Mercado livre de energia

AES Brasil orienta população sobre uso de reservatórios para lazer nas áreas de usinas hidrelétricas da região de Araraquara

As regiões próximas às usinas, barragens e canais de escoamento podem representar riscos às comunidades se os alertas de segurança, sobretudo durante períodos de calor mais intenso e chuvas, não forem observados. Como parte do compromisso social da AES Brasil, ao longo deste verão, são realizadas campanhas com foco em manter a segurança e bem-estar da população nos entornos de todas as suas operações.

Como exemplo, as regiões dos reservatórios de Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava são procuradas para o lazer de moradores e turistas nesta fase do ano. Porém, os perigos de utilizar usinas hidrelétricas como fonte de lazer são muitos, sendo necessários reforços por meio de canais de comunicação locais. Entre as principais recomendações, estão as seguintes regras: respeitar as sinalizações de segurança; cumprir com a Lei 11.959/2009, que proíbe a população de nadar, pescar ou conduzir embarcações perto das barragens ou canais de escoamento; nunca se aproximar da água sob efeito de álcool ou deixar crianças sem supervisão de adulto nestas regiões.

As orientações preventivas visam reforçar as campanhas locais, salvar vidas, além de evitar multas por infrações durante o verão e ao longo do ano. 

Fonte:

https://jornaldeararaquara.com.br/aes-brasil-orienta-populacao-sobre-uso-de-reservatorios-para-lazer-nas-areas-de-usinas-hidreletricas-da-regiao-de-araraquara/

Mercado Livre de Energia cresce 7,2% em 2022

No último ano, o Mercado Livre de Energia seguiu em expansão: de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo chegou a 24.496 MW médios, representando um aumento de 7,2% no período de janeiro a dezembro. 

Com 36,4% de todo o consumo de energia nacional, o Mercado Livre conta com 13 setores que registraram aumento da demanda de energia, cujo crescimento derivou da maior demanda global por matéria-prima brasileira. Entre os destaques, estão os segmentos de serviços (16,2%), saneamento (12,7%) e o setor de madeira, papel e celulose (12,7%). Já os setores têxteis e de minerais não-metálicos representaram declínio de 3,8% e 9,1%, respectivamente.

No mercado regulado, a carga de 42.769 MW médios representou uma queda de 1,4% do consumo de energia no mesmo período. Já no panorama geral, a demanda por energia elétrica no Brasil chegou a 67.275 MW médios no último ano, totalizando um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior.

Mercado livre de energia cresceu 7,2% em 2022

https://megawhat.energy/noticias/consumo/149231/mercado-livre-de-energia-cresceu-72-em-2022-aponta-ccee

Desafios para ampliação da oferta de energia renovável no Brasil

O planejamento do Brasil divulgado para ampliar a oferta de energias renováveis, amplamente debatido durante a COP27 e representado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), reforçou o posicionamento nacional como o país da energia verde. Com potencial de geração de 700 GW na costa brasileira, novas políticas públicas vêm sendo criadas para acelerar essa realidade, que também apresenta seus desafios.

O licenciamento ambiental dos novos projetos é fator decisivo para o seu avanço. Com o avanço das resoluções normativas em projetos offshore, por exemplo, demanda-se avanços nessa área. O mercado europeu, por sua vez, já avançou no modelo por meio da regulação de áreas propícias para energia eólica e solar na União Europeia. Como boa parte dos aerogeradores são importados do continente, é importante considerar o fator como risco ao ritmo do crescimento previsto.

Também no quesito ambiental, o processo de licenciamento brasileiro demanda fluxos entre os estados e a ampliação do setor de energia limpa nos próximos anos demandará robustez dos órgãos públicos e ampliação da equipe técnica em órgãos ambientais. Contudo, os planos fomentam a economia e desenvolvimento, em especial com a instalação de novas fábricas nas regiões dos projetos offshore, como no estado do Rio Grande do Sul.

Para se tornar o país das energias verdes, o Brasil deve ter este olhar centrado tanto nos investimentos em novas tecnologias, quanto na regulação dos setores com potencial de crescimento, como o offshore, sendo o setor privado um agente importante nesse contexto, que pode contribuir com a aceleração de ambas as frentes.

Fonte:

https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/desafios-para-ampliacao-da-oferta-de-energia-renovavel-1.2795449

Energia eólica vai acelerar com geração offshore

Em 2022, a energia solar ultrapassou a eólica em capacidade instalada, tendo o aumento da comercialização das placas fotovoltaicas o principal responsável pela mudança para a fonte como segunda da matriz elétrica brasileira. A tendência do aumento da energia limpa no Brasil já se torna um caminho sem volta, sendo a força dos ventos como uma grande aposta das empresas que se preparam para uma nova modalidade: a geração eólica offshore. 

A instalação dos aerogeradores no mar representará maior aproveitamento dos ventos, ultrapassando a fronteira onshore, que atualmente recebe grandes investimentos: já são 875 parques eólicos em operação, além dos 163 em construção e 315 em projeto. O Brasil conta, hoje, com cerca de 25 empresas nacionais e multinacionais, com pedidos de licenciamento para as novas usinas, com potencial de 176 GW em projetos marítimos. O tempo médio de construção dos empreendimentos é de sete anos.

Sem contar com barreiras físicas como montanhas, o potencial da geração eólica offshore é alto em termos de aproveitamento da velocidade e qualidade dos ventos. Segundo a consultoria Trinity, o potencial de geração é 15% maior que o modelo em solo, enquanto a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) cita número até maior, chegando a um aumento de 50%.

Para a viabilização dos projetos, é importante o avanço regulatório do setor, para o fortalecimento de regras levando em conta os interesses socioambientais. Ainda que o barulho das hélices não ocasione problemas no mar, o visual dos aerogeradores pode interferir no setor de turismo, além de demandar um estudo sobre possíveis impactos em animais marinhos, espécies de hábitos costeiros e ameaçadas de extinção. Por isso, todo o avanço do setor deverá caminhar com a concessão de áreas pela União, por meio de leilões, como realizado atualmente em campos de exploração de petróleo. 

Fonte:

https://extranet.cservice.io/viewnews.html?newsId%3d29976372%26channelId%3d3836%26customerId%3dp7Dh6UUAsh8C1axoaoJQQg%3d%3d%26newsletterId%3d3bef3f20-dbab-4b4f-afaf-965fda7ffa57

Brasil cresce 8 GW em capacidade de energia em 2022 com impulso de renováveis

Com crescimento de 8,23 GW de capacidade instalada de geração no Brasil em 2022, o país registrou o segundo maior crescimento anual desde a fundação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), órgão regulador responsável pela regulação e publicação dos dados de crescimento do mercado desde 2016.

Como previsto ao longo do último ano, o crescimento principal veio da fonte eólica, com 2,92 GW, seguido da solar, com 2,67 GW. Este avanço representa a geração centralizada de energia e não considera usinas de GD (geração distribuída), sendo estas as principais propulsoras da fonte solar no país. 

Em relação a outras fontes, como termelétrica a combustível fóssil, houve crescimento de 1,35 GW de potência de geração, enquanto as termelétricas a biomassa cresceram 904,9 MW. Já as centrais hidrelétricas representaram 374,6 MW do aumento.

O estado de Minas Gerais foi destaque no aumento, com 1,53 GW instalados, enquanto a região do Nordeste representou a maior parte da ampliação, com 4,5 GW e representando 55% do total do acréscimo do ano.

Fonte:

https://www.moneytimes.com.br/brasil-cresce-8-gw-em-capacidade-de-energia-em-2022-com-impulso-de-renovaveis-diz-aneel/

Mercado de carbono é aposta para empresas em 2023

A crescente busca por alternativas para a descarbonização de operações industriais emissoras de gases poluentes na atmosfera, somada à redução global da pegada de carbono, tem viabilizado novas oportunidades neste mercado. Segundo relatório publicado pela consultoria Wood Mackenzie em janeiro de 2023, a perspectiva passa a ser de expansão acelerada de projetos envolvendo captura de carbono, dado que o pipeline global já aumentou em mais de 50% no último ano.

Visada como alvo de investimentos, a captura de carbono deve receber aportes para desenvolvimento de tecnologia para contribuir com empresas que ainda são grandes emissoras de gases poluentes. Para avançar no armazenamento e captura de carbono, devem ser investidos em novos hubs de redução de CO2, novas fusões e aquisições de empresas voltadas a estes hubs, atualização de políticas governamentais para este setor e concentração do investimento em armazenamento.

A previsão, segundo o estudo, é que haja uma aceleração na quantidade de M&As voltados para este movimento de desenvolvimento de novas tecnologias no setor, originado em empresas desenvolvedoras de projetos em busca de capital, enquanto a compra deve ser de empresas que já têm a captura de carbono como estratégia, porém pouca carteira de projetos na área. Globalmente, é previsto que o setor gere um aumento das parcerias público-privadas, como realizado em projetos de grande escala na Europa.

Fonte:

https://megawhat.energy/news/148996/mercado-de-carbono-sera-estrategico-para-empresas-em-2023-preve-wood-mackenzie

Aneel libera mais de 77 MW de renováveis para operação comercial no Nordeste

No último mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), liberou 77,8 MW das fontes eólica e solar fotovoltaica para operações comerciais. Publicados no Diário Oficial da União, os despachos fecharam o ano representando o crescimento de ambas as fontes na região.

Da carga liberada, o estado do Piauí representa 30,9 MW com fonte solar fotovoltaica. Já o estado da Bahia adiciona a fonte eólica aos despachos, sendo 4,5 MW da usina Ventos de São Januário, 11,4 MW da usina Ventos de Santa Eugênia e 31 MW da usina Tucano VII.

De acordo com o último Boletim Mensal de Energia (BEM), divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o acréscimo do uso de energias renováveis, como solar e eólica, representaram aumento de 2% no consumo de energia no país em relação a 2021. Além disso, as fontes renováveis passaram a representar 46,7% na matriz energética, enquanto o Consumo Final de Energia (CFE) aumentou em 1,6% no último período.

Fontes:

https://megawhat.energy/news/148847/aneel-libera-mais-de-77-mw-de-renovaveis-para-operacao-comercial-no-nordeste https://www.climatempo.com.br/noticia/2023/01/02/balanco-da-matriz-energetica-brasileira-em-2022-8899

Brasil tem chance de despontar em hidrogênio verde em 1ª licitação da Europa

Com a licitação global do primeiro leilão para compra de amônia verde publicada no último mês pelo projeto europeu H2Global, o Brasil tem uma oportunidade concreta de viabilizar projetos de hidrogênio verde, considerando sua matriz menos poluente e o crescimento dos investimentos locais na geração de energia proveniente de fontes renováveis.

Para atender a demanda energética por amônia verde citada no edital, o país conta com novas tecnologias capazes de prover o suprimento por meio do hidrogênio produzido com energia limpa, sendo a AES Brasil uma das empresas com projetos voltados à área.

Ainda de acordo com o edital, o leilão vai comprar amônia verde produzida por países fora da União Europeia, com contratos de compra de dez anos e as primeiras entregas do produto ocorrerão em portos da Holanda, Alemanha ou Bélgica entre o fim de 2024 e início de 2025.

O projeto prevê, além da compra da amônia verde de países potencialmente produtores, a revenda para grandes consumidores. A diferença de preço da comercialização será bancada, inicialmente, pelo governo alemão, no limite de 360 milhões de euros. A expectativa do modelo é que empresas de diferentes segmentos unifiquem suas expertises, que vão desde a geração de energia, fornecimento de equipamentos de eletrólise até a conversão de amônia e o transporte do produto. 

Já do lado dos compradores, são apontadas como principais candidatas as indústrias que podem substituir o combustível fóssil em seus processos produtivos, visando a descarbonização de suas operações. 

Fonte:

https://www.refinitiv.com/pt/blog/market-insights/brasil-tem-chance-de-despontar-em-hidrogenio-verde-em-1a-licitacao-da-europa/#:~:text=O%20lan%C3%A7amento%20oficial%20do%20primeiro,ator%20de%20peso%20na%20transi%C3%A7%C3%A3o

AES Brasil se mantém na carteira do ISE pelo 16º ano consecutivo

Pelo 16º ano consecutivo, a AES Brasil é listada entre as empresas integrantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, da 18ª carteira, que entrou em vigor no dia 2 de janeiro.

O índice representa o comprometimento de empresas de diversos setores no cumprimento das melhores práticas de sustentabilidade, com impacto positivo em todos os seus públicos de interesse. A iniciativa reforça o reconhecimento de projetos e processos benéficos à sociedade e ao meio-ambiente, além da adoção de políticas transparentes de governança corporativa.

Os dezesseis anos seguidos no índice representam, também, uma sólida jornada que tem a sustentabilidade no centro de sua estratégia e cultura. O crescimento das fontes limpas e acessíveis com inovação, o posicionamento sobre mudanças climáticas, as estratégias baseadas na diversidade, equidade e inclusão e uma gestão ética e transparente são apenas alguns dos exemplos para o cumprimento da agenda ESG 2030 da AES Brasil.

Fontes:

https://www.spacemoney.com.br/geral/aes-brasil-aesb3-carteira-do-ise/187899/#:~:text=Pelo%2016%C2%BA%20ano%20consecutivo%2C%20a,vigora%20a%20partir%20de%202023.

https://www.aesbrasil.com.br/pt-br/sustentabilidade

http://iseb3.com.br/carteiras-e-questionarios

Hidrogênio verde: a energia do futuro sustentável

Com impacto na cadeia produtiva, fonte vai além de alternativa de suprimento energético

Com o aquecimento do mercado do hidrogênio verde, aumenta também a demanda pela qualificação da mão-de-obra para trabalhar com o insumo. Buscando cumprir com as metas de redução das emissões de carbono ao redor do mundo, países como Alemanha e Estados Unidos, considerados referências técnicas no mercado em ascensão, podem refletir oportunidades para novas formações profissionais por meio de parcerias e intercâmbios científicos universitários. 

Segundo estudo publicado pela Comerc Eficiência, a tendência de alta demanda de profissionais especializados tanto na cadeia do hidrogênio quanto na da amônia, vem da projeção de crescimento deste mercado de trabalho a partir do aumento da capacidade de eletrólise das novas plantas previstas para instalação no Brasil. A cada 120 MW  de potencial, são previstos 3,4 mil novos empregos gerados, que vão desde a implantação da fábrica de hidrogênio e amônia, adaptação nos complexos eólicos e solares, até a produção e exportação dos novos produtos.

Já em casos de plantas maiores, com capacidade de eletrólise de 2,4 GW, em até dez anos, o número chega a até 25,6 mil novas posições de trabalho. Destes novos empregos, são previstas desde vagas temporárias, diretas e indiretas, até novas posições de gestão. Segundo relatório do IRENA, Agência Internacional para Energias Renováveis, a perspectiva da descarbonização da matriz reflete, ainda, em três vezes mais empregos que a indústria de combustíveis fósseis.

O uso de fontes como o H2V e a amônia como alternativas energéticas favorecem não somente a transição para uma economia de baixo carbono, como, também, a atratividade de novos investimentos e o desenvolvimento sustentável, sobretudo das regiões responsáveis pela produção e exportação das commodities. 

Fonte:

https://valor.globo.com/carreira/noticia/2022/12/22/hidrogenio-verde-cria-oportunidades-de-trabalho.ghtml