Mercado livre de energia

Captura de carbono: Brasil pode se tornar um dos principais descarbonizadores do mundo

A transição energética para fontes limpas proporciona a redução de emissões e demanda um consumo mais consciente com a mesma eficiência. E as organizações comprometidas com a sustentabilidade têm vantagens competitivas no mercado, pois conquistam melhor reputação e transparência nas operações, que geram mais segurança para o investidor, além da fidelização de clientes que compartilham desses valores.  

De acordo com o 1º Relatório Anual de CCS (Captura e Armazenamento de Carbono), o Brasil tem o potencial de capturar mais de 190 milhões de toneladas de carbono por ano, provenientes da geração de energia de fontes fósseis, como petróleo e seus derivados, gás natural e carvão mineral. O potencial de implementação de projetos de captura de carbono no país está concentrado, principalmente, nos setores de energia e indústrias, que são os principais emissores de CO2 no mundo. 

“Embora o marco regulatório que apoia o armazenamento de captura de carbono no Brasil precise avançar, a pressão sobre as empresas internacionais continua, potencialmente reforçando as mesmas iniciativas no nosso país”, explica Thaís Dal Piaz, gerente de Inteligência de Mercado e Produtos da AES Brasil. 

A economia do baixo carbono

O objetivo principal é alcançar a neutralidade climática, por meio da transição energética, do incentivo a práticas de compensação de carbono, da substituição de matéria-prima e de adaptações estruturais para que os países alcancem o chamado Net Zero [abreviação de Net Zero Carbon Emissions], explica Thaís.

Embora muita gente ache que a pauta de mudanças climáticas está relacionada apenas ao meio ambiente, o tema é estratégico também para áreas como economia, tecnologia, comércio internacional, modelo energético e segurança hídrica. 

As pressões da Europa e dos Estados Unidos pela descarbonização e pelos objetivos ESG estão forçando as empresas ao redor do mundo, incluindo as brasileiras, a adotarem uma estratégia de baixo carbono em seu portfólio global. 

As empresas que adotam a agenda de descarbonização podem focar suas ações em dois tipos de benefícios: 

  • Benefícios físicos: As ações que trazem este tipo de benefício são aquelas focadas em diminuir os riscos que a mudança climática traz para as pessoas e o planeta, como elevação dos níveis dos oceanos, catástrofes climáticas e eventos extremos.
  • Benefícios institucionais: Aqui podemos incluir as ações focadas em minimizar os riscos para as transações comerciais em geral, como legislações mais restritivas, imposição de novas taxações e impostos e adoção de tecnologias disruptivas.  

Estratégias de descarbonização 

A descarbonização não se resume à substituição de fontes não renováveis (fósseis, como o petróleo) por energia solar, eólica ou biomassa. Thaís afirma que quaisquer soluções que visem à redução das emissões de gases de efeito estufa – como créditos de carbono, projetos de eficiência energética, hidrogênio verde e biocombustíveis – fazem parte desse processo. Dentre as soluções oferecidas pela AES Brasil, podemos destacar: 

Portfólio 100% renovável 

Investimos constantemente em tecnologia e inovação para fornecer aos nossos clientes energia a partir de fontes limpas. Nosso portfólio é composto por fontes 100% renováveis, sendo 51% da geração proveniente de fontes hídricas, 43% de eólicas e 6% de solares.

Créditos de Carbono

São certificados que comprovam a não emissão de CO2 por um país ou uma empresa. Cada uma tonelada de carbono não emitida na atmosfera equivale a um crédito de carbono. A geração de energia renovável e ações de reflorestamento estão entre os projetos que resultam em créditos de carbono. 

Esses créditos podem ser comercializados no mercado de carbono, regulado ou voluntário, e são um importante mecanismo para auxiliar empresas que têm metas de redução da emissão de gases poluentes. 

Em 2022, a AES Brasil iniciou a comercialização de créditos de carbono: foram mais de 465 mil créditos oriundos de fontes eólicas, lastreados nos Complexos Eólicos Mandacaru e Salinas.

Certificados de energia renovável

Comprovam o consumo de energia por fonte renovável, demonstrando o compromisso com o meio ambiente diante de importantes plataformas globais de certificação em sustentabilidade.No Brasil, são comercializados os Certificados Internacionais de Energia Renovável – também chamados I-RECs, do inglês “International Renewable Energy Certificate” – e o REC Brazil. Para os nossos clientes, também oferecemos o REC AES. Compare os tipos de certificados e saiba qual deles é ideal para sua empresa.

Nordeste: o pólo de produção de energia limpa do país

O Nordeste é o grande responsável pela geração eólica e solar fotovoltaica do país. A capacidade instalada da região, de 28,3 gigawatts (GW), representa 82,6% da energia solar e eólica nacional. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente, a região concentra outros 76,2 GW de capacidade de geração eólica e solar já outorgada pela agência – ou seja, projetos autorizados, mas que ainda não possuem suas instalações confirmadas pelas empresas de energia.

A AES Brasil tem presença marcante no Nordeste e conta com uma equipe especializada, que busca entender o negócio das empresas locais e oferecer serviços customizados de acordo com a necessidade do cliente, das grandes indústrias aos consumidores menores. Há também alto interesse da companhia em contribuir para o desenvolvimento social e econômico dessa região do país.

Mas o potencial nordestino é ainda maior. Os estados da região somam 10 GW em projetos em fase de construção e 79,7% das novas instalações programadas para entrarem em operação no país, ainda segundo dados da Aneel. Esse cenário irá garantir ao Nordeste a hegemonia eólica e solar para a próxima década. Fatores naturais colocam a região na vanguarda da transição energética: 

  • Condições climáticas, com ventos intensos e constantes e altos níveis de radiação solar; 
  • Extensas áreas de terras propícias para a instalação de parques solares e eólicos, o que torna a energia renovável produzida no Nordeste uma das mais baratas do mundo;
  • Linhas de financiamento específicas que facilitam os investimentos na região. 

“Há uma complementaridade entre as fontes que ajuda a garantir a segurança do sistema elétrico. Com a característica da redução das chuvas no segundo semestre do ano, período seco do sistema, temos normalmente uma produção hidrelétrica menor, e é justamente neste período que os ventos são mais intensos, compensando com maior produção de energia eólica. Além disso, o Nordeste é conhecido por seus longos períodos de sol, apresentando um dos maiores índices de radiação solar do país, o que o torna um local de grande potencial”, aponta Almir Rogério Costa Sassaron, gerente de Planejamento Energético da AES Brasil.

Outros fatores que têm influenciado a expansão do Nordeste no setor são a queda significativa no custo de instalação de projetos de energia renovável nos últimos anos e o avanço da tecnologia de painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas, explica Francisco Ricardo da Silva Pinto Filho, gerente de Projetos Renováveis da AES Brasil.

Mas não só. “Considerando que a energia elétrica representa grande parte do custo da eletrólise, o Nordeste brasileiro tem uma grande vantagem competitiva na produção de hidrogênio verde, pois tem uma das energias renováveis mais baratas do mundo e uma infraestrutura portuária propícia à exportação”, explica Francisco. A AES Brasil vê o hidrogênio como uma importante ferramenta para a descarbonização das operações de grandes indústrias como mineração, aviação e transporte.

Atenta à essa oportunidade, além dos investimentos em energia eólica, em 2022 a AES Brasil firmou um pré-contrato com o Complexo de Pecém, no Ceará, para um estudo de viabilidade da construção de uma planta com capacidade instalada inicial de produção de até 2 GW de hidrogênio verde e de até 800 mil toneladas de amônia verde por ano. 

Ativos da AES Brasil no Nordeste

A AES Brasil acredita no potencial do Nordeste para a geração de energia limpa e investimos na região como parte de nossa estratégia de ampliação do portfólio em ativos solares e eólicos. Já possuímos cinco complexos eólicos em operação: 

  • Ventus (RN)
  • Alto do Sertão II (BA)
  • Salinas e Mandacaru (CE)
  • Ventos do Araripe (PI)
  • Caetés (PE)

Temos ainda dois ativos em construção: os complexos eólicos Tucano (BA) e Cajuína (RN), que, juntos, terão capacidade instalada de 1 GW. Mantemos mais 272 MW de projetos solares em fase de desenvolvimento, localizados próximos aos parques de Cajuína, Tucano e Alto Sertão II, com o objetivo de hibridização e aproveitamento de sinergias operacionais.

Abertura do Mercado Livre e “Open Energy”: a oportunidade começa nos dados

O setor de energia elétrica passou por uma transformação com a abertura do mercado livre e a chegada da open energy. A possibilidade de as empresas escolherem seus fornecedores de energia e negociarem preços livremente se tornou um grande benefício para o segmento. 

Além disso, a open energy, que permite o controle mais preciso do consumo de energia em tempo real, é vista como uma solução importante aos clientes, que hoje não contam com essa exatidão e previsibilidade baseada em dados. 

A portabilidade dos dados também é outro destaque dessa mudança no setor energético: com ela, é possível transferir informações entre diferentes sistemas de gestão de energia elétrica, permitindo uma visão mais ampla e integrada da situação energética das empresas. Como todo cenário baseado em tecnologia, o uso dos dados possibilita decisões mais precisas e eficientes em relação ao consumo de energia.

A concorrência e a inovação também são essenciais para a melhoria do setor elétrico. As empresas que souberem aproveitar as oportunidades que surgiram com a abertura do mercado livre e o uso da open energy estarão em vantagem competitiva em relação àquelas que não se adaptarem às mudanças já em andamento.

Por isso, a abertura do mercado livre e a chegada da open energy vieram para transformar de vez o setor energético, oferecendo às empresas a possibilidade de escolher seus fornecedores de energia elétrica e de negociarem preços livremente. A portabilidade dos dados e a transferência de informações entre diferentes sistemas de gestão de energia elétrica proporciona uma visão mais ampla e integrada da situação energética das empresas, garantindo diferenciais competitivos em termos de gestão.

A era da evolução energética

A matriz energética global está passando por uma transformação significativa impulsionada pela tecnologia e a busca por alternativas mais limpas e eficientes. 

A substituição das fontes fósseis pelas fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, tem sido uma das principais mudanças. As fontes são consideradas limpas por suas vantagens, como menor impacto ambiental e independência de combustíveis fósseis. 

Além disso, as inovações tecnológicas na área de armazenamento de energia, como as baterias de íon-lítio, estão acelerando ainda mais a adoção das fontes renováveis e tornando-as cada vez mais atraentes. Essas tecnologias, por sua vez, permitem o armazenamento da energia gerada em momentos em que a demanda é baixa para ser utilizada em períodos de alta. 

Para acompanhar essas mudanças, que estão apenas começando, é fundamental que a indústria de energia se adapte e inove para garantir um suprimento energético confiável, ao mesmo tempo em que se reduz o impacto ambiental e com emissões poluentes.

AES Brasil realiza projeto de inclusão produtiva e geração de renda em Botelhos

Alinhada a sua estratégia de sustentabilidade, a AES Brasil está promovendo um projeto de inclusão produtiva e geração de renda em Botelhos-MG.

A iniciativa visa oferecer capacitação técnica e auxiliar na comercialização de produtos feitos por mulheres em situação de vulnerabilidade social na cidade. Por meio deste projeto, as participantes recebem treinamentos para produzir e vender artesanatos, como bolsas, panos de prato e tapetes. Além disso, a AES Brasil oferece suporte para a divulgação dos produtos e até mesmo para a criação de uma marca própria.

O objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todas as mulheres e suas famílias, proporcionando uma fonte de renda e aumentando sua autoestima por meio do empreendedorismo. O projeto já beneficiou diversas famílias e segue em expansão na cidade.

ANEEL registra mais de 3,1 GW em pedidos de outorga para eólicas e solares

De acordo com publicação da primeira quinzena de maio de 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) recebeu mais de 31 GW em pedidos de outorga para projetos de energia eólica e solar. 

Feitos no âmbito do leilão A-6, as solicitações têm como objetivo contratar projetos de geração de energia elétrica para operação a partir de 2026. Os dados da publicação apontam que os projetos fotovoltaicos somaram 27,8 GW, enquanto os projetos eólicos totalizaram 3,3 GW. Já em relação às localidades para implantação dos projetos, a região Nordeste liderou em número de pedidos, com 19,7 GW.

O resultado reforça o crescimento contínuo da energia renovável no país, além de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira e a redução das emissões de gases poluentes. O leilão está previsto para acontecer em setembro deste ano.

Hidrogênio: as oportunidades para o transporte rodoviário no Brasil

Recentemente, o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou um plano para promover a produção e uso do hidrogênio no Brasil, que contará com a criação de incentivos fiscais e de estudos para identificar as melhores formas de utilização desse combustível renovável. 

Uma das principais vantagens do uso do hidrogênio no transporte de cargas rodoviário é a redução das emissões de gases poluentes, além de contribuir para a sustentabilidade do setor de transporte. No entanto, a falta de infraestrutura para produção, armazenamento e distribuição do produto ainda é um dos principais desafios na adoção do hidrogênio como fonte de energia. 

Para viabilizar o uso do combustível em larga escala, será necessário investir em uma rede de abastecimento adequada, somado à necessidade de redução de seu custo, que ainda é elevado se comparado com os combustíveis fósseis.

Diante desses desafios, as iniciativas em pesquisa e desenvolvimento visam escalar a produção de hidrogênio limpo. Com o aumento da demanda global por H2V, o objetivo é abastecer veículos e iniciar exportações e acompanhar a tendência global, em que é previsto que os preços caiam à medida que a produção em larga escala se torne mais comum, posicionando o hidrogênio como de fato uma alternativa viável.

Mercado Livre: consumo de energia cresce 10,7% em 12 meses

De acordo com a Abraceel, o consumo de energia no Mercado Livre aumentou em 10,7% entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023. De acordo com o Boletim da Energia Livre, publicado pela Associação, o consumo do último mês chegou a 26.969 MW médios, já suficientes para abastecer todas as residências e comércios brasileiros, caso os consumidores do mercado cativo já pudessem escolher seu fornecedor. 

Já em unidades consumidoras, o Mercado Livre cresceu 17% no mesmo período, somando mais 4.609 UCs, o que resultou em 32.142 unidades consumidoras no Ambiente de Contratação Livre (ACL), agrupadas em 11.265 consumidores. Nesse dado, cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia.

Ainda segundo o boletim publicado, o custo da energia, que compõe a tarifa elétrica, foi de R$ 278/MWh no mercado regulado, frente a R$ 100/MWh no ambiente livre, chegando a 64% de diferença entre ambos. O Mercado Livre se consolidou, também, como indutor das energias renováveis, com destaque para a absorção de 47% da energia gerada por eólicas e 53% por solares centralizadas. Ao todo, o mercado absorveu 53% da geração de energia consolidada de fontes renováveis, impulsionando a transição energética do país em larga escala. 

O ritmo de crescimento ACL reforça a crescente quantidade de consumidores habilitados a negociar livremente a compra de energia junto a qualquer fornecedor, comercializador ou gerador. Entre os fatores que justificam a expansão recente, estão os melhores preços oferecidos em relação ao mercado regulado, criação de novos produtos para consumidores livres e a expansão da contratação de usinas renováveis para abastecimento deste mercado. 

O ACL atualmente já responde por 40% da demanda nacional de energia,  mesmo com volume menor de consumidores, quando comparado aos 88 milhões do mercado cativo. 

A partir de 2024, com o impulso para estabelecimentos como padarias e pequenos comércios, espera-se um novo aumento na migração de consumidores para o Mercado Livre de energia, preparando, também, o país para um possível futuro cenário de migração dos demais clientes a partir de 2026. 

Fontes:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53245958/mercado-livre-consumo-de-energia-cresce-107-em-12-meses

https://www.bol.uol.com.br/noticias/2023/05/02/mercado-livre-de-energia-salta-30-no-1-tri-e-se-prepara-para-aceleracao-em-2024-diz-ccee.htm

I-RECs: Aumente a economia e competitividade do seu negócio

Os Certificados de Energia Renovável (REC) são uma ferramenta importante para todas as empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono. Os I-RECs atestam o consumo de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis e cada certificado representa 1MWh de energia consumida.

Na prática, isso significa que sua empresa, independentemente de seu porte, pode comprar os I-RECs da AES Brasil, aumentando a competitividade do seu negócio e com todos os benefícios econômicos, sociais e ambientais envolvidos na geração de energia renovável.

Uma das principais vantagens é que esses certificados podem ser utilizados para abater as emissões indiretas pelo consumo de energia do Inventário de Emissões de GEE no Programa Brasileiro GHG Protocol, sendo assim, não só comprovam a redução de emissões de gás carbônico, mas também melhoram seus indicadores em programas como o Carbon Disclosure Program (CDP), o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Dow Jones Sustainability Index (DJSI).

Porta de entrada da sustentabilidade de sua empresa

Com aceitação internacional, empresas que atuam em diferentes países podem ter um padrão único e confiável para comprovar o uso de energia renovável em suas operações. Assim, o I-REC pode ser uma forma de aumentar a credibilidade das organizações e fortalecer sua reputação sobre a sua estratégia de sustentabilidade.

Seja a partir da comprovação do uso de energia renovável ou do incentivo à produção de energia limpa, as empresas que adquirem o certificado obtêm vantagens e diferenciais competitivos com a sua produção cada vez mais alinhada às tendências mundiais de uma economia de baixo carbono.

Capacidade de geração de energia eólica deve bater recorde no Brasil neste ano

Capacidade de geração de energia eólica deve bater recorde no Brasil neste ano

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a energia eólica responde, atualmente, por 10% de toda a energia produzida no Brasil. Ao todo, o país registrou, até fevereiro de 2023, 890 parques eólicos, somando 25,04 GW de capacidade instalada em operação comercial, o que beneficia diretamente 108,7 milhões de brasileiros. Deste total, 85% estão na região nordeste. 

Para ainda este ano, a perspectiva é de seguir o crescimento: vindo de um recorde de 4 GW instalados em 2022, a associação prevê que, até dezembro de 2023, o país chegará aos 29 GW em termos de potência. Além da perspectiva otimista para 2023, as projeções da instituição também indicam que, até 2028, o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada em energia eólica, ampliando ainda mais a geração de energia renovável. Hoje, a eólica já supre 20% da demanda que o país precisa. 

Já em relação ao impacto social, a ABEEólica também prevê que o setor de geração eólica deve gerar mais de 300 mil empregos diretos até 2030. Atualmente, o Produto Interno Bruto (PIB) das cidades do Nordeste onde os parques eólicos já chegaram cresceu em 21%, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aumentou em 20%. Outro dado significativo é o estudo da associação publicado em 2022, que avaliou que, a cada real investido em energia eólica, são devolvidos R$2,9 para a economia.