Energia elétrica

Busca por geração própria de energia aquecem os negócios no mercado brasileiro

Início / Energia elétrica / Página 17

Os custos ampliados pela crise hídrica e as metas ambientais cooperativas, geram preocupações. A chamada agenda ESG, têm levado cada vez mais as grandes companhias a investir em geração própria de energia com fontes 100% renováveis, o que vem aumentando os negócios para o mercado das elétricas, como a AES Brasil.

O movimento iniciou com gigantes, como a Vale por exemplo, mas atrai cada vez mais empresas. A petroquímica Unigel, anunciou em setembro, um contrato de mais de R$ 1 bilhão para comprar por 20 anos a produção de um parque eólico. Enquanto a BRF fechou diversos acordos no mês de agosto para conseguir viabilizar novas usinas eólicas e solares, que irão suprir toda a sua demanda.

Essas operações ocorrem no chamado Mercado Livre de Energia, e assim abrem novas oportunidades para investidores em geração, em um momento de desaceleração da demanda em diversos leilões do governo para futuros novos projetos elétricos.  O leilão denominado de A-5 (usinas que entram em operação comercial em até cinco anos) obteve a menor contratação, com apensas 151 megawatts médios, com a mínima anterior de 291,5 MWemd, no ano de 2016.

Uma das elétricas que tem entrado nesse novo mercado é a AES Brasil, que fechou um dos acordos anunciados pela BRF. As empresas serão sócias de um parque eólico, que irá vender a geração de energia ao grupo de alimentos por 15 anos. Anteriormente, a AES Brasil havia divulgado transações similares com companhias como a Unipar, por exemplo.

Segundo Marcelo Bragança, diretor de operações da Vibra Energia, em entrevista para TC Mover: “A demanda está sendo aquecida por energia própria e limpa, e isso atrai também empresas até então fora desse mercado, como a Vibra Energia, por exemplo. O grupo mantém o desenvolvimento de projetos de autoprodução para vender geração eólica, e aumentar a expansão no negócio”.

O mercado de energia, está em busca por geração própria assim como a procura por impulsionamento, e através dos custos de eletricidade em alta no Brasil deve manter o ritmo para o ano de 2022.


Referências:

https://tc.com.br/empresas/demanda-de-empresas-por-geracao-propria-aquece-negocios-no-setor-de-energia

EUA, México e Brasil são líderes na produção de energia eólica nas Américas.

Início / Energia elétrica / Página 17

Continente americano é responsável por 25% da capacidade global instalada.

Os Estados Unidos, o México e o Brasil, despontam como líderes na produção global de energia eólica nas Américas, segundo dados recentes do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC)

Sediado em Bruxelas, na Bélgica, o GWE é um órgão que representa o setor de energia eólica global, reunindo mais de 1,5 mil empresas e organizações em mais de 80 países, que incluem institutos de pesquisas, associações nacionais de energia eólica, fornecedores de energia, empresas financeiras e seguradoras.

Ao todo, as Américas do Norte, Sul e Central responderam por 25% do total da capacidade instalada, dessa energia no ano de 2018.

Segundo a GWEC, a capacidade instalada com o total de energia eólica nas Américas, são agora de 135 GW, obteve um aumento de 12% em relação ao ano de 2017.

A expectativa, é que a procura por esse tipo de energia na região continue em alta, e a organização prevê a adição de 60 GW, com novas capacidades eólicas, entre os anos de 2019 e 2023.

Américas

Os dados mais recentes divulgados pelo GWEC mostram que no ano de 2018, a capacidade instalada de energia eólica, foi de 11,9 GW, onde obteve um aumento de 12% em relação ao ano de 2017. Na América do Norte (Canadá e EUA) houve um aumento de 10,8% na capacidade adicionada em ralação ao ano de 2017.

Na América Latina, a adição de capacidades cresceu em 18,7% em relação ao ano de 2017.

Brasil

Líder em energia eólica na América do Sul, o Brasil adicionou 2 GW de capacidade eólica em sua matriz energética, e no ano de 2018 leiloou a capacidade desse tipo de energia a preços competitivos em nível global de U$ 20 por MWh (Megawatt), segundo o GWEC.

A informação é confirmada pelo secretário de Planejamentos e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia, Reive Barros.

O Brasil realizou novamente leilões de grande escala e esperamos que o primeiro leilão na Colômbia ocorra no ano de 2021. Outros investimentos na cadeia de suprimentos por parte das principais fabricantes de equipamentos originais na Argentina comprovam o potencial do mercado no longo prazo”, disse Ben Backwell, diretor do GWEC.


Referências:

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/brasil-eua-e-m%C3%A9xico-lideram-produ%C3%A7%C3

PPA: acordo de compra e venda de energia (limpa) a longo prazo

Início / Energia elétrica / Página 17

Cada vez mais as empresas têm buscado novas formas de reduzir o impacto ambiental do seu consumo de energia, além de reduzir os gastos com esse consumo. O investimento na compra de energia limpa a longo prazo é uma estratégia para essa redução de custos, que além de diminuir a pegada de carbono colabora com o cumprimento das metas de sustentabilidade da empresa.

Existe uma série de alternativas para consumir energia renovável, que vão desde o investimento em ativos de geração de energia à compra de certificados de energia renovável ou à assinatura de PPAs (“Power Purchase Agreements” – contratos de compra de energia).

O QUE SÃO PPAs?

Os PPAs são acordos de compra e venda de energia limpa de longo prazo, que tipicamente estão associados a um ativo específico de geração de energia a um preço negociado entre as partes (comprador e vendedor). Assim, englobam também as características desse projeto e seus atributos ambientais (Garantias de Origem).

Tais acordos viabilizam investimentos para a construção de novas usinas e a entrega de energia para grandes consumidores nos anos seguintes. Outra característica importante dos PPAs são os certificados que comprovam a natureza renovável da eletricidade adquirida para seus compradores.

CENÁRIO DO MERCADO ENERGÉTICO

Apontados como uma das principais formas de financiamento de fontes renováveis para as próximas décadas, os contratos corporativos de compra e venda de energia limpa vêm registrando um enorme crescimento no Brasil. Entre as principais tendências de mercado estão os PPAs com benefício de autoprodução, PPAs com certificação de baixo impacto ambiental (RECs) e a negociação de contratos indexados a uma moeda estrangeira (e.g. dólar).

De acordo com o relatório “Corporate Energy Market Outlook”, da BloombergNEF, empresas de todo o mundo compraram uma quantidade recorde de energia limpa através de PPAs em 2020. No total, foram 23,7 GW de contratos de energia renovável assinados por mais de 130 empresas. O crescimento desse mercado é sustentado pela atenção dos stakeholders à sustentabilidade e à expansão do acesso às energias limpas.

Com o intuito de incentivar a geração de energia a partir de fontes renováveis, muitos países criam mecanismos para reduzir as dificuldades do mercado competitivo, através de incentivos fiscais que possibilitam reduções na carga tributária das empresas. Esses incentivos não se restringem aos desenvolvedores, os compradores também podem ser beneficiados com a compra de energia limpa.

Atualmente, o governo brasileiro trabalha na modernização do setor elétrico, discutindo sobre a revisão do marco regulatório, com o objetivo de implementar melhorias, como redução de custos, racionalização de subsídios, preços robustos e incentivos eficientes para impulsionar investimentos no setor elétrico. Conheça mais as vantagens desses acordos de compra e venda de energia limpa nesse artigo que escrevemos.

Além de todas as vantagens já citadas, os projetos que cumprirem os requisitos da Lei 14.120/21 (MP 998) em relação à fonte incentivada, ainda contarão com desconto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e na Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST). 

A compra de energia renovável permite maior segurança para desenvolvedores e financiadores do projeto, bem como a previsibilidade de custos com energia aos compradores, além da redução do impacto ambiental e ampliação da utilização de fontes sustentáveis de geração.

Já pensou nisso para o seu negócio? A AES Brasil, uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia do mundo e referência nacional em fontes renováveis, possui ampla experiência com PPAs, contribuindo para a transformação do setor energético brasileiro, para a diversificação da matriz e acelerando o futuro da energia.

Se você quiser saber mais, não hesite em entrar em contato com a AES Brasil.


Referências:

https://www.wbcsd.org/contentwbc/download/8801/133616/1
https://biblioteca.cebds.org/e-book-por-que-a-compra-corporativa-de-energia-renovavel-e-um-bom-negocio
https://www.iberdrola.com/quem-somos/acordos-ppa-energia
https://esferaenergia.com.br/blog/tipos-geracao-energia/
https://about.bnef.com/blog/corporate-clean-energy-buying-grew-18-in-2020-despite-mountain-of-adversity/

Os benefícios e desafios da energia a longo prazo

Início / Energia elétrica / Página 17

Os PPAs – Power Purchase Agreements – são acordos de longo prazo para compra e venda de energia limpa de um ativo específico a um preço negociado com base no custo de geração e não em variáveis de mercado. Englobam também as características de um projeto e considera seus atributos ambientais (Garantias de Origem e Certificados de Energia Renovável) – você pode saber mais sobre Power Purchase Agreements aqui nesse post.

Esses acordos viabilizam investimentos para a construção de novas usinas e a entrega de energia para grandes consumidores nos anos seguintes à construção e entrada em operação do projeto. Investir em PPAs é uma excelente estratégia para redução de custos com energia, além de diminuir a pegada de carbono e contribuir para o cumprimento das metas de sustentabilidade da empresa.

Benefícios dos PPAs

Assinar um PPA pode trazer muitos benefícios para a empresa e para a sociedade, que vão desde preços competitivos até a redução da pegada de carbono. Confira alguns deles:

Economia: os preços negociados por meio de PPAs, geralmente, estão mais ligados ao custo de produção do que ao preço do mercado, isso pode beneficiar os compradores com possíveis economias no custo de energia, visto que podem negociar valores mais baixos que os preços padrões.

Planejamento e gerenciamento de risco: assinando um PPA, é possível fazer uma previsão orçamentária melhor, aumentando a capacidade das empresas para gerenciar riscos de oscilação de preços e permitindo uma maior visibilidade de custos com energia a longo prazo.  Essa previsibilidade também protege a companhia da volatilidade do mercado.

Sustentabilidade: PPAs permitem a comprovação na redução de emissão de gases de efeito estufa e o cumprimento de metas de sustentabilidade através dos certificados de energia renovável ou garantia de origem.

Autoridade e reconhecimento: a parceria entre comprador e desenvolvedor reflete de uma maneira muito positiva na reputação da empresa, levando a um reconhecimento no mercado e mostrando liderança no tema sustentabilidade, o que gera valor à marca, aos clientes e aos acionistas.

Os PPAs são instrumentos complexos que exigem coordenação e integração de várias áreas das empresas, envolvendo equipe de compras, finanças, regulatório, contabilidade, jurídico, sustentabilidade, entre outras.

Os desafios deste tipo de contrato são similares aos dos contratos de energia do mercado livre, que devem ser analisados e discutidos previamente entre as partes, de forma que o acordo firmado assegure os direitos e responsabilidades de cada uma das partes. Para finalizar, é recomendada uma análise aprofundada para avaliar se um PPA seria a melhor alternativa para o seu negócio e o apoio de uma empresa especializada, como AES Brasil, referência em geração e comercialização de energia renovável, tanto em nosso país como no mundo, é fundamental! Fale com um de nossos especialistas em energia e saiba mais.


Referências:

https://www.wbcsd.org/contentwbc/download/8801/133616/1
https://www.iberdrola.com/quem-somos/acordos-ppa-energia
https://www.bv.com.br/bv-inspira/noticias/power-purchase-agreement

Expansão do Mercado Livre: a busca por fontes renováveis de energia

Início / Energia elétrica / Página 17

O mercado livre de energia passou por uma grande transformação nos últimos meses, pois houve uma alta demanda de negociações no ambiente livre de contratação (ACL), possivelmente impulsionada pela busca por fontes de energia renováveis.

No primeiro semestre deste ano, o Balcão de Comercializadora de Energia Elétrica (BBCE), plataforma de negociação eletrônica de contratos de energia, registrou recorde de negociações.

O aumento da relevância das pautas de ESG é um dos motivos pela busca por fontes de energia limpa, principalmente eólica e solar, o que favoreceu o ACL. Um estudo da consultoria Clean Energy Latin America (Cela) mostrou que o volume de energia de projetos eólicos e solares contratados no ambiente livre cresceu 2,6 vezes entre janeiro de 2020 e março de 2021.

Hoje, clientes do mercado livre têm uma parcela fixa e outra proporcional ao consumo, podendo escolher o fornecedor de energia levando em conta preços e condições, enquanto os consumidores do mercado regulado têm tarifa pré-estabelecida pela Aneel, que considera apenas o volume de energia consumido.

Para contratar no ambiente de comercialização livre – ACL, escolhendo seu supridor de energia elétrica, a carga mínima de energia do consumidor deve ser de 500 quilowatts (kW), conforme comentado neste artigo que explica quais empresas podem migrar para o mercado livre de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda a redução desse limitador e a abertura do mercado. O ACL é um mercado bem dinâmico e pode trazer muitos benefícios para as empresas que migram.

Se você está analisando a migração para o Mercado Livre, é aconselhável a procura de uma geradora ou comercializadora especializada. Uma dica  é o Energia +, o e-commerce da AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis. Acesse: https://www.aesenergiamais.com.br/


Referências:

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/07/19/mercado-livre-de-energia-vive-recorde.ghtml

Autoprodução de energia é tendência no Brasil

Início / Energia elétrica / Página 17

Gerar a própria energia vem se tornando tendência no mercado e uma possibilidade cada vez mais explorada por grandes empresas. Entre seus benefícios, destacam-se a economia com os gastos com energia, a contribuição com a expansão do parque gerador e a garantia de um suprimento energético proveniente de fonte renovável, impulsionando negócios que buscam redução de custos, previsibilidade de preços e sustentabilidade para seus negócios.

A autoprodução de energia é uma possibilidade assegurada ao consumidor que está no Mercado Livre de Energia (ACL), permitindo-lhe participar de empreendimentos de geração de energia elétrica a ser destinada para o consumo em seu próprio negócio. Como agente do ACL, a instalação que se beneficiará da condição de autoprodução deve estar conectada em média ou alta tensão (consumidor de grande porte).

Como o nome já diz, “autoprodução” é a modalidade em que o consumidor gera e consome sua própria energia, podendo substituir parte de sua demanda ou totalmente.

As principais vantagens desta modalidade são:

  • Previsibilidade de gastos – estimativa de gastos durante a validade do contrato e proteção contra a volatilidade dos preços do mercado;
  • Redução de custos – valores mais baixos do que o mercado por conta de negociação prévia em contratos de longo prazo;
  • Sustentabilidade – adquirir energia de fontes renováveis, diminuindo a pegada de carbono e colaborando com o cumprimento de metas de desenvolvimento sustentável e estratégias de ESG (Enviroment, Social and Governance)
  • Venda da energia excedente – a parcela da energia gerada e não consumida pode ser vendida no ACL

Além disso, a adesão a fontes limpas em contratos de longo prazo colabora com a construção de novos parques, movimentando a cadeia produtiva de energias renováveis, beneficiando a economia e a sociedade, e fomentando tecnologia e inovação.

O consumidor que opta pelo regime de autoprodução com fontes renováveis ainda tem alguns incentivos e descontos, como a redução de alguns encargos:

  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e a Conta Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia)
  • Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST)
  • Encargo de Energia de Reserva (EER)

A AES Brasil conta com uma equipe de especialistas no assunto e pode auxiliar no processo de avaliar e identificar a melhor solução para sua demanda de energia. Entre em contato com um de nossos especialistas.


Referências:

https://panorama.comerc.com.br/o-que-e-autoproducao-de-energia
https://gridenergia.com.br/blog/fique-por-dentro-da-autoproducao-de-energia/
https://esferaenergia.com.br/blog/energia-incentivada/
https://blog-solucoes.engie.com.br/serie-agronegocio/migrar-para-o-mercado-livre-ou-produzir-sua-propria-energia/
https://blog-solucoes.engie.com.br/energia-solar/autoproducao-x-geracao-distribuida/

Mercado livre e os caminhos para a energia limpa

Início / Energia elétrica / Página 17

No Brasil e no mundo, a população está cada vez mais atenta e buscando alternativas de consumo que reduzam impactos ambientais, especialmente com relação à geração e consumo de energia elétrica. Essa tendência mundial tem direcionado toda a cadeia de produção e nos revela: é o investimento em fontes de energia limpa que nos levará para o futuro.

É por isso que um número crescente de empresas, especialmente as que atuam na bolsa de valores, vem buscando seguir os critérios de ESG, sigla inglês para Environment, Sustainability and Governance, ou Meio Ambiente, Sustentabilidade e Governança, os quais estão cada vez mais exigentes. 

Para estar de acordo com eles, as empresas precisam demonstrar um compromisso real com suas ações, principalmente as que se referem à sustentabilidade. Nesse sentido, para comprovar que a energia da sua empresa vem de fontes 100% renováveis existe um certificado, que é o I-REC, um sistema global de reconhecimento de que a energia comprada foi considerada limpa. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora em eletricidade.

De acordo com informações do Instituto Totum, responsável pelas certificações I-RECs no Brasil, o País fechou o ano de 2019 com cerca de 2,5 milhões de transações I-REC, 2020 com 4 milhões e, em 2021, até o fim de abril, já eram também 4 milhões. 

E qual é o papel do mercado livre nessa história?

Para as empresas que já pretendem trilhar esse caminho mais sustentável e ainda adquirir benefícios, como redução de custos e adequações de prazos e volumes, o grande aliado é o mercado livre de energia, ambiente no qual o consumidor negocia diretamente com as geradoras e comercializadoras de energia, customizando a compra de energia de acordo com o que precisa. 

Sendo uma opção disponível, por enquanto, apenas para empresas e com demanda contratada a partir de 500 kW ou através da comunhão de carga, uma das grandes vantagens de migrar para o mercado livre é adquirir energia incentivada, que são provenientes de fontes renováveis consideradas limpas e que diversificam a matriz energética no Brasil. Atualmente, as fontes incentivadas são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

Por que são chamadas de fontes incentivadas?

Elas recebem esse nome devido aos incentivos criados pelo governo para estimular o uso dessas fontes alternativas. Esse incentivo ocorre por meio de descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) os descontos para energia incentivada devem ser de, no mínimo, 50%, podendo atingir até 100%. 

Quem pode comprar energia incentivada? 

No caso de empresas com demanda entre 500 kW e 1500 kW ou em comunhão de cargas que optarem pelo mercado livre, obrigatoriamente elas devem comprar energia de fontes incentivadas. Esse grupo é chamado de Consumidor Especial. Já as empresas com demanda mínima de 1500 kW são classificadas como Consumidor Livre e, nesse caso, possuem autonomia de escolha da fonte de energia elétrica. 

Crescimento do mercado livre

De acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), divulgados por meio do Boletim Abraceel da Energia Livre em julho de 2021, o mercado livre de energia elétrica obteve um aumento de 20% de consumidores com relação ao mesmo mês em 2020 e alcançou o índice de 35% de toda a energia consumida no País. 

Ainda de acordo com o relatório, atualmente, 47% da geração de energia de fontes renováveis incentivadas é realizada para atender o mercado livre, o que representa um aumento de 35% com relação a julho de 2020.

Financeiramente, vale a pena?

A migração para o mercado livre de energia e, consequentemente, a aquisição de por meio de fontes renováveis, pode representar uma redução de custos de até 30%. 

Além disso, vale destacar novamente o diferencial que as empresas apresentam, especialmente perante grandes investidores, ao adquirirem o certificado o I-REC. Clique aqui e saiba mais sobre como funciona o I-REC. 

Com relação aos benefícios financeiros, é necessário contar com uma gestão eficiente de energia, para fazer um levantamento detalhado das necessidades do consumidor e aproveitar as oportunidades disponíveis no mercado livre de energia.

Isso porque o preço da energia sofre algumas oscilações, tais como: sazonalidade, aspectos macroeconômicos, fatores climáticos, ciclos hidrológicos, solares e dos ventos, preço de commodities e taxas de câmbio.

Ou seja, para realizar uma análise aprofundada e aproveitar todas as vantagens do mercado livre de energia, o melhor caminho é contratar uma consultoria especializada, como é a oferecida pela AES Brasil, referência no Brasil e no mundo em geração e comercialização de energia obtida por fontes renováveis.

Por meio da AES Brasil, você também pode adquirir os Certificados de Energia Renovável (IRECs) da AES Brasil, com a garantia de procedência de que a energia que sua empresa utiliza é de fonte renovável e de que seu consumo está alinhado com importantes plataformas globais, como GHG Protocol, RE100 e LEED. 

Clique aqui e confira!  

Referências: 

https://www.alemdaenergia.com.br/mercado-livre-de-energia-impulsiona-fontes-renovaveis/

https://esferaenergia.com.br/blog/energia-incentivada/

https://abraceel.com.br/biblioteca/boletim/2021/07/boletim-abraceel-julho-2021/

https://www.mercadolivredeenergia.com.br/consumidores-livres-e-especiais/energia-incentivada-especial/ https://www.irecstandard.org/news/developments-in-the-brazillian-i-rec-market/#/

Energia elétrica no Brasil: história e as principais instituições criadas

Início / Energia elétrica / Página 17

É impossível imaginar a nossa vida atual sem a energia elétrica. E é ainda mais impressionante saber que a história da energia elétrica é algo relativamente recente no Brasil e no mundo. Inclusive, a disponibilidade da energia elétrica no País ocorreu quase que ao mesmo tempo que no exterior. Vale conhecer os principais passos para esse feito tão importante em nossas vidas. 

  • A novidade tecnológica do século 19

Em 1867, o engenheiro alemão Werner Siemens inventou o dínamo, a máquina que transforma energia mecânica em elétrica e que possibilitou a utilização da eletricidade em escala industrial. Ainda no século 19, foram criados os meios de transmissão de energia em alta-tensão para distâncias mais longas, os transformadores e alternadores, o que possibilitou o desenvolvimento das redes para abastecer vias públicas, residências, comércios e fábricas, comércio. Dom Pedro II, que reinou o Brasil de 1840 a 1889, foi responsável por trazer a novidade para o País. Em 1883, em Campos de Goytacazes, foi criada a primeira central termelétrica no País e, em Diamantina (MG), a primeira usina hidrelétrica, no ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha. 

  • Predomínio da energia hidrelétrica

Como o nosso gigante potencial hidráulico, os anos seguintes foram de grande progresso no desenvolvimento de técnicas avançadas para a construção de barragens, como a usina hidrelétrica de Cubatão, em 1921, e a Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, em 1984, hoje a segunda maior usina hidrelétrica do mundo, com capacidade instalada de 14.000 megawatts (MW). Atualmente, mais de 60% de toda a energia elétrica produzida no País é obtida pela energia hidráulica. 

  • Diversificação da matrizes

Um dos primeiros passos para a diversificação da matriz energética no Brasil ocorreu em 1969 com a criação do Programa Nuclear Brasileiro. Em 1981,entrou em operação a Angra I, a primeira Usina Nuclear brasileira Já Angra II começou a operar em 2000.  Em 1994, foi inaugurada a primeira usina de energia eólica no Brasil, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. E no município de Tauá, no Ceará, foi inaugurada a primeira usina solar, em 2011. 

As instituições do setor

Uma das primeiras regulamentações do setor de energia elétrica foi a implantação do Código de Águas em 1934, que estabeleceu como deveria ocorrer o envolvimento do Estado com a indústria de energia elétrica. 

Em 1939, foi criado o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) para tratar das regulamentações de tarifas. Já em 1960, foi criado o Ministério de Minas e Energia (MME). E, em 1995, temos um grande marco no setor de energia no Brasil: foi o ano da aprovação da Lei de Concessões, que desestatizou setores de infraestrutura, dentre eles o elétrico. 

A partir daí, iniciou-se as primeiras privatizações de empresas de energia elétrica e também foi autorizado o Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde ocorre o mercado livre de energia elétrica e no qual os consumidores podem escolher e negociar diretamente com uma empresa geradora ou comercializadora de energia.

A empresa geradora é o segmento da indústria de eletricidade que produz a energia elétrica obtida por meio de usinas, como as hidrelétricas, termelétricas, eólicas, solares, dentre outras. Ou seja, é por ela que começa todo o processo. A energia gerada é injetada nas linhas de transmissão e, para que chegue finalmente aos consumidores, entram em cena as distribuidoras. Todo esse sistema é interconectado por todo o País por meio Sistema Interligado Nacional (SIN). Clique aqui para saber mais sobre o sistema elétrico no Brasil. 

E conheça agora as principais instituições que atuam no mercado de energia elétrica brasileira, além do Ministério de Minas e Energia:

  • Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): foi criada em 1966 e faz toda a regulamentação e fiscalização com relação à produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
  • Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE):  é a entidade responsável por gerir todo o mercado de energia elétrica no Brasil e por onde passam todas as negociações desse setor;
  • Operador Nacional do Sistema (ONS): esse é o órgão responsável por operar, supervisionar e controlar a geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN);
  • Conselho Nacional de Política Energética (CNPE): é o órgão interministerial de assessoramento à Presidência da República que tem como objetivo formular  políticas e diretrizes energéticas que garantam o suprimento de energia por todo o País;
  • Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE): é um órgão sob coordenação direta do Ministério de Minas e Energia para acompanhar e avaliar a continuidade e a segurança do suprimento elétrico no Brasil;
  • Empresa de Pesquisa Energética (EPE): é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia com o objetivo de realizar estudos e pesquisas no setor;

Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/historia-energia-eletrica-brasil/

https://revistapesquisa.fapesp.br/rotas-da-eletricidade/

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4918273/mod_resource/content/1/origens%20e%20dados%20%20hidroeletricidades.pdf

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htmhttps://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/conheca-as-instituicoes-do-setor-eletrico-brasileiro-e-as-competencias-de-cada-uma

Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

Início / Energia elétrica / Página 17

Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

Para o dia a dia, não é necessário ser expert sobre as taxas ou tarifas envolvidas na conta de energia. Mas, considerando que o consumo de energia tenha tamanha relevância de custos tanto na vida pessoal quanto nos negócios, vale a pena entender um pouco sobre o quê, de fato, estamos pagando em cada fatura da conta de luz.

Inclusive, se você possui uma empresa, esse melhor entendimento pode ajudar a tomar decisões mais assertivas quanto à gestão e aquisição de energia para o que o seu empreendimento precisa.

Então vamos lá, voltando às taxas. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os tributos e encargos setoriais representam mais de 40% da conta de energia, enquanto cerca de 60% são com os custos essenciais para a geração, a transmissão e a distribuição de energia, até chegar aos consumidores.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Acende Brasil e pela PwC, divulgado em agosto de 2020 e antecipado ao jornal Valor, 47,3% da receita bruta operacional das empresas do setor elétrico foi destinada para pagamentos de impostos e contas de fundos setoriais no ano de 2019. Desses, os tributos para o consumo – ICMS, PIS, Cofins e ISS – representaram 31,1% dos custos

O que são os encargos?

Os encargos setoriais são taxas determinadas por leis para viabilizar políticas públicas no setor elétrico. Assim como os tributos, os encargos não são criados pela ANEEL e seus recolhimentos devem ser feitos pelas distribuidoras de energia, por meio da conta de luz, e repassados aos cofres públicos.

Estes são os principais encargos cobrados: 

  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): a taxa é destinada para viabilizar a expansão de energia pelo País, incluindo regiões isoladas, e também a dar desconto para a população de baixa renda;
  • Encargos dos Serviços do Sistema (ESS): é destinado à manutenção das condições de geração e transmissão de energia pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), envolvendo os custos com manutenção e custos adicionais de segurança do sistema para suprimento e prevenção de problemas energéticos;
  • Encarga de Energia de Reserva (EER): criada para cobrir os custos de contratação de energia de reserva
  • Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): foi criado em 2002 e com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas, solar e biomassa;
  • Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE): essa é destinada para os custeios de ANEEL de acordo com as suas atividades;
  • Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e Programa de Eficiência Energética (P&D/PEE): reservada a promoção de fundos de pesquisas científicas, tecnológicas e sustentáveis;
  • Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): destinada a compensar financeiramente a União, estados e municípios pelo uso de água e terra para instalação de usinas de energia.
  • Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): financia os custos do ONS, que coordena e controla a operação das geradoras e transmissoras de energia elétrica.

E os tributos?

Esses são os impostos obrigatórios determinados por lei, não regulados pela ANEEL, e cobrados pelos governos federal, estadual e municipal. São eles:

  • Contribuição para Iluminação Pública (CIP): reservada para a manutenção de postes e as lâmpadas dos municípios.
  • Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): são tributos embutidos nos preços de bens e serviços e, além de estarem presentes nas contas de luz, também estão nas de água e telefone. 

A tarifa de energia elétrica

A tarifa de energia elétrica contempla custos de todos os processos dedicados para a geração, distribuição e comercialização da energia, incluindo valores de investimentos e operações técnicas. A taxa é regulamentada pela ANEEL e os valores são divulgados todos os meses nas faturas das contas de luz.

Esses valores precisam ser definidos de modo que atendam requisitos, como garantia de um bom atendimento e fornecimento de energia, custos operacionais, investimento em expansão de capacidade, entre outros itens.

Dessa forma, para a aquisição de energia elétrica, osvalores são decorrentes da contratação de montantes de energia por meio de leilões regulados, realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a entidade responsável por todas as negociações do mercado de energia.

Já para transmissão e distribuição de energia, os custos estão relacionados a todo transporte da energia até chegar ao consumidor.

O fator de grande importância para o cálculo são as bandeiras tarifárias, que visam equilibrar o custo sazonal de geração de energia, de acordo com a época do ano, disponibilidade hídrica, acionamento de usinas térmicas, entre outros agentes, e repassando os custos aos consumidores.

O uso das cores foi criado para sinalizar aos consumidores sobre quando as contas de energia terão algum acréscimo ou não de custos, de acordo com as condições de geração de energia no País.

Entenda o significado de cada uma das cores das bandeiras tarifárias de acordo com as informações da ANEEL.

As tarifas binômias

Pois é, o assunto “tarifas” nas contas de energia é extenso e tem mais alguns aspectos envolvidos. Um deles é a tarifa binômia.

Ela foi estabelecida pela ANEEL e é direcionada aos consumidores de média e alta tensão, classificados como Grupo A, englobando indústrias, comércios de médio e grande porte, entre outros estabelecimentos que consomem grande quantidade de energia. Já o Grupo B, que são os consumidores de baixa tensão, dentre eles as residências e pequenos estabelecimentos, não pagam a taxa binômia.

Essa cobrança é específica pela demanda contratada — que é a demanda de potência ativa medida em kW (quilowatt) e que precisa ser disponibilizada pelas distribuidoras, conforme valor e período de vigência fixados —, e o consumo, que é a quantidade de energia efetivamente utilizada e medida em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora).

Com isso, esses consumidores do Grupo A pagam tarifas específicas para o seu tipo de consumo e demanda e, por usarem mais energia, pagam também um valor maior.

Vale lembrar que as tarifas binômias não são cobradas no mercado livre de energia, ambiente no qual os consumidores escolhem de onde querem comprar energia, negocia volumes, preços e prazos e podem atingir uma economia de mais de 30% dos gastos de energia.

Se já conhece mas ainda quer saber mais, a AES Brasil oferece todo o suporte necessário para um diagnóstico preciso do perfil de consumo do seu negócio.

Se ainda não conhece o mercado livre de energia, a AES Brasil assessora em todo processo de migração para essa modalidade.


Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/tarifa-de-energia-eletrica/
https://esferaenergia.com.br/blog/o-que-tarifa-binomia/
https://esferaenergia.com.br/blog/encargos-servicos-sistema/
https://esferaenergia.com.br/blog/demanda-energia/

Eficiência energética e perda energética. O que você precisa saber

Início / Energia elétrica / Página 17

Como melhorar a eficiência energética e evitar a perda energética?

Quando a energia elétrica que chega aos consumidores, como residências, comércios, indústrias, não é totalmente aproveitada, ocorrem as chamadas perdas energéticas, ou seja, o não aproveitamento completo para consumo e, consequentemente, gastos extras com energia.Considerando a grande parcela de gastos que a energia elétrica representa nas empresas, que pode chegar até 40% dos custos de produção, é essencial evitar estas as perdas. Esse é um dos passos indispensáveis para realizar uma boa eficiência energética em seu negócio, aproveitando da melhor forma possível a energia adquirida.

Dentre os principais motivos das perdas energéticas nas empresas estão o uso desnecessário de alguns equipamentos, máquinas com manutenção atrasada, mal uso dos sistemas de ar condicionado, instalações elétricas inadequadas, dentre outros fatores. Mas, com algumas iniciativas e melhorias, é possível evitar as perdas energéticas e contribuir para a melhor eficiência energética do seu negócio. Confira algumas dicas.

Faça um diagnóstico energético da empresa

Que tal começar com um bom diagnóstico do consumo de energia na empresa? Na realidade, fazer um diagnóstico energético é uma das medidas mais decisivas para a adquirir a eficiência energética. Isso porque, além da possibilidade de localizar possíveis perdas energéticas e, com isso, poder propor soluções, você terá em mãos um mapeamento detalhado sobre o perfil de consumo da empresa, o que pode auxiliar a pensar em uma estratégia muito mais robusta de previsão de gastos com energia.

Quem entra como aliado nessa história é o mercado livre de energia. Sua empresa já faz parte? Se ainda, nós daremos a dica-chave para conhecer quais vantagens podem ser obtidas. Acompanhe neste artigo!

Faça revisões preventivas

A revisão periódica de todo o sistema elétrico deve ser uma prática para todo tipo de instalação, seja residencial, comercial ou industrial. É importante que toda empresa tenha um planejamento específico para essa revisão, que costuma avaliar condições, como dos circuitos, quadros elétricos, tomadas, entre outros componentes.

Por meio da revisão, uma das medidas que podem ser aplicadas é a substituição de alguns itens por produtos mais novos, os quais, por sua vez, apresentam menores índices de perdas.

Invista na manutenção dos equipamentos

Quando as máquinas não estão em suas melhores condições, é muito provável que uma das consequências desse problema seja o aumento dos gastos com energia.

Os equipamentos têm seu tempo útil de vida. Dependendo do tipo, não há muito o que ser feito além de ser substituído. É o caso de grande parte dos sistemas frigoríficos que costumam representar uma parcela alta nos gastos e, com o passar dos anos, a melhor saída é, possivelmente, substituí-los. Por isso, para algumas empresas, a forma mais eficiente de se evitar gastos extras com energia é por meio da troca periódica de equipamentos

Já no caso de maquinários mais robustos, como os industriais, a situação pode ser diferente e quem entra em jogo é o bom trabalho da área de manutenção da empresa

Nesses casos, vale investir em uma boa manutenção preventiva, ou ainda na manutenção preditiva, especialidade que, dentre outras funções, faz previsão de quando uma máquina provavelmente apresentará falhas ou defeito, e que costuma ser realizada em alguns setores industriais, bem como hospitais, grandes laboratórios ou centros de tecnologias.

Ajuste as máquinas para a real demanda

Além das máquinas em boas condições, o ajuste para a demanda que precisa também conta, especialmente no caso de motores elétricos.

Evite motores superdimensionados e ajuste sempre a potência e a velocidade necessárias para as cargas atuais. Mantenha os motores sempre desligados quando não estiverem em operação e avalie um investimento em comandos eletrônicos, que podem ajustar a velocidade das máquinas.

Atenção com o uso de ar-condicionado

O ar-condicionado é essencial para as mais diversas instalações e sua manutenção é indispensável, ainda mais em tempos de pandemia, que exige tratamentos específicos para limpeza e prevenção de disseminação de vírus.

Além do fator saúde, os cuidados com o ar-condicionado também devem ser pensados para evitar o desperdício de energia. Entre as condições que devem ser analisadas estão a limpeza de filtros, o funcionamento do compressor e possíveis vazamento de fluido de refrigeração.

Outra condição importante é verificar se o BTU está abaixo ou acima da quantidade necessária para o ambiente.

A prevenção de perda energética também envolve um bom planejamento de iluminação e também a manutenção adequada de transformadores e geradores.

Para evitar ao máximo as perdas energéticas, o ideal para uma empresa é contar uma área própria para gestão de eficiência energética, ou ainda contratar um serviço especializado nesse assunto.

Já pensou nisso para o seu negócio? Uma boa dica de assessoria para a gestão da energia é a oferecida pela AES Brasil, uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia do mundo e referência nacional em fontes renováveis.

Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/perdas-energeticas/

https://www.mckinsey.com/business-functions/operations/our-insights/manufacturing-analytics-unleashes-productivity-and-profitability/pt-BR#

https://omsengenharia.com.br/blog/eficiencia-energetica-na-industria/ https://www.aecweb.com.br/revista/materias/revisao-de-instalacoes-eletricas-reduz-consumo-de-energia/11252