Mercado livre de energia

Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

Para o dia a dia, não é necessário ser expert sobre as taxas ou tarifas envolvidas na conta de energia. Mas, considerando que o consumo de energia tenha tamanha relevância de custos tanto na vida pessoal quanto nos negócios, vale a pena entender um pouco sobre o quê, de fato, estamos pagando em cada fatura da conta de luz.

Inclusive, se você possui uma empresa, esse melhor entendimento pode ajudar a tomar decisões mais assertivas quanto à gestão e aquisição de energia para o que o seu empreendimento precisa.

Então vamos lá, voltando às taxas. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os tributos e encargos setoriais representam mais de 40% da conta de energia, enquanto cerca de 60% são com os custos essenciais para a geração, a transmissão e a distribuição de energia, até chegar aos consumidores.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Acende Brasil e pela PwC, divulgado em agosto de 2020 e antecipado ao jornal Valor, 47,3% da receita bruta operacional das empresas do setor elétrico foi destinada para pagamentos de impostos e contas de fundos setoriais no ano de 2019. Desses, os tributos para o consumo – ICMS, PIS, Cofins e ISS – representaram 31,1% dos custos

O que são os encargos?

Os encargos setoriais são taxas determinadas por leis para viabilizar políticas públicas no setor elétrico. Assim como os tributos, os encargos não são criados pela ANEEL e seus recolhimentos devem ser feitos pelas distribuidoras de energia, por meio da conta de luz, e repassados aos cofres públicos.

Estes são os principais encargos cobrados: 

  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): a taxa é destinada para viabilizar a expansão de energia pelo País, incluindo regiões isoladas, e também a dar desconto para a população de baixa renda;
  • Encargos dos Serviços do Sistema (ESS): é destinado à manutenção das condições de geração e transmissão de energia pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), envolvendo os custos com manutenção e custos adicionais de segurança do sistema para suprimento e prevenção de problemas energéticos;
  • Encarga de Energia de Reserva (EER): criada para cobrir os custos de contratação de energia de reserva
  • Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): foi criado em 2002 e com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas, solar e biomassa;
  • Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE): essa é destinada para os custeios de ANEEL de acordo com as suas atividades;
  • Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e Programa de Eficiência Energética (P&D/PEE): reservada a promoção de fundos de pesquisas científicas, tecnológicas e sustentáveis;
  • Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): destinada a compensar financeiramente a União, estados e municípios pelo uso de água e terra para instalação de usinas de energia.
  • Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): financia os custos do ONS, que coordena e controla a operação das geradoras e transmissoras de energia elétrica.

E os tributos?

Esses são os impostos obrigatórios determinados por lei, não regulados pela ANEEL, e cobrados pelos governos federal, estadual e municipal. São eles:

  • Contribuição para Iluminação Pública (CIP): reservada para a manutenção de postes e as lâmpadas dos municípios.
  • Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): são tributos embutidos nos preços de bens e serviços e, além de estarem presentes nas contas de luz, também estão nas de água e telefone. 

A tarifa de energia elétrica

A tarifa de energia elétrica contempla custos de todos os processos dedicados para a geração, distribuição e comercialização da energia, incluindo valores de investimentos e operações técnicas. A taxa é regulamentada pela ANEEL e os valores são divulgados todos os meses nas faturas das contas de luz.

Esses valores precisam ser definidos de modo que atendam requisitos, como garantia de um bom atendimento e fornecimento de energia, custos operacionais, investimento em expansão de capacidade, entre outros itens.

Dessa forma, para a aquisição de energia elétrica, osvalores são decorrentes da contratação de montantes de energia por meio de leilões regulados, realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a entidade responsável por todas as negociações do mercado de energia.

Já para transmissão e distribuição de energia, os custos estão relacionados a todo transporte da energia até chegar ao consumidor.

O fator de grande importância para o cálculo são as bandeiras tarifárias, que visam equilibrar o custo sazonal de geração de energia, de acordo com a época do ano, disponibilidade hídrica, acionamento de usinas térmicas, entre outros agentes, e repassando os custos aos consumidores.

O uso das cores foi criado para sinalizar aos consumidores sobre quando as contas de energia terão algum acréscimo ou não de custos, de acordo com as condições de geração de energia no País.

Entenda o significado de cada uma das cores das bandeiras tarifárias de acordo com as informações da ANEEL.

As tarifas binômias

Pois é, o assunto “tarifas” nas contas de energia é extenso e tem mais alguns aspectos envolvidos. Um deles é a tarifa binômia.

Ela foi estabelecida pela ANEEL e é direcionada aos consumidores de média e alta tensão, classificados como Grupo A, englobando indústrias, comércios de médio e grande porte, entre outros estabelecimentos que consomem grande quantidade de energia. Já o Grupo B, que são os consumidores de baixa tensão, dentre eles as residências e pequenos estabelecimentos, não pagam a taxa binômia.

Essa cobrança é específica pela demanda contratada — que é a demanda de potência ativa medida em kW (quilowatt) e que precisa ser disponibilizada pelas distribuidoras, conforme valor e período de vigência fixados —, e o consumo, que é a quantidade de energia efetivamente utilizada e medida em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora).

Com isso, esses consumidores do Grupo A pagam tarifas específicas para o seu tipo de consumo e demanda e, por usarem mais energia, pagam também um valor maior.

Vale lembrar que as tarifas binômias não são cobradas no mercado livre de energia, ambiente no qual os consumidores escolhem de onde querem comprar energia, negocia volumes, preços e prazos e podem atingir uma economia de mais de 30% dos gastos de energia.

Se já conhece mas ainda quer saber mais, a AES Brasil oferece todo o suporte necessário para um diagnóstico preciso do perfil de consumo do seu negócio.

Se ainda não conhece o mercado livre de energia, a AES Brasil assessora em todo processo de migração para essa modalidade.


Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/tarifa-de-energia-eletrica/
https://esferaenergia.com.br/blog/o-que-tarifa-binomia/
https://esferaenergia.com.br/blog/encargos-servicos-sistema/
https://esferaenergia.com.br/blog/demanda-energia/

Eficiência energética e perda energética. O que você precisa saber

Como melhorar a eficiência energética e evitar a perda energética?

Quando a energia elétrica que chega aos consumidores, como residências, comércios, indústrias, não é totalmente aproveitada, ocorrem as chamadas perdas energéticas, ou seja, o não aproveitamento completo para consumo e, consequentemente, gastos extras com energia.Considerando a grande parcela de gastos que a energia elétrica representa nas empresas, que pode chegar até 40% dos custos de produção, é essencial evitar estas as perdas. Esse é um dos passos indispensáveis para realizar uma boa eficiência energética em seu negócio, aproveitando da melhor forma possível a energia adquirida.

Dentre os principais motivos das perdas energéticas nas empresas estão o uso desnecessário de alguns equipamentos, máquinas com manutenção atrasada, mal uso dos sistemas de ar condicionado, instalações elétricas inadequadas, dentre outros fatores. Mas, com algumas iniciativas e melhorias, é possível evitar as perdas energéticas e contribuir para a melhor eficiência energética do seu negócio. Confira algumas dicas.

Faça um diagnóstico energético da empresa

Que tal começar com um bom diagnóstico do consumo de energia na empresa? Na realidade, fazer um diagnóstico energético é uma das medidas mais decisivas para a adquirir a eficiência energética. Isso porque, além da possibilidade de localizar possíveis perdas energéticas e, com isso, poder propor soluções, você terá em mãos um mapeamento detalhado sobre o perfil de consumo da empresa, o que pode auxiliar a pensar em uma estratégia muito mais robusta de previsão de gastos com energia.

Quem entra como aliado nessa história é o mercado livre de energia. Sua empresa já faz parte? Se ainda, nós daremos a dica-chave para conhecer quais vantagens podem ser obtidas. Acompanhe neste artigo!

Faça revisões preventivas

A revisão periódica de todo o sistema elétrico deve ser uma prática para todo tipo de instalação, seja residencial, comercial ou industrial. É importante que toda empresa tenha um planejamento específico para essa revisão, que costuma avaliar condições, como dos circuitos, quadros elétricos, tomadas, entre outros componentes.

Por meio da revisão, uma das medidas que podem ser aplicadas é a substituição de alguns itens por produtos mais novos, os quais, por sua vez, apresentam menores índices de perdas.

Invista na manutenção dos equipamentos

Quando as máquinas não estão em suas melhores condições, é muito provável que uma das consequências desse problema seja o aumento dos gastos com energia.

Os equipamentos têm seu tempo útil de vida. Dependendo do tipo, não há muito o que ser feito além de ser substituído. É o caso de grande parte dos sistemas frigoríficos que costumam representar uma parcela alta nos gastos e, com o passar dos anos, a melhor saída é, possivelmente, substituí-los. Por isso, para algumas empresas, a forma mais eficiente de se evitar gastos extras com energia é por meio da troca periódica de equipamentos

Já no caso de maquinários mais robustos, como os industriais, a situação pode ser diferente e quem entra em jogo é o bom trabalho da área de manutenção da empresa

Nesses casos, vale investir em uma boa manutenção preventiva, ou ainda na manutenção preditiva, especialidade que, dentre outras funções, faz previsão de quando uma máquina provavelmente apresentará falhas ou defeito, e que costuma ser realizada em alguns setores industriais, bem como hospitais, grandes laboratórios ou centros de tecnologias.

Ajuste as máquinas para a real demanda

Além das máquinas em boas condições, o ajuste para a demanda que precisa também conta, especialmente no caso de motores elétricos.

Evite motores superdimensionados e ajuste sempre a potência e a velocidade necessárias para as cargas atuais. Mantenha os motores sempre desligados quando não estiverem em operação e avalie um investimento em comandos eletrônicos, que podem ajustar a velocidade das máquinas.

Atenção com o uso de ar-condicionado

O ar-condicionado é essencial para as mais diversas instalações e sua manutenção é indispensável, ainda mais em tempos de pandemia, que exige tratamentos específicos para limpeza e prevenção de disseminação de vírus.

Além do fator saúde, os cuidados com o ar-condicionado também devem ser pensados para evitar o desperdício de energia. Entre as condições que devem ser analisadas estão a limpeza de filtros, o funcionamento do compressor e possíveis vazamento de fluido de refrigeração.

Outra condição importante é verificar se o BTU está abaixo ou acima da quantidade necessária para o ambiente.

A prevenção de perda energética também envolve um bom planejamento de iluminação e também a manutenção adequada de transformadores e geradores.

Para evitar ao máximo as perdas energéticas, o ideal para uma empresa é contar uma área própria para gestão de eficiência energética, ou ainda contratar um serviço especializado nesse assunto.

Já pensou nisso para o seu negócio? Uma boa dica de assessoria para a gestão da energia é a oferecida pela AES Brasil, uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia do mundo e referência nacional em fontes renováveis.

Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/perdas-energeticas/

https://www.mckinsey.com/business-functions/operations/our-insights/manufacturing-analytics-unleashes-productivity-and-profitability/pt-BR#

https://omsengenharia.com.br/blog/eficiencia-energetica-na-industria/ https://www.aecweb.com.br/revista/materias/revisao-de-instalacoes-eletricas-reduz-consumo-de-energia/11252

Afinal, como comprar energia no mercado livre?

Um número cada vez maior de empresas está descobrindo as vantagens de ingressar no mercado livre de energia elétrica, revelando que essa é uma tendência que veio para ficar.

Atualmente, o mercado livre representa mais de 30% de toda a energia elétrica no Brasil, de acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Porém, ele pode se tornar ainda mais predominante caso algumas propostas de mudanças de regulamentações avancem para aprovação.

Isso porque, hoje, apenas empresas, e cuja demanda seja superior a 500 kW, podem adquirir energia por meio do mercado livre, ambiente pelo qual consumidor e vendedor de energia negociam diretamente preços, volume, prazos, entre outros aspectos.

No entanto, uma das propostas de flexibilização dessas condições está em tramitação no Congresso Nacional, que é o projeto de lei PL 412/2021. Caso seja aprovado, o mercado livre de energia elétrica estará disponível para todos os consumidores, inclusive para os residenciais.

Mesmo ainda não acessível para todos, essa modalidade de contratação de energia já é uma realidade possível para empresas de pequeno e médio porte, sejam dos segmentos de indústria, comércio e serviços. Seria o caso da sua empresa? E caso opte por migrar para o mercado livre, sabe como a compra é feita?

Vamos explicar melhor por aqui, acompanhe.

Perfil de consumidor

O segmento de mercado onde as compras e vendas de energia elétrica são realizadas é chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Por meio do mercado livre, você tem a liberdade para negociar preços, volumes e prazos de acordo com o que a sua empresa realmente precisa.

Existem dois perfis de consumidores que podem migrar e fazer a compra de energia pelo mercado livre. São estes:

Consumidor Especial

Deve possuir demanda mínima de 500 kW e máxima de 1.500 kW. No caso desses clientes, eles deverão comprar energia elétrica de fontes incentivadas, que são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

Consumidor Livre

Deve possuir demanda mínima de 1.500 kW. Nesse caso, o cliente tem autonomia de escolha do fornecedor de energia elétrica.

Existe também uma opção para empresas com demanda inferior de 500 kW de realizar uma comunhão e, assim, se tornar consumidora no mercado livre de energia. Nesse caso, precisa ser feito com empresas de mesmo CNPJ e alocadas em um mesmo submercado ou também por empresas vizinhas.

Outro aspecto importante é entender o perfil de consumo do seu negócio para evitar déficit ou superávit de consumo de energia, e, assim, otimizar da melhor forma os custos com energia. Para isso, é importante contar com um serviço especializado de assessoria para dar todo o auxílio necessário e, assim, assegurar a escolha correta de produto. Confira até o final do texto que vamos explicar como chegar até essa assessoria!

Onde a compra é feita

As negociações de compra e venda de energia elétrica registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os envolvidos nas negociações, ou seja, consumidores, comercializadores, geradores, autoprodutores e importadores, são cadastrados como agentes na CCEE. No caso específico do consumidor, ele pode ser um agente ou representado por um Comercializador Varejista, que representa vários clientes.

De quem comprar?

No mercado livre de energia, de acordo com os perfis de Consumidor Livre ou Consumidor Especial, você pode comprar a energia diretamente das geradoras, assim como das comercializadoras, que são empresas regulamentadas pela Aneel para tal função. As comercializadoras podem adquirir energia para venda por mais de um fornecedor e devem gerir riscos de volume e preço para os seus clientes.

Na hora de comprar

Entendendo a fundo o perfil de consumo do seu negócio, é preciso avaliar também o tipo de contrato que é mais adequado para o que a sua empresa precisa.

Se o objetivo é garantir maior previsibilidade de gastos, sem riscos de sofrer variações de despesas, o ideal é fazer um contrato a longo prazo junto à empresa fornecedora de energia. Mas, se você acredita que o seu negócio está preparado para lidar com variações, aproveitando mais oportunidades de quedas de preço, é possível fazer um contrato com prazos menores. Mais uma vez, vale reforçar a importância de se estudar as condições da sua empresa para, assim, escolher a melhor forma de contrato para o que precisa.

E como comprar com mais assertividade?

O mercado livre de energia é complexo, mas não significa que você precisa ser um perito no assunto para aproveitar os benefícios.

Para quem pretende migrar para o mercado livre e contar com uma gestão eficiente dessa demanda, a melhor saída é contratar uma assessoria especializada, como o Energia +. Ela é a plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse processo de migração e ainda auxilia no processo de compra, apontando os melhores caminhos de acordo com cada cliente.

Agora, para quem já faz parte do mercado livre de energia e está em busca de uma boa assessoria, também vale a pena fazer um orçamento com a AES Brasil. Peça agora mesmo uma proposta de cotação por aqui.


Fontes: https://esferaenergia.com.br/blog/como-comprar-energia-no-mercado-livre/

https://www.alemdaenergia.com.br/ampliacao-do-acesso-ao-ambiente-livre-de-energia/

https://www.mercadolivredeenergia.com.br/noticias/tendencias-para-a-abertura-do-mercado-de-energia/

Quais mudanças são necessárias ao entrar no mercado livre de energia?

Se você já fez as devidas pesquisas, analisou possibilidades e condições necessárias e optou efetivamente pela migração para o mercado livre de energia elétrica, saiba primeiramente: você fez uma ótima escolha! Agora, é importante conhecer quais serão os próximos passos para, finalmente, usufruir dos benefícios dessa modalidade de consumo de energia.

Mas antes de dar sequência nesse processo, é essencial ter uma previsão de consumo da sua empresa de forma bem estudada. Esse detalhe é indispensável porque, diferentemente do mercado regulado de energia, no qual é feito uma medição final do quanto cada estabelecimento consumiu de energia, no mercado livre é necessário ter uma previsão do quanto a empresa precisará de energia, pois você contrata previamente.

Por isso é tão importante ter uma avaliação do histórico de gastos do seu negócio, bem como uma previsão de consumo, caso tenha planos de crescimento. Essa avaliação, inclusive, pode ser feita pela própria empresa de energia contratada para realizar a migração.

O primeiro passo de fato para o processo de migração é realizar a chamada “carta denúncia”, que é o pedido oficial de migração para o mercado livre de energia e que deve ser encaminhado à distribuidora local de energia. Esse pedido precisa ser feito 180 dias antes do vencimento do contrato atual com a distribuidora. Nesse caso, a empresa que te auxiliará na migração do seu negócio também vai te ajudar com esse trâmite, não se preocupe.

O próximo passo é a Adequação do Sistema de Medição para Faturamento (SMF), que pode contemplar a mudança estrutural ou alterações no sistema de medição de energia do estabelecimento. Isso deve ocorrer porque o modelo utilizado pelo consumidor livre é diferente do que é usado no mercado regulado. Entenda como deverá ser feita essa adequação:

1- O que é a mudança no sistema de medição:

A adequação dos medidores deve seguir o padrão especificado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que solicita a conexão de dados entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o seu medidor.

Após a denúncia do contrato a distribuidora local irá realizar uma vistoria na sua cabine de medição, e determinar quais os itens deverão ser substituídos ou alterados.

Essa alteração física pode incluir ajustes nas estruturas de eletrodutos, cabeamento e outros equipamentos necessários. De modo geral, são mudanças pequenas, ou seja, você não verá grandes alterações estruturais no estabelecimento. Mas são essenciais e devem ser feitas com rigor para garantir o correto fornecimento e faturamento da nova forma que a sua empresa irá consumir energia.

2 – Qual é o valor investido para essa modificação?

Esse valor pode variar um pouco de acordo com a empresa contratada que fará essa alteração, sua região e o tipo de serviço necessário a ser feito. A AES Brasil, por exemplo, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País também o auxilia durante o processo de migração ao Mercado Livre de Energia, recomenda algumas empresas para esse serviço de adequação física, cujo investimento para a mudança pode variar de 5 mil a 30 mil reais.

É importante ressaltar que essas alterações não são opções, pois são exigidas por meio de regras.

3 – Normas a seguir

Cada distribuidora local de energia possui um padrão específico para dar andamento ao processo de migração e adequação. Portanto, é necessário obter todas as informações e seguir o escopo que ela determina. Após a aprovação do pedido, as distribuidoras costumam disponibilizar um material com todas as orientações. Elas também acompanham o processo de mudança para garantir que sigam o padrão pedido.

4 – Fiscalização

Após o pedido de migração e registro pela concessionária local, a área responsável pelas medições realiza uma inspeção nas instalações da empresa. Nesse momento, ela pode, inclusive, indicar ajustes necessários. Após os serviços serem realizados, a distribuidora local realizará uma nova vistoria para confirmar se a regulação foi atendida.

5 – Finalmente, a migração para mercado livre de energia

Após a conclusão de todas as etapas legais, comerciais e adaptações físicas da empresa que pediu a migração para o mercado livre de energia, a distribuidora local conclui o cadastro do ponto de medição do seu negócio na CCEE. Agora sim a empresa está ingressa no mercado livre de energia e pode, finalmente, receber energia de acordo com a nova modalidade de compra escolhida.

6 – Gestão correta da energia

Com a autonomia adquirida para comprar a energia da sua empresa, é preciso estar atento para saber comprar da melhor forma. Como mencionado no início do texto, além da importância de ter um estudo aprofundado sobre a demanda de energia que o seu negócio exige, a compra precisa ser muito bem adequada.

7 – Migre para o mercado livre com o Energia+

Quando a empresa migra para o mercado livre de energia, ela tem a opção de ser um Agente na Câmara de Comercialização de Energia ou ser representada na Câmara por meio de um Comercializador Varejista. A primeira opção envolve mais responsabilidades e é mais indicada para companhias de grande porte que já possuem experiência no mercado livre de energia. Já a segunda opção é mais indicada para quem está buscando mais facilidade aliada à economia e está iniciando essa nova fase de adquirir energia.

Por isso, a melhor saída para migrar para o mercado livre de energia sem dores de cabeça é, além de optar por um Comercializador Varejista, contar com um bom serviço de assessoria, contemplando um levantamento detalhado de consumo de energia da empresa e o suporte necessário para cumprir com todas as etapas da migração.

E para obter toda essa assessoria necessária e ainda de forma totalmente online, migre com o Energia+, o e-commerce da AES Brasil. Lá, você encontrará todas as informações necessárias e ainda poderá fazer uma simulação de como fazer a migração. Clique aqui para conferir e saiba mais!

Fontes: www.energiaarion.com.br; www.enelenergialivre.com.br; www.mercadolivredeenergia.com.br

8 dicas para economizar energia em supermercados

Economizar energia elétrica é fundamental para qualquer negócio. Hoje, a energia representa o segundo maior custo dos supermercados, segundo pesquisa da SBVC, Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, ficando atrás apenas dos gastos com mão de obra. Por isso, é tão importante reduzir os custos com energia elétrica de maneira sustentável, afinal, quem trabalha com supermercado sabe que cada centavo conta.

Foi pensando nisso, nós elaboramos um ebook com oito dicas que ajudarão os empreendedores do ramo de supermercados a otimizarem ainda mais seus custos.

Baixe nosso ebook e descubra 8 dicas para reduzir os custos de energia em supermercados

Se você é da industria ou comércio e precisa urgente reduzir os custos, poderá também fazer uma simulação em poucos passos e descobrir como economizar no consumo de energia elétrica pode ser simples.

Como reduzir a conta de luz da minha empresa?

Pensar em soluções para reduzir o consumo de energia elétrica em uma empresa é uma das medidas mais essenciais para qualquer negócio. Sim, saber como reduzir a conta de luz já não é um interesse exclusivo do setor doméstico a muito tempo.

Entre os setores que mais consomem energia no País, além de grandes indústrias como a automobilística e metalúrgica, encontram-se também os segmentos de hospitais, hotéis, shopping centers e alimentos em geral, como supermercados, bares e restaurantes – estes últimos especialmente devido ao uso massivo de refrigeradores, ar-condicionado e iluminação.

As melhores soluções de como economizar energia vão desde medidas simples até mudanças significativas de estrutura e gestão. Confira 5 dicas:

1 – Troque equipamentos

Normalmente, os equipamentos mais antigos gastam mais energia tanto naturalmente, assim como devido a alguma falha que faz com que a máquina “exija” mais energia. Faça um bom levantamento das condições dos seus equipamentos, pesquise quais versões mais novas estão no mercado e, se for possível, faça essa troca como um bom investimento para a médio e longo prazo. Outra recomendação bastante eficiente é a substituição de lâmpadas incandescentes pelas do tipo LED, o que pode gerar uma economia de até 90% dos gastos com iluminação.

2 – Invista em sistemas de automação

Os avanços tecnológicos são sempre pensados, à princípio, para se tornar os nossos grandes aliados, não é mesmo? Um bom exemplo são os sistemas de automação de equipamentos, idealizados para facilitar em uma série de atividades, como aumento de produtividade e diminuição de custos. No caso da performance de equipamentos, é possível investir em sistemas de controle e automação para a iluminação e uso do ar-condicionado, por exemplo.

3 – Aproveite a ventilação natural

Se antes esse assunto era debatido em nichos mais fechados, hoje já se tem muito mais consciência: a pandemia mostrou ao mundo a importância da ventilação natural nos ambientes, um dos recursos mais fundamentais para evitar a disseminação da Covid-19 e outras doenças, e que também garante um ar de muito mais qualidade. Além disso, é uma ótima estratégia para a economia de energia elétrica, já que reduz a necessidade de uso de ar-condicionado. Se for possível fazer adequações na sua empresa, você pode investir em uma nova distribuição de portas e janelas que permitam uma boa circulação de ar, por exemplo. E se o seu negócio ainda está no papel e você pretende construir o edifício, tem ainda mais possibilidades em mãos, como fazer um bom estudo geográfico para o definir o posicionamento de toda a estrutura.

4 – Fique de olho nas cores do ambiente

As cores do ambiente interferem diretamente na necessidade de iluminação de cada espaço e, consequentemente, trazem impactos para o consumo de energia. Sempre que possível, dê preferência para os tons mais claros, pois refletem mais luminosidade e necessitam de menos iluminação.

5 – Faça a migração para o mercado livre de energia

Quanto a sua empresa demanda de energia por mês, em média? Se for a partir de 500 kW, ou seja, o valor mensal aproximado de R$45.000 na conta de luz ela pode ter o perfil necessário para ingressar no mercado livre de energia elétrica, que permite a compra de energia diretamente de empresas geradoras e/ou comercializadoras e negociar preços, prazos, volumes etc. Dessa forma, é possível uma economia de consumo de energia elétrica de até 30%. Para entender melhor como funciona essa modalidade e ainda obter um suporte totalmente online para realizar a migração, uma boa dica é a plataforma Energia+, serviço disponibilizado pela AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis.

Clique aqui e saiba mais.

Fontes: www.jornalcontabil.com.br; www.grupomb.ind.br; www.itc.com.br ; www.cebds.org ; www.aesbrasil.com.br;

5 dicas para reduzir as despesas da sua empresa

Claro que não é nenhuma novidade falar da necessidade de reduzir as despesas em uma empresa, premissa que deve ser adotada desde uma microempresa até pelas grandes corporações. E em um momento de desafios como este que estamos vivendo, a busca pela economia de gastos se torna ainda mais estratégica, já que, além de proteger o negócio contra riscos, permite que as empresas possam destinar mais recursos para investimentos, ganhando competitividade. Confira estas 5 dicas que selecionamos que poderão fazer toda a diferença na economia de gastos da sua empresa.

1 – De olho nos gastos com internet e telefone

Gastos com telefone e internet são essenciais e bastante estratégicos. Porém, vale checar se os planos que você está pagando são realmente adequados para o seu negócio. Qual tem sido o tempo de uso de fato das linhas telefônicas? E a velocidade da sua internet, será que tem necessidade de tamanha capacidade, dependendo do segmento da empresa? Compare as operadores e serviços disponíveis e negocie o plano mais adequado para o que o seu negócio realmente precisa.

2- Faça um bom controle do seu estoque

Dependendo do segmento do negócio, a falta de um controle efetivo de estoque pode provocar grandes prejuízos. Além da importância de contar com um setor de compras bem alinhado às reais necessidades da empresa, outro recurso importante é ter um bom software de controle de estoque. Se for viável, faça promoções para a queima de estoque, ou também avalie a possibilidade de vender para concorrentes.

3 – Certifique-se quanto ao regime de tributação

A quantidade de tributos e impostos pagos pelas empresas brasileiras não é brincadeira. Mas, o que talvez muitas empresas podem acabar “escorregando” é na hora de optar pelo regime de tributação. Por exemplo: é bastante comum que pequenas e médias empresas optem pelo Simples. No entanto, se essa modalidade não estiver realmente de acordo com o perfil da empresa, o que aparentava ser redução de custos pode se tornar, ao final, ainda mais prejuízos. Para auxiliar nessa orientação, busque um serviço de consultoria contábil de confiança.

4 – Negocie com fornecedores

Antes de sair buscando apressadamente fornecedores mais baratos, procure negociar inicialmente com os atuais. O preço é, sem dúvida, um fator importante, mas ele não pode ser avaliado isoladamente. Caso você troque algum serviço por outro de qualidade inferior, o barato pode sair muito caro ou até mesmo expor sua empresa a riscos.

5 – Busque soluções para economizar energia

Os gastos com energia elétrica estão entre os principais dentro de uma empresa e, dependendo do segmento do negócio, pode ser o principal. Por isso, buscar soluções para economizar o consumo de energia elétrica é uma das medidas mais estratégicas de qualquer empresa para a preservação da sua saúde financeira e ganho de competitividade.

Dentre alguns exemplos de soluções, podemos destacar algumas, como: trocar equipamentos por modelos mais novos, já que modelos mais antigos podem consumir mais energia; substituir lâmpadas incandescentes pelas do tipo LED, entre outros. Mas, você já pensou Na possibilidade de migrar para o mercado livre de energia? Nesta condição você pode comprar energia elétrica diretamente de geradoras ou comercializadoras, negociar preços, prazos, volumes, entre outras possibilidades, e economizar até 30% do consumo com energia elétrica.

Uma dica para entender melhor como fazer parte do Mercado Livre é acessar a página do Energia+, o serviço de e-commerce da AES Brasil, uma das maiores companhias geradoras de energia do País, em que você pode simular a sua economia e migrar com facilidade.

Fontes: www.aesbrasil.com.br; www.enotas.com; www.conube.com.br; www.contaazul.com

Conheça 5 vantagens do mercado livre de energia

Para uma empresa se manter competitiva e seguir sua trajetória de sucesso, especialmente neste momento de tantos desafios, ela precisa olhar para o seu financeiro com o máximo de rigor, buscando as melhores soluções para a redução de custos, o que inclui uma gestão eficiente dos gastos com energia. Para isso, já pensou nas vantagens que a migração para o mercado livre de energia pode trazer para o seu negócio? Abaixo, listamos 5 benefícios dessa modalidade para a sua empresa.

1 – Redução de custos:

Essa é, sem dúvida, uma das vantagens mais atrativas. Isso porque, devido à competitividade de valores nesse tipo de mercado, a redução de custos com energia pode chegar até 30%. No mercado cativo, ou seja, o modelo padrão de aquisição de energia pela concessionária local, essa possibilidade já não existe, e os custos ficam ainda mais vulneráveis porque dependem das tarifas estabelecidas pelo governo, de acordo com as mudanças de bandeiras tarifárias.

2 – Liberdade de escolha:

Se você é um empreendedor ou empreendedora mais jovem, não viveu a época em que se alugava linhas telefônicas e era uma verdadeira jornada conseguir uma linha própria. Hoje isso soa muito curioso, já que agora todos têm total liberdade de escolher o melhor plano de telefonia para a sua empresa e uso pessoal. Agora imagina ter essa mesma liberdade de escolher o fornecedor de energia para o negócio? Essa facilidade só pode ser encontrada no mercado livre de energia, ambiente no qual se negocia volumes, prazos, preços e outros detalhes.

3 – Demanda sob medida:

Os gastos com energia são os um dos principais custos de toda empresa, mas não significam que sejam similares para cada negócio, ao contrário! Cada um tem suas necessidades específicas de uso de energia, as quais podem variar quanto ao tempo, horários e períodos do ano de maior ou menor consumo. No mercado cativo, não há como alinhar essas diferenças de demanda, o que já é possível no mercado livre de energia. Portanto, você consegue contratar o volume de energia exatamente do jeito que a sua empresa precisa.

4 – Controle de orçamento:

No planejamento anual da sua empresa, é possível estabelecer uma série de metas para controle de custos. Mas, com relação aos gastos de energia, se estiver no mercado cativo, isso já não é tão previsível, pois os gastos variam de acordo com as mudanças das bandeiras tarifárias. Isso ocorre porque, em períodos mais secos nos País, há uma diminuição da capacidade de geração de energia pelas hidrelétricas e necessidade de acionamento das usinas térmicas, que são mais caras. É nesse momento que estão estabelecidas as bandeiras amarela e vermelha. Já no mercado livre de energia, os valores são estabelecidos por outras variantes e você consegue fazer um planejamento por todo um período de contrato.

5 – Tornar a sua empresa mais sustentável:

Já pensou no quanto agrega ao seu negócio, e às suas próprias expectativas de relacionamento com o mundo, garantir que a sua empresa consuma energia gerada de forma totalmente limpa, protegendo o meio ambiente? Pois essa é também uma das vantagens de fazer parte do mercado livre de energia de elétrica, que é comprar de geradores de fontes renováveis limpas, como Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH), eólica, solar ou biomassa.

Para entender melhor esses e outros benefícios da migração para o mercado livre de energia, acesse a página do Energia+, o e-commerce da AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis. Lá, você encontrará todas as informações necessárias e ainda poderá fazer uma simulação de como fazer a migração. Vale a pena conferir!

Fontes: www.esferaenergia.com.br ; www.mercadolivredeenergia.com.br; www.aneel.gov.br

Como minha empresa pode comprar energia?

Você leu certo, sua empresa pode comprar energia.

No mercado cativo de energia, que é o formato obrigatório para consumo nas residências e pequenos comércios, estamos de uma certa forma acostumados com a dinâmica de consumir, receber a fatura e pagar por esse consumo. Mas, e para adquirir por meio do mercado livre de energia elétrica: como fazer?

Quando você decide mudar o perfil de consumo de energia do seu negócio, é preciso cumprir algumas etapas legais, as quais, por mais burocráticas que possam parecer (e essa questão não precisa ser resolvida por você, vamos explicar logo mais por aqui como pode ser facilitado), são necessárias devido à complexidade de como funciona toda a rede de elementos que compõem a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no País, bem como seu sistema de gestão.

Não é à toa que o setor de energia elétrica é chamado de estratégico, afinal, ele não pode parar, inclusive para manter o seu negócio funcionando. Portanto, considere o seguinte: se a sua empresa vai mudar de perfil de consumo, o sistema de distribuição precisa garantir que essa troca não te traga nenhum transtorno e que você receba normalmente a energia que precisa.

Ok, mas o que preciso fazer então?

A primeira etapa é realizar uma migração para o mercado livre de energia elétrica, ou seja, sua empresa assume um novo perfil de consumo, o de Cliente Livre ou Agente de Contratação Livre, e isso precisa ser tratado juntos aos órgãos competentes.

Para cumprir essa etapa burocrática, chegamos ao assunto que adiantamos no início do texto. Ela pode ser feita por meio de um serviço exclusivo de suporte para o cumprimento dessas etapas, como é o caso do Energia+, uma plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse procedimento para os clientes que decidem migrar para o mercado livre de energia e comprar energia de forma mais eficiente.

Essa plataforma pode ser extremamente útil para quem atua nos mais diversos setores e nunca teve contato antes sobre qualquer assunto relacionado ao mercado livre de energia. Um segmento que pode se beneficiar muito, por exemplo, é o de supermercados, já que possui como sua segunda maior despesa os gastos com energia elétrica, especialmente devido ao uso de refrigeradores e ar-condicionado. Aos empresários do setor que estão em busca de soluções para redução de consumo, eles podem acessar a plataforma do Energia +, fazer uma simulação dos ganhos que poderiam obter ao se tornar um Cliente Livre e, conforme o resultado, iniciar o processo de migração na mesma plataforma, tudo de forma online e simples.

Para entender melhor, faça uma simulação de migração por meio do Energia+.

Próximos passos

Com a migração para o mercado livre de energia, obtendo a assessoria necessária, estes serão os próximos passos:

  • Fazer uma Denúncia de Contrato: esse é o nome dado para a etapa em que você avisa formalmente a concessionária local de energia de que pretende migrar o seu negócio para o mercado livre de energia. Você precisará enviar uma carta denúncia de acordo com a forma estipulada pela distribuidora, que pode ser carta ou e-mail. Essa carta precisa ser enviada com 180 dias de antecedência para a data prevista de migração para o mercado livre;

  • Depois que a distribuidora recebeu a carta, ela tem até 30 dias para concluir o processo de migração.

Em paralelo, você terá duas opções de formato de compra de energia. São estas:

  • Ser um Agente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse é o nome da entidade responsável por organizar todas as operações dentro do mercado livre de energia;
  • Ser representado na CCEE por um Comercializador Varejista que representa vários clientes. Neste caso, a empresa que realizar a migração por meio do Energia + poderá aderir a essa modalidade e ser representada pela AES Brasil junto à CCEE, sem nenhum outro tipo de preocupação.

Para as demais etapas, basta seguir as recomendações estipuladas pela distribuidora para a conclusão da migração e iniciar as primeiras movimentações no mercado livre de energia sob o alicece de uma assessoria, como o da AES Brasil,

Ou seja: migrar para o mercado livre de energia não é um bicho de sete cabeças, o segredo está em recorrer a quem realmente entende do assunto para adquirir o suporte necessário!

Fontes: www.aesbrasil.com.br;

Minha empresa pode migrar para o mercado livre de energia elétrica?

Uma dúvida comum que surge para muitos empresários é: será que a minha empresa pode migrar para o mercado livre de energia?

Bem, um dos principais gastos de toda empresa é com a energia elétrica – quando não é o maior gasto, dependendo do setor que atua. Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae Mato Grosso, com 354 empresas e lideranças, os gastos com energia elétrica representam cerca de 15,44% do orçamento do negócio.

Como uma boa alternativa, muitas empresas estão migrando para o mercado livre de energia elétrica, ambiente no qual o consumidor e o vendedor de energia negociam diretamente preços, prazos, volume, entre outros detalhes, e os custos com energia podem ser reduzidos em até 30%. Somente em 2020, houve um aumento de 22% de empresas que pediram a migração para o mercado livre de energia, de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Se o seu negócio tem um consumo mínimo de 500 kW, a resposta é sim! Você já se enquadra no perfil necessário e dentro da categoria de “consumidores especiais”, que são as empresas que consomem entre 500 kW e 1500 MW. Para saber o consumo médio de energia da sua empresa, você encontra essa informação em sua atual conta de energia. Para uma demanda de 500 kW por mês, os gastos com energia elétrica costumam ser em torno de R$ 45.000,00 por mês.

Sabendo que a sua empresa é elegível e optando pela modalidade, o próximo passo recomendado é buscar um serviço de assessoria que auxilie no cumprimento de todo o processo de migração. Ou seja: você e a sua equipe não precisam ficar quebrando a cabeça para entender como funciona toda a parte burocrática.

Uma dica de assessoria para auxiliar nesse processo é o Energia +, o e-commerce da AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis. Para se ter uma ideia, uma rede educacional que migrou para o mercado livre de energia com a AES Brasil chegou a economizar, em um ano, mais de R$500.000,00 nas contas de energia das 44 unidades migradas.

Lembre-se de que, diante de um cenário desafiador para o mercado, encontrar meios de economizar gastos é uma das medidas mais estratégicas para a saúde financeira do seu negócio, especialmente quando estamos falamos de um custo tão importante para qualquer empresa.

Fontes: www.aesbrasil.com.br; www.ccee.org.br