas centrais hidrelétricas.

“Todos esses temas estão de acordo com as estratégias traçadas após a última reestruturação realizada no ano passado, com investimentos fortes em processos, automatizações, digitalização e em uma nova política de risco”, explica o diretor-executivo da RBE, Álvaro Garske Scarabelot.

Link original: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53214731/rbe-fecha-ppa-de-10-anos-com-a-aes-brasil#:~:text=A%20comercializadora%20Rio%20Bonito%20Energia,(PPA)%20de%20dez%20anos.

Brasil atinge 21 GW em autoprodução de energia

A Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) informou que a modalidade atingiu à marca de 21 GW de potência instalada no Brasil. Já são 10 GW de geração de energia entre as 18 associadas da Abiape, num portfólio composto por usinas térmicas, hídricas e eólicas. Ao todo, 38 hidrelétricas, 37 termelétricas, oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e oito parques eólicos.

As associadas fazem parte de diversos setores, que investem em energia própria com o objetivo de agregar valor aos produtos e, ao mesmo tempo, ajudar o país a atingir as metas de redução de emissões. O consumo já chega a 6 GW médios, o que equivale a 8% do consumo médio brasileiro, informou a Abiape.

A autoprodução é uma forma sustentável e competitiva de desafogar a carga do sistema elétrico. Além disso, por contar com investimentos mais voltados às energias renováveis, ajuda no processo de descarbonização reduzindo a emissão de gases causadores de efeito estufa.

Estima-se um incremento de 3.8 GW em solar, 1,1 GW em eólica e mais de 200 MW em termoelétricas à biomassa. Essa geração será ainda mais relevante para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro. Também eleva a competitividade da indústria nacional, com ganhos de eficiência, redução de custos e aumento da arrecadação tributária.

Link original: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53208389/autoproducao-de-energia-atinge-21-gw-no-brasil


AES Brasil é patrocinadora do ENASE 2022

A AES Brasil patrocinou a 19ª edição do ENASE, o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, que voltou a acontecer também presencialmente depois de dois anos. O encontro é realizado pelo Grupo CanalEnergia by Informa Markets, e ocorreu nos dias 08 e 09 de junho, no Rio de Janeiro.

O tema do evento foi “A Visão dos Agentes sobre os Desafios de 2023-2026” e proporcionou análises sobre assuntos cruciais para o setor como a abertura do Mercado Livre de Energia, o Projeto de Lei 414, a operação em tempos de mudanças climáticas, a transição energética, investimento em Hidrogênio Verde e as novas tecnologias.

Durante a abertura, Paulo Pedrosa, Presidente da Abrace, destacou que o Brasil é um país com muitas condições de avançar em projetos relacionados a energia renovável, e para ele, a energia limpa e barata é a maior contribuição que o setor elétrico tem a oferecer para a sociedade.

Um dos temas mais debatidos foi o Projeto de Lei 414 (PL 414). Em um dos painéis, CEOs de empresas do setor elétrico avaliaram que o projeto traz um novo marco regulatório e esperam que seja aprovado ainda este ano.

Paulo Pedrosa, Presidente da Abrace, em outro painel realizado durante o evento, ressaltou a importância da aprovação do projeto e a criação de um mercado de energia que de fato possa dar resultados na competitividade da economia para qualidade de vida da população. 

Ao patrocinar o evento, a AES Brasil marca presença em um dos principais debates sobre o setor de energia no Brasil e, assim, reforça o compromisso de dialogar e atuar para a transformação do futuro da energia.


Mercado Livre de Energia: mais vantagem para consumidor e meio ambiente

Apesar de o Brasil ter uma vasta área para poder aproveitar a energia eólica e a energia solar, ainda assim é um país de dimensões continentais que depende muito da energia de fontes hidrelétricas.

Para economizar água dos reservatórios, o governo federal aumentou a geração de energia usando usinas termoelétricas, o que gera custos maiores, que variam de acordo com cada usina e combustível utilizado. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, esse valor, em maio de 2021, era de R$ 8 por MWh. Em outubro este valor saltou para R$ 115 por MWh.

Com esse contexto, é importante pensar no mercado livre de energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) como fonte para aumentar as ofertas do mercado de energia.

Este formato de contratação é vantajoso para o meio ambiente, uma vez que é possível contratar energia de diversas fontes, como eólica, solar, pequenas usinas e empresas comercializadoras de energia. Além disso, a gestão de controle de energia é mais eficiente, pois há várias empresas administrando as infraestruturas. E, como no mercado livre de energia não existem as bandeiras tarifárias, o consumidor paga menos.

Outro ponto importante é que a negociação é flexível, ou seja, proporcionando maior previsibilidade em relação à conta de energia. As empresas fornecem aplicativos de gestão e pacotes de consumo, além do consumidor poder escolher a fonte de energia. Além da conta menor, há mais controle sobre o consumo, o que gera mais economia ainda.

Hoje, o preço da energia do mercado de curto prazo é calculado sem levar em conta a oferta. No futuro, a ideia é abrir gradualmente este mercado para que o consumidor comum também possa comprar energia livremente.

Portanto, o projeto de lei que abre ainda mais as portas para o Mercado Livre de energia é importante para o crescimento de indústrias e empresas e, acompanhando a transformação digital, vai gerar inovações e empregos. Além disso, colabora para um futuro mais sustentável, já que a energia eólica e a solar também podem ser exploradas.

Link original: https://www.terra.com.br/economia/mercado-livre-de-energia-e-vantajoso-para-o-consumidor-e-o-meio-ambiente,675d21de23bf1a026d34fbd6207095b6jxvrr575.html


Investimento de R$1,00 em energia eólica aumenta PIB em R$2,9

Foi o que mostrou o estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor eólico sobre a economia brasileira”. Nele, foram apresentados os impactos dos investimentos de eólica no PIB, empregos e redução de emissões de CO2.

A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) divulgou novo estudo que demonstra os efeitos positivos da energia eólica. O objetivo do estudo foi quantificar os impactos diretos e indiretos dos investimentos em energia eólica para o PIB, para os empregos e também para a redução de emissão de CO2.

“No caso do impacto do PIB, partimos do valor investido de 2011 a 2020, que foi de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos. Por meio de metodologia que calcula efeitos multiplicadores de diferentes tipos de investimentos, chegamos ao valor de mais R$ 210,5 bilhões referentes a efeitos indiretos e induzidos, num total de R$ 321 bilhões. Isso significa que cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses, considerando todos os efeitos”, explica Bráulio Borges, pesquisador responsável pelo estudo.

O estudo também avaliou o impacto das eólicas na redução de emissões de CO2 e o custo dessa operação. No acumulado de 2016 a 2024, o setor eólico brasileiro terá evitado emissões de gases do efeito estufa estimadas entre R$60 e R$70 bilhões.

“Estamos num momento limite na luta para combater os efeitos do aquecimento global e a eólica tem um papel crucial neste cenário. Espero que estes dados se acumulem aos demais benefícios já quantificados da energia eólica para que a sociedade abrace cada vez mais essa fonte de energia renovável, de baixo impacto e com benefícios também sociais e econômicos”, resume Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica.

Link original:  https://www.biomassabioenergia.com.br/imprensa/cada-r-100-investido-em-energia-eolica-aumenta-r-29-no-pib/20220224-083330-v307


AES Brasil e BRF concluem acordo de investimentos para construção de parque eólico

A AES Brasil concluiu todos os requisitos para o fechamento do Acordo de Investimentos com a BRF. Assim fica confirmada a constituição da joint venture com controle compartilhado, sendo o principal objetivo a geração de energia eólica.

O projeto será desenvolvido no Complexo Eólico Cajuína/RN e o custo operacional estimado para o desenvolvimento do parque é de aproximadamente R$5,4 milhões/MW instalado.

O projeto possuirá 165,3 MW de capacidade eólica instalada, equivalentes a 90 MW médios de energia assegurada a P50, dos quais 80 MW médios serão comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos (PPA) entre a JV e BRF, com início de vigência em 2024.

A AES Brasil reforça sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da Companhia por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica e com contratos de longo prazo e com retornos consistentes, visando a criação de valor para os acionistas.

Link original: https://www.infomoney.com.br/mercados/brf-brfs3-e-aes-brasil-aesb3-firmam-joint-venture-para-parque-eolico/


Em 2021, quadro da CCEE aumenta em 14% por conta do Mercado Livre

Sob efeitos da ampliação do mercado livre de energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou dezembro do ano passado com o número 12.240 agentes, o que representa um aumento de 14% quando comparado ao fim do mesmo período em 2020.

O ano passado também foi de recordes para o mercado livre, com cadastro de 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs) no ambiente entre janeiro e dezembro, número que nunca foi atingido na história da organização. O ACL começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo.

Ainda em 2021, outros destaques demonstram o potencial da abertura do Mercado Livre:

  • Consumidores especiais: 8.798 (aumento de 16% na comparação anual)
  • Consumidores livres no ACL: 1.132 (aumento de 11% na comparação anual)
  • Comercializadoras habilitadas na Câmara: 456 (aumento de 15% na comparação anual)
  • Distribuidoras de energia habilitadas: 53
  • Comercializadoras da categoria varejista: 40
  • Total de geradoras: 1.810 (aumento de 5.9% na comparação anual)

Link original:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53201467/mercado-livre-faz-quadro-da-ccee-aumentar-14-em-2021


ESG: AES Brasil define compromissos até 2030

A AES Brasil revisou e apresentou as novas metas e os compromissos ESG até 2030. A empresa está alinhada ao movimento de transição para uma economia de baixo carbono, adotando um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e em respeito ao meio ambiente.

Todos os compromissos apresentados estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, sendo seis ODS prioritários para a AES Brasil:

  • Igualdade de Gênero
  • Energia Limpa Acessível
  • Indústria, Inovação e Infraestrutura
  • Redução das Desigualdades
  • Ação contra a Mudança Climática
  • Vida Terrestre

Para a diretora de Estratégia e Sustentabilidade da companhia, Erika Lima, a estratégia da AES Brasil é se posicionar como a melhor escolha do cliente no mercado livre, proporcionando soluções resilientes, competitivas e responsáveis..

Para atender a esse posicionamento, a empresa entende como necessário redefinir os compromissos ESG de longo prazo para que sejam mais ambiciosos e alinhados aos desafios globais de desenvolvimento sustentável. Confira as metas definidas para cada compromisso:

> Igualdade de Gênero: promover a diversidade, equidade e inclusão, garantindo a igualdade de oportunidades em todos os níveis. Para isso, até 2025, a intenção é ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança.

> Energia Limpa e Acessível e Indústria, Inovação e Infraestrutura: contribuir para a transição energética com o aumento de energias renováveis na matriz elétrica brasileira. A meta é colaborar para que os clientes evitem a emissão de 582 mil tCO2e ao ano.

> Redução das Desigualdades: transformar vidas por meio do desenvolvimento local das comunidades no entorno das operações e garantir a igualdade de oportunidades. Até 2030, a empresa se compromete a ter 30% de grupos sub-representados na liderança e contratar ao menos 50% de mão de obra local nas construções de novos empreendimentos.

> Ação contra a Mudança Global do Clima (ODS 13): impactar positivamente os esforços de mitigação aos efeitos das mudanças climáticas. Até 2030, o compromisso é reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 18% tCO2e por MWh gerado, em relação ao realizado a 2020, manter a neutralização e positivar as emissões de gases de efeito estufa anualmente, e, até 2025 compensar as emissões históricas desde o início da operação da AES Brasil no país.

> Vida Terrestre: conservar, proteger e preservar a biodiversidade. Até 2030, aumentar em ao menos 20% o reflorestamento, além do compromisso de recuperação das áreas ocupadas.

Link original:

https://canalenergia.com.br/noticias/53202569/aes-brasil-define-compromissos-esg-ate-2030


Mercado Livre pode atingir até 40% dos consumidores que ainda não migraram

O mercado livre de energia tem o potencial para atingir 40% dos consumidores que ainda estão no mercado cativo, ou seja, dos que não migraram. As análises indicam que essa parcela pode chegar a 46% se for incluído o chamado Grupo A, atendido pelo mercado cativo, e a abertura poderia ocorrer em um prazo de até 24 meses. As informações são do presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Rodrigo Ferreira, em evento online, no dia 10 de fevereiro de 2022.

O presidente executivo da Abraceel disse ainda que o fato de os pequenos negócios ainda estarem obrigados a consumir energia no mercado cativo deixa estes empreendedores expostos a possíveis aumentos da tarifa, como o ocorrido no ano passado de 21%. Vale lembrar que esta parcela de micro e pequenos empresários foi responsável por 71% dos empregos durante a pandemia.

De acordo com o executivo, este cálculo ainda não leva em conta os consumidores de baixa tensão, incluindo os consumidores residenciais – estes representam um contingente de 84 milhões de unidades consumidoras. Uma saída para ampliar o acesso aos consumidores de baixa tensão seria a aprovação da portabilidade na conta de luz, pauta listada como prioridade do governo na agenda apresentada ao Congresso Nacional.

Ao longo de 2022 outras pautas que tratam da abertura do mercado ainda serão debatidas e votadas, como

como o Projeto de Lei 414, de 2021, e o PL 1.917, de 2015. A Abraceel propôs uma nova portaria: permitir a abertura para todos os clientes de alta tensão a partir de janeiro de 2024 e toda a baixa tensão a partir de janeiro de 2026. Uma saída seria por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia, uma vez que há base na Lei nº 9.074, de 1995, que permite ao ministério a tomada dessas medidas.

Confira a plataforma digital Energia + para conferir como migrar para o mercado livre de energia.

Link original:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53202504/acl-pode-atingir-ate-40-dos-consumidores-que-ainda-nao-migraram-segundo-abraceel


O que é o Mercado Livre de Energia?

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Na gestão de sua empresa, você tem em mãos a possibilidade de pesquisar e negociar valores para uma série de despesas, como para os gastos com serviços, materiais necessários, custos com publicidade, manutenção dentre outros. E quanto aos gastos com energia elétrica? Já pensou na possibilidade de comprar de maneira independente, negociando a demanda exatamente de acordo com as necessidades do seu negócio?

Esse é o mercado livre de energia, um ambiente no qual se negocia diretamente com as empresas geradoras e/ou comercializadoras e, nessa relação, se estabelece preços, prazos, volumes, entre outros detalhes. Ou seja, é uma condição completamente diferente de adquirir energia das concessionárias locais, o chamado mercado cativo, que é o formato obrigatório de distribuição para residências e pequenos comércios.

Nessa opção tradicional, o mercado cativo, não há espaços para nenhum tipo de negociação ou customização. Você paga uma fatura mensal e as tarifas são reguladas pelo governo. Um exemplo de prática adotada pelo governo é o Sistema de Bandeiras Tarifárias, que indica se haverá algum acréscimo de valor na fatura de acordo com as cores verde, amarela e vermelha. Nas cores amarela e vermelha, há acréscimo de valor porque foi necessário utilizar energia proveniente das usinas térmicas, que são mais caras, para compensar períodos mais secos e perda de capacidade de geração das hidrelétricas. Se esse período de energia mais cara na fatura coincidir com a fase que o seu negócio também precisa de mais energia, você tem um gasto ainda maior.

Já no mercado livre de energia, a empresa não sofre essas oscilações de tarifas e pode prever os gastos por todo um período de contrato negociado. As vantagens são muitas.

Quem pode migrar para o Mercado Livre?

Consumidores com tensão de fornecimento maior ou igual a 2,3 kV (Alta Tensão) e demanda individual mínima de 500 kW, podendo contratar Energia Convencional ou Incentivada. A partir de janeiro de 2024, o Mercado Livre estará aberto também para consumidores com demanda menor do que 500 kW na Alta tensão. Nestes casos, o cliente terá que ser representado por um comercializador varejista na CCEE.

E por que migrar?

Um dos principais gastos das empresas é justamente com energia elétrica. E, ao aderir ao mercado livre de energia, comprando esse insumo tão crucial de forma personalizada, os custos com energia elétrica podem ser reduzidos em até 35%. Já pensou? É uma grande oportunidade de contribuir para a sustentação do negócio.

Clique aqui e veja como funciona o processo para migração para o Mercado Livre de Energia.