Energia elétrica

Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

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Conta de luz: você conhece todas as taxas envolvidas?

Para o dia a dia, não é necessário ser expert sobre as taxas ou tarifas envolvidas na conta de energia. Mas, considerando que o consumo de energia tenha tamanha relevância de custos tanto na vida pessoal quanto nos negócios, vale a pena entender um pouco sobre o quê, de fato, estamos pagando em cada fatura da conta de luz.

Inclusive, se você possui uma empresa, esse melhor entendimento pode ajudar a tomar decisões mais assertivas quanto à gestão e aquisição de energia para o que o seu empreendimento precisa.

Então vamos lá, voltando às taxas. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os tributos e encargos setoriais representam mais de 40% da conta de energia, enquanto cerca de 60% são com os custos essenciais para a geração, a transmissão e a distribuição de energia, até chegar aos consumidores.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Acende Brasil e pela PwC, divulgado em agosto de 2020 e antecipado ao jornal Valor, 47,3% da receita bruta operacional das empresas do setor elétrico foi destinada para pagamentos de impostos e contas de fundos setoriais no ano de 2019. Desses, os tributos para o consumo – ICMS, PIS, Cofins e ISS – representaram 31,1% dos custos

O que são os encargos?

Os encargos setoriais são taxas determinadas por leis para viabilizar políticas públicas no setor elétrico. Assim como os tributos, os encargos não são criados pela ANEEL e seus recolhimentos devem ser feitos pelas distribuidoras de energia, por meio da conta de luz, e repassados aos cofres públicos.

Estes são os principais encargos cobrados: 

  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): a taxa é destinada para viabilizar a expansão de energia pelo País, incluindo regiões isoladas, e também a dar desconto para a população de baixa renda;
  • Encargos dos Serviços do Sistema (ESS): é destinado à manutenção das condições de geração e transmissão de energia pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), envolvendo os custos com manutenção e custos adicionais de segurança do sistema para suprimento e prevenção de problemas energéticos;
  • Encarga de Energia de Reserva (EER): criada para cobrir os custos de contratação de energia de reserva
  • Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): foi criado em 2002 e com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas, solar e biomassa;
  • Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE): essa é destinada para os custeios de ANEEL de acordo com as suas atividades;
  • Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e Programa de Eficiência Energética (P&D/PEE): reservada a promoção de fundos de pesquisas científicas, tecnológicas e sustentáveis;
  • Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): destinada a compensar financeiramente a União, estados e municípios pelo uso de água e terra para instalação de usinas de energia.
  • Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): financia os custos do ONS, que coordena e controla a operação das geradoras e transmissoras de energia elétrica.

E os tributos?

Esses são os impostos obrigatórios determinados por lei, não regulados pela ANEEL, e cobrados pelos governos federal, estadual e municipal. São eles:

  • Contribuição para Iluminação Pública (CIP): reservada para a manutenção de postes e as lâmpadas dos municípios.
  • Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): são tributos embutidos nos preços de bens e serviços e, além de estarem presentes nas contas de luz, também estão nas de água e telefone. 

A tarifa de energia elétrica

A tarifa de energia elétrica contempla custos de todos os processos dedicados para a geração, distribuição e comercialização da energia, incluindo valores de investimentos e operações técnicas. A taxa é regulamentada pela ANEEL e os valores são divulgados todos os meses nas faturas das contas de luz.

Esses valores precisam ser definidos de modo que atendam requisitos, como garantia de um bom atendimento e fornecimento de energia, custos operacionais, investimento em expansão de capacidade, entre outros itens.

Dessa forma, para a aquisição de energia elétrica, osvalores são decorrentes da contratação de montantes de energia por meio de leilões regulados, realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a entidade responsável por todas as negociações do mercado de energia.

Já para transmissão e distribuição de energia, os custos estão relacionados a todo transporte da energia até chegar ao consumidor.

O fator de grande importância para o cálculo são as bandeiras tarifárias, que visam equilibrar o custo sazonal de geração de energia, de acordo com a época do ano, disponibilidade hídrica, acionamento de usinas térmicas, entre outros agentes, e repassando os custos aos consumidores.

O uso das cores foi criado para sinalizar aos consumidores sobre quando as contas de energia terão algum acréscimo ou não de custos, de acordo com as condições de geração de energia no País.

Entenda o significado de cada uma das cores das bandeiras tarifárias de acordo com as informações da ANEEL.

As tarifas binômias

Pois é, o assunto “tarifas” nas contas de energia é extenso e tem mais alguns aspectos envolvidos. Um deles é a tarifa binômia.

Ela foi estabelecida pela ANEEL e é direcionada aos consumidores de média e alta tensão, classificados como Grupo A, englobando indústrias, comércios de médio e grande porte, entre outros estabelecimentos que consomem grande quantidade de energia. Já o Grupo B, que são os consumidores de baixa tensão, dentre eles as residências e pequenos estabelecimentos, não pagam a taxa binômia.

Essa cobrança é específica pela demanda contratada — que é a demanda de potência ativa medida em kW (quilowatt) e que precisa ser disponibilizada pelas distribuidoras, conforme valor e período de vigência fixados —, e o consumo, que é a quantidade de energia efetivamente utilizada e medida em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora).

Com isso, esses consumidores do Grupo A pagam tarifas específicas para o seu tipo de consumo e demanda e, por usarem mais energia, pagam também um valor maior.

Vale lembrar que as tarifas binômias não são cobradas no mercado livre de energia, ambiente no qual os consumidores escolhem de onde querem comprar energia, negocia volumes, preços e prazos e podem atingir uma economia de mais de 30% dos gastos de energia.

Se já conhece mas ainda quer saber mais, a AES Brasil oferece todo o suporte necessário para um diagnóstico preciso do perfil de consumo do seu negócio.

Se ainda não conhece o mercado livre de energia, a AES Brasil assessora em todo processo de migração para essa modalidade.


Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/tarifa-de-energia-eletrica/
https://esferaenergia.com.br/blog/o-que-tarifa-binomia/
https://esferaenergia.com.br/blog/encargos-servicos-sistema/
https://esferaenergia.com.br/blog/demanda-energia/

Eficiência energética e perda energética. O que você precisa saber

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Como melhorar a eficiência energética e evitar a perda energética?

Quando a energia elétrica que chega aos consumidores, como residências, comércios, indústrias, não é totalmente aproveitada, ocorrem as chamadas perdas energéticas, ou seja, o não aproveitamento completo para consumo e, consequentemente, gastos extras com energia.Considerando a grande parcela de gastos que a energia elétrica representa nas empresas, que pode chegar até 40% dos custos de produção, é essencial evitar estas as perdas. Esse é um dos passos indispensáveis para realizar uma boa eficiência energética em seu negócio, aproveitando da melhor forma possível a energia adquirida.

Dentre os principais motivos das perdas energéticas nas empresas estão o uso desnecessário de alguns equipamentos, máquinas com manutenção atrasada, mal uso dos sistemas de ar condicionado, instalações elétricas inadequadas, dentre outros fatores. Mas, com algumas iniciativas e melhorias, é possível evitar as perdas energéticas e contribuir para a melhor eficiência energética do seu negócio. Confira algumas dicas.

Faça um diagnóstico energético da empresa

Que tal começar com um bom diagnóstico do consumo de energia na empresa? Na realidade, fazer um diagnóstico energético é uma das medidas mais decisivas para a adquirir a eficiência energética. Isso porque, além da possibilidade de localizar possíveis perdas energéticas e, com isso, poder propor soluções, você terá em mãos um mapeamento detalhado sobre o perfil de consumo da empresa, o que pode auxiliar a pensar em uma estratégia muito mais robusta de previsão de gastos com energia.

Quem entra como aliado nessa história é o mercado livre de energia. Sua empresa já faz parte? Se ainda, nós daremos a dica-chave para conhecer quais vantagens podem ser obtidas. Acompanhe neste artigo!

Faça revisões preventivas

A revisão periódica de todo o sistema elétrico deve ser uma prática para todo tipo de instalação, seja residencial, comercial ou industrial. É importante que toda empresa tenha um planejamento específico para essa revisão, que costuma avaliar condições, como dos circuitos, quadros elétricos, tomadas, entre outros componentes.

Por meio da revisão, uma das medidas que podem ser aplicadas é a substituição de alguns itens por produtos mais novos, os quais, por sua vez, apresentam menores índices de perdas.

Invista na manutenção dos equipamentos

Quando as máquinas não estão em suas melhores condições, é muito provável que uma das consequências desse problema seja o aumento dos gastos com energia.

Os equipamentos têm seu tempo útil de vida. Dependendo do tipo, não há muito o que ser feito além de ser substituído. É o caso de grande parte dos sistemas frigoríficos que costumam representar uma parcela alta nos gastos e, com o passar dos anos, a melhor saída é, possivelmente, substituí-los. Por isso, para algumas empresas, a forma mais eficiente de se evitar gastos extras com energia é por meio da troca periódica de equipamentos

Já no caso de maquinários mais robustos, como os industriais, a situação pode ser diferente e quem entra em jogo é o bom trabalho da área de manutenção da empresa

Nesses casos, vale investir em uma boa manutenção preventiva, ou ainda na manutenção preditiva, especialidade que, dentre outras funções, faz previsão de quando uma máquina provavelmente apresentará falhas ou defeito, e que costuma ser realizada em alguns setores industriais, bem como hospitais, grandes laboratórios ou centros de tecnologias.

Ajuste as máquinas para a real demanda

Além das máquinas em boas condições, o ajuste para a demanda que precisa também conta, especialmente no caso de motores elétricos.

Evite motores superdimensionados e ajuste sempre a potência e a velocidade necessárias para as cargas atuais. Mantenha os motores sempre desligados quando não estiverem em operação e avalie um investimento em comandos eletrônicos, que podem ajustar a velocidade das máquinas.

Atenção com o uso de ar-condicionado

O ar-condicionado é essencial para as mais diversas instalações e sua manutenção é indispensável, ainda mais em tempos de pandemia, que exige tratamentos específicos para limpeza e prevenção de disseminação de vírus.

Além do fator saúde, os cuidados com o ar-condicionado também devem ser pensados para evitar o desperdício de energia. Entre as condições que devem ser analisadas estão a limpeza de filtros, o funcionamento do compressor e possíveis vazamento de fluido de refrigeração.

Outra condição importante é verificar se o BTU está abaixo ou acima da quantidade necessária para o ambiente.

A prevenção de perda energética também envolve um bom planejamento de iluminação e também a manutenção adequada de transformadores e geradores.

Para evitar ao máximo as perdas energéticas, o ideal para uma empresa é contar uma área própria para gestão de eficiência energética, ou ainda contratar um serviço especializado nesse assunto.

Já pensou nisso para o seu negócio? Uma boa dica de assessoria para a gestão da energia é a oferecida pela AES Brasil, uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia do mundo e referência nacional em fontes renováveis.

Referências:

https://esferaenergia.com.br/blog/perdas-energeticas/

https://www.mckinsey.com/business-functions/operations/our-insights/manufacturing-analytics-unleashes-productivity-and-profitability/pt-BR#

https://omsengenharia.com.br/blog/eficiencia-energetica-na-industria/ https://www.aecweb.com.br/revista/materias/revisao-de-instalacoes-eletricas-reduz-consumo-de-energia/11252

Afinal, como comprar energia no mercado livre?

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Um número cada vez maior de empresas está descobrindo as vantagens de ingressar no mercado livre de energia elétrica, revelando que essa é uma tendência que veio para ficar.

Atualmente, o mercado livre representa mais de 30% de toda a energia elétrica no Brasil, de acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Porém, ele pode se tornar ainda mais predominante caso algumas propostas de mudanças de regulamentações avancem para aprovação.

Isso porque, hoje, apenas empresas, e cuja demanda seja superior a 500 kW, podem adquirir energia por meio do mercado livre, ambiente pelo qual consumidor e vendedor de energia negociam diretamente preços, volume, prazos, entre outros aspectos.

No entanto, uma das propostas de flexibilização dessas condições está em tramitação no Congresso Nacional, que é o projeto de lei PL 412/2021. Caso seja aprovado, o mercado livre de energia elétrica estará disponível para todos os consumidores, inclusive para os residenciais.

Mesmo ainda não acessível para todos, essa modalidade de contratação de energia já é uma realidade possível para empresas de pequeno e médio porte, sejam dos segmentos de indústria, comércio e serviços. Seria o caso da sua empresa? E caso opte por migrar para o mercado livre, sabe como a compra é feita?

Vamos explicar melhor por aqui, acompanhe.

Perfil de consumidor

O segmento de mercado onde as compras e vendas de energia elétrica são realizadas é chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Por meio do mercado livre, você tem a liberdade para negociar preços, volumes e prazos de acordo com o que a sua empresa realmente precisa.

Existem dois perfis de consumidores que podem migrar e fazer a compra de energia pelo mercado livre. São estes:

Consumidor Especial

Deve possuir demanda mínima de 500 kW e máxima de 1.500 kW. No caso desses clientes, eles deverão comprar energia elétrica de fontes incentivadas, que são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

Consumidor Livre

Deve possuir demanda mínima de 1.500 kW. Nesse caso, o cliente tem autonomia de escolha do fornecedor de energia elétrica.

Existe também uma opção para empresas com demanda inferior de 500 kW de realizar uma comunhão e, assim, se tornar consumidora no mercado livre de energia. Nesse caso, precisa ser feito com empresas de mesmo CNPJ e alocadas em um mesmo submercado ou também por empresas vizinhas.

Outro aspecto importante é entender o perfil de consumo do seu negócio para evitar déficit ou superávit de consumo de energia, e, assim, otimizar da melhor forma os custos com energia. Para isso, é importante contar com um serviço especializado de assessoria para dar todo o auxílio necessário e, assim, assegurar a escolha correta de produto. Confira até o final do texto que vamos explicar como chegar até essa assessoria!

Onde a compra é feita

As negociações de compra e venda de energia elétrica registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os envolvidos nas negociações, ou seja, consumidores, comercializadores, geradores, autoprodutores e importadores, são cadastrados como agentes na CCEE. No caso específico do consumidor, ele pode ser um agente ou representado por um Comercializador Varejista, que representa vários clientes.

De quem comprar?

No mercado livre de energia, de acordo com os perfis de Consumidor Livre ou Consumidor Especial, você pode comprar a energia diretamente das geradoras, assim como das comercializadoras, que são empresas regulamentadas pela Aneel para tal função. As comercializadoras podem adquirir energia para venda por mais de um fornecedor e devem gerir riscos de volume e preço para os seus clientes.

Na hora de comprar

Entendendo a fundo o perfil de consumo do seu negócio, é preciso avaliar também o tipo de contrato que é mais adequado para o que a sua empresa precisa.

Se o objetivo é garantir maior previsibilidade de gastos, sem riscos de sofrer variações de despesas, o ideal é fazer um contrato a longo prazo junto à empresa fornecedora de energia. Mas, se você acredita que o seu negócio está preparado para lidar com variações, aproveitando mais oportunidades de quedas de preço, é possível fazer um contrato com prazos menores. Mais uma vez, vale reforçar a importância de se estudar as condições da sua empresa para, assim, escolher a melhor forma de contrato para o que precisa.

E como comprar com mais assertividade?

O mercado livre de energia é complexo, mas não significa que você precisa ser um perito no assunto para aproveitar os benefícios.

Para quem pretende migrar para o mercado livre e contar com uma gestão eficiente dessa demanda, a melhor saída é contratar uma assessoria especializada, como o Energia +. Ela é a plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse processo de migração e ainda auxilia no processo de compra, apontando os melhores caminhos de acordo com cada cliente.

Agora, para quem já faz parte do mercado livre de energia e está em busca de uma boa assessoria, também vale a pena fazer um orçamento com a AES Brasil. Peça agora mesmo uma proposta de cotação por aqui.


Fontes: https://esferaenergia.com.br/blog/como-comprar-energia-no-mercado-livre/

https://www.alemdaenergia.com.br/ampliacao-do-acesso-ao-ambiente-livre-de-energia/

https://www.mercadolivredeenergia.com.br/noticias/tendencias-para-a-abertura-do-mercado-de-energia/

Autoprodução é alternativa para indústria de cloro-soda reduzir os gastos com energia

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Desde 2001, os altos custos de energia levaram a uma queda de 34% na produção de cloro-soda. A indústria teme não conseguir atender às novas necessidades de saúde e recorre a projetos de autoprodução para evitar o ônus.

A relação direta entre a perda de competitividade e energia da indústria de cloro-soda pode ser explicada pelo seu peso básico no processo de eletrólise da solução de salmoura (sal mais água), pela qual a corrente elétrica passa pelo processo de separação do cloro e produção de soda cáustica como subproduto. Estima-se que a eletricidade responda por cerca de 40% dos custos de produção do setor.

Saneamento também sofre impacto

O cenário preocupantemente é um sinal de desindustrialização e recentemente ganhou uma maior compreensão do perfil de risco do país. Isso porque o cloro é matéria-prima básica no mercado de saneamento básico, e deve atrair 750 bilhões de reais de investimentos até 2033 para atingir a meta de universalização dos serviços de abastecimento de água e esgoto estabelecida no novo marco regulatório do setor aprovado em julho de 2020.


Sobre investimentos previstos, estima-se que 335 bilhões de reais serão destinados à ampliação da rede de abastecimento de água e esgoto, que utiliza grande quantidade de tubos, adutoras e ligações de PVC, cuja matéria-prima básica é o cloro. Portanto, se não houver cloro, as indústrias nacionais não poderão expandir sua produção de PVC, o que inevitavelmente aumentará as importações, seja na forma de resina ou de materiais acabados.


Energia mais barata

Pesquisas pré-existentes apontavam que, se não houver energia mais barata, não há outra opção para melhorar a competitividade do setor. Ao simular uma redução de 44,3% no custo da energia elétrica, a indústria vai restaurar sua capacidade de investimento e expandir a produção. Isso porque o gasto com energia cairam de 11,5% do valor da produção em 2018 para 6,4%, o que é ainda maior do que os países europeus e os Estados Unidos. Para Martim Afonso Penna, diretor executivo da Abiclor, a restauração da capacidade de investimento é urgente para que o país não desindustrialize setores importantes e fique dependente de importações.

Autoprodução é solução

Uma solução que está sendo muito adotada pelos competidores é a aposta em PPAs e Autoprodução de Energia, na maioria das vezes entrando como sócios na figura de autoprodutores para escapar dos encargos setoriais.

A Unipar Carbocloro, por exemplo, fez adesão à autoprodução e se tornou parceira da AES Brasil, projeto localizado no parque eólico Tucano, de 155 MW, na Bahia, que está em construção e deverá entrar em operação até o final de 2022. Pelo acordo entre as duas partes, a Unipar garantiu uma potência média de 60 MW em um contrato de 20 anos, o equivalente a um terço do consumo nas duas fábricas.

O gerente de Relações com Investidores e Relações Institucionais da Unipar, Sérgio Santos, afirmou que a primeira motivação da empresa para a sociedade em parques eólicos é garantir o fornecimento de energia limpa a longo prazo a um preço competitivo para movimentar até 40%. Mesmo com os riscos identificados no estudo da Abiclor, Santos acredita no cenário de crescimento devido ao marco regulatório da saúde.

A autoprodução é uma alternativa sem os encargos setoriais que tanto pesam o setor. Além disso, é aliada aos descontos no fio ainda obtidos pela geração renovável e tornou o preço da energia imbatível em comparação com PPAs convencionais. Está aí uma alternativa para as indústrias de cloro-soda aumentarem a competitividade em um momento decisivo.

Ficou interessado? Acesse mais informações sobre Autoprodução.

Fonte: https://editorabrasilenergia.com.br/cloro-soda-com-a-corda-no-pescoco/

Quais mudanças são necessárias ao entrar no mercado livre de energia?

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Se você já fez as devidas pesquisas, analisou possibilidades e condições necessárias e optou efetivamente pela migração para o mercado livre de energia elétrica, saiba primeiramente: você fez uma ótima escolha! Agora, é importante conhecer quais serão os próximos passos para, finalmente, usufruir dos benefícios dessa modalidade de consumo de energia.

Mas antes de dar sequência nesse processo, é essencial ter uma previsão de consumo da sua empresa de forma bem estudada. Esse detalhe é indispensável porque, diferentemente do mercado regulado de energia, no qual é feito uma medição final do quanto cada estabelecimento consumiu de energia, no mercado livre é necessário ter uma previsão do quanto a empresa precisará de energia, pois você contrata previamente.

Por isso é tão importante ter uma avaliação do histórico de gastos do seu negócio, bem como uma previsão de consumo, caso tenha planos de crescimento. Essa avaliação, inclusive, pode ser feita pela própria empresa de energia contratada para realizar a migração.

O primeiro passo de fato para o processo de migração é realizar a chamada “carta denúncia”, que é o pedido oficial de migração para o mercado livre de energia e que deve ser encaminhado à distribuidora local de energia. Esse pedido precisa ser feito 180 dias antes do vencimento do contrato atual com a distribuidora. Nesse caso, a empresa que te auxiliará na migração do seu negócio também vai te ajudar com esse trâmite, não se preocupe.

O próximo passo é a Adequação do Sistema de Medição para Faturamento (SMF), que pode contemplar a mudança estrutural ou alterações no sistema de medição de energia do estabelecimento. Isso deve ocorrer porque o modelo utilizado pelo consumidor livre é diferente do que é usado no mercado regulado. Entenda como deverá ser feita essa adequação:

1- O que é a mudança no sistema de medição:

A adequação dos medidores deve seguir o padrão especificado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que solicita a conexão de dados entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o seu medidor.

Após a denúncia do contrato a distribuidora local irá realizar uma vistoria na sua cabine de medição, e determinar quais os itens deverão ser substituídos ou alterados.

Essa alteração física pode incluir ajustes nas estruturas de eletrodutos, cabeamento e outros equipamentos necessários. De modo geral, são mudanças pequenas, ou seja, você não verá grandes alterações estruturais no estabelecimento. Mas são essenciais e devem ser feitas com rigor para garantir o correto fornecimento e faturamento da nova forma que a sua empresa irá consumir energia.

2 – Qual é o valor investido para essa modificação?

Esse valor pode variar um pouco de acordo com a empresa contratada que fará essa alteração, sua região e o tipo de serviço necessário a ser feito. A AES Brasil, por exemplo, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País também o auxilia durante o processo de migração ao Mercado Livre de Energia, recomenda algumas empresas para esse serviço de adequação física, cujo investimento para a mudança pode variar de 5 mil a 30 mil reais.

É importante ressaltar que essas alterações não são opções, pois são exigidas por meio de regras.

3 – Normas a seguir

Cada distribuidora local de energia possui um padrão específico para dar andamento ao processo de migração e adequação. Portanto, é necessário obter todas as informações e seguir o escopo que ela determina. Após a aprovação do pedido, as distribuidoras costumam disponibilizar um material com todas as orientações. Elas também acompanham o processo de mudança para garantir que sigam o padrão pedido.

4 – Fiscalização

Após o pedido de migração e registro pela concessionária local, a área responsável pelas medições realiza uma inspeção nas instalações da empresa. Nesse momento, ela pode, inclusive, indicar ajustes necessários. Após os serviços serem realizados, a distribuidora local realizará uma nova vistoria para confirmar se a regulação foi atendida.

5 – Finalmente, a migração para mercado livre de energia

Após a conclusão de todas as etapas legais, comerciais e adaptações físicas da empresa que pediu a migração para o mercado livre de energia, a distribuidora local conclui o cadastro do ponto de medição do seu negócio na CCEE. Agora sim a empresa está ingressa no mercado livre de energia e pode, finalmente, receber energia de acordo com a nova modalidade de compra escolhida.

6 – Gestão correta da energia

Com a autonomia adquirida para comprar a energia da sua empresa, é preciso estar atento para saber comprar da melhor forma. Como mencionado no início do texto, além da importância de ter um estudo aprofundado sobre a demanda de energia que o seu negócio exige, a compra precisa ser muito bem adequada.

7 – Migre para o mercado livre com o Energia+

Quando a empresa migra para o mercado livre de energia, ela tem a opção de ser um Agente na Câmara de Comercialização de Energia ou ser representada na Câmara por meio de um Comercializador Varejista. A primeira opção envolve mais responsabilidades e é mais indicada para companhias de grande porte que já possuem experiência no mercado livre de energia. Já a segunda opção é mais indicada para quem está buscando mais facilidade aliada à economia e está iniciando essa nova fase de adquirir energia.

Por isso, a melhor saída para migrar para o mercado livre de energia sem dores de cabeça é, além de optar por um Comercializador Varejista, contar com um bom serviço de assessoria, contemplando um levantamento detalhado de consumo de energia da empresa e o suporte necessário para cumprir com todas as etapas da migração.

E para obter toda essa assessoria necessária e ainda de forma totalmente online, migre com o Energia+, o e-commerce da AES Brasil. Lá, você encontrará todas as informações necessárias e ainda poderá fazer uma simulação de como fazer a migração. Clique aqui para conferir e saiba mais!

Fontes: www.energiaarion.com.br; www.enelenergialivre.com.br; www.mercadolivredeenergia.com.br

8 dicas para economizar energia em supermercados

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Economizar energia elétrica é fundamental para qualquer negócio. Hoje, a energia representa o segundo maior custo dos supermercados, segundo pesquisa da SBVC, Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, ficando atrás apenas dos gastos com mão de obra. Por isso, é tão importante reduzir os custos com energia elétrica de maneira sustentável, afinal, quem trabalha com supermercado sabe que cada centavo conta.

Foi pensando nisso, nós elaboramos um ebook com oito dicas que ajudarão os empreendedores do ramo de supermercados a otimizarem ainda mais seus custos.

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Se você é da industria ou comércio e precisa urgente reduzir os custos, poderá também fazer uma simulação em poucos passos e descobrir como economizar no consumo de energia elétrica pode ser simples.

O que é o Certificado de Energia Renovável (IREC)? E como adquirir?

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O que é o certificado de Energia Renovável?

Antes de mais nada, sabemos que as mudanças climáticas decorrentes das ações humanas, especialmente das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), são uma dura realidade que causam impactos no meio ambiente em todo o mundo. Para reverter essa situação, é indispensável a contribuição da sociedade civil na adoção de medidas que ajudem a mitigar esses efeitos no planeta. Nesse sentido, já pensou na possibilidade da sua empresa contribuir para o meio ambiente adquirindo energia de fontes limpas e ainda ser reconhecida por isso?

É o que ocorre com as empresas que decidem comprar energia de usinas geradoras reconhecidas pela International REC Standard (I-REC), um sistema global de certificação e rastreamento de atributos ambientais de energia renovável, o qual garante aos consumidores que a energia comprada foi considerada “limpa”, ou seja, sem emissões de gases ou que tenha causado outros danos ao meio ambiente.

Uma energia é considerada limpa quando é proveniente de fontes renováveis, como as que são geradas pelas usinas eólicas, hidrelétricas, solar ou de biomassa. E para uma empresa geradora de energia que atua nesses segmentos receber a certificação IREC, ela precisa atender alguns pré-requisitos, como, além de usar uma fonte renovável, estar legalmente instalada e adotar práticas adicionais de sustentabilidade.

Já a empresa que decide comprar essa energia faz aquisição por meio de RECs, que é uma espécie de selo utilizado para classificar cada 1 megawatt-hora (MWh) gerado e injetado no Grid de energia elétrica, que no Brasil é chamado de Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão. Ficou confuso? Vamos explicar melhor:

Como podemos escolher a energia que chega até o meu negócio?

Toda energia é gerada de alguma fonte, como as fontes renováveis acima mencionadas, ou não renováveis, como as termelétricas. E para que essa energia chegue até os consumidores, ela trafega pelo SIN, o “grid brasileiro”que são essas quilométricas redes de fios condutores de energia interligados em todo o País.

Mas, como saber se a energia que chegou em um local veio de uma fonte renovável ou não renovável? Fisicamente, não tem como saber, pois toda energia gerada viaja por um mesmo caminho. Mas, a partir do momento que você compra RECs, significa que você está comprando energia de uma empresa que, de maneira certificada, injetou energia de fonte limpa no sistema. É a sua contribuição para o aumento de geração de energia renovável em nosso país.

Quais as vantagens de comprar RECs?

Se o seu intuito é comprovar que o seu negócio segue os passos da sustentabilidade e oferecer esse valor em seus produtos e serviços, a aquisição de RECs é uma ótima estratégia. Ela é a forma reconhecida internacionalmente de comprovar a origem da energia que é utilizada pela sua empresa.

Além disso, caso tenha interesse em adquirir outros títulos de reconhecimento de práticas sustentáveis, como aqueles que exigem que toda uma cadeia envolvida na produção de um material adote medidas de proteção do meio ambiente, a compra de energia por REC é indispensável. Você valoriza a marca da sua empresa e ainda está se engajando por causas ambientais!

Como adquirir?

A venda de RECs só pode ser feita por empresas geradoras de energia que possuem a certificação I-REC, como é o caso da AES Brasil, uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis.

Fontes: www.institutototum.com.br; www.recbrazil.com.br; www.waycarbon.com.

Como reduzir a conta de luz da minha empresa?

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Pensar em soluções para reduzir o consumo de energia elétrica em uma empresa é uma das medidas mais essenciais para qualquer negócio. Sim, saber como reduzir a conta de luz já não é um interesse exclusivo do setor doméstico a muito tempo.

Entre os setores que mais consomem energia no País, além de grandes indústrias como a automobilística e metalúrgica, encontram-se também os segmentos de hospitais, hotéis, shopping centers e alimentos em geral, como supermercados, bares e restaurantes – estes últimos especialmente devido ao uso massivo de refrigeradores, ar-condicionado e iluminação.

As melhores soluções de como economizar energia vão desde medidas simples até mudanças significativas de estrutura e gestão. Confira 5 dicas:

1 – Troque equipamentos

Normalmente, os equipamentos mais antigos gastam mais energia tanto naturalmente, assim como devido a alguma falha que faz com que a máquina “exija” mais energia. Faça um bom levantamento das condições dos seus equipamentos, pesquise quais versões mais novas estão no mercado e, se for possível, faça essa troca como um bom investimento para a médio e longo prazo. Outra recomendação bastante eficiente é a substituição de lâmpadas incandescentes pelas do tipo LED, o que pode gerar uma economia de até 90% dos gastos com iluminação.

2 – Invista em sistemas de automação

Os avanços tecnológicos são sempre pensados, à princípio, para se tornar os nossos grandes aliados, não é mesmo? Um bom exemplo são os sistemas de automação de equipamentos, idealizados para facilitar em uma série de atividades, como aumento de produtividade e diminuição de custos. No caso da performance de equipamentos, é possível investir em sistemas de controle e automação para a iluminação e uso do ar-condicionado, por exemplo.

3 – Aproveite a ventilação natural

Se antes esse assunto era debatido em nichos mais fechados, hoje já se tem muito mais consciência: a pandemia mostrou ao mundo a importância da ventilação natural nos ambientes, um dos recursos mais fundamentais para evitar a disseminação da Covid-19 e outras doenças, e que também garante um ar de muito mais qualidade. Além disso, é uma ótima estratégia para a economia de energia elétrica, já que reduz a necessidade de uso de ar-condicionado. Se for possível fazer adequações na sua empresa, você pode investir em uma nova distribuição de portas e janelas que permitam uma boa circulação de ar, por exemplo. E se o seu negócio ainda está no papel e você pretende construir o edifício, tem ainda mais possibilidades em mãos, como fazer um bom estudo geográfico para o definir o posicionamento de toda a estrutura.

4 – Fique de olho nas cores do ambiente

As cores do ambiente interferem diretamente na necessidade de iluminação de cada espaço e, consequentemente, trazem impactos para o consumo de energia. Sempre que possível, dê preferência para os tons mais claros, pois refletem mais luminosidade e necessitam de menos iluminação.

5 – Faça a migração para o mercado livre de energia

Quanto a sua empresa demanda de energia por mês, em média? Se for a partir de 500 kW, ou seja, o valor mensal aproximado de R$45.000 na conta de luz ela pode ter o perfil necessário para ingressar no mercado livre de energia elétrica, que permite a compra de energia diretamente de empresas geradoras e/ou comercializadoras e negociar preços, prazos, volumes etc. Dessa forma, é possível uma economia de consumo de energia elétrica de até 30%. Para entender melhor como funciona essa modalidade e ainda obter um suporte totalmente online para realizar a migração, uma boa dica é a plataforma Energia+, serviço disponibilizado pela AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis.

Clique aqui e saiba mais.

Fontes: www.jornalcontabil.com.br; www.grupomb.ind.br; www.itc.com.br ; www.cebds.org ; www.aesbrasil.com.br;

5 dicas para reduzir as despesas da sua empresa

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Claro que não é nenhuma novidade falar da necessidade de reduzir as despesas em uma empresa, premissa que deve ser adotada desde uma microempresa até pelas grandes corporações. E em um momento de desafios como este que estamos vivendo, a busca pela economia de gastos se torna ainda mais estratégica, já que, além de proteger o negócio contra riscos, permite que as empresas possam destinar mais recursos para investimentos, ganhando competitividade. Confira estas 5 dicas que selecionamos que poderão fazer toda a diferença na economia de gastos da sua empresa.

1 – De olho nos gastos com internet e telefone

Gastos com telefone e internet são essenciais e bastante estratégicos. Porém, vale checar se os planos que você está pagando são realmente adequados para o seu negócio. Qual tem sido o tempo de uso de fato das linhas telefônicas? E a velocidade da sua internet, será que tem necessidade de tamanha capacidade, dependendo do segmento da empresa? Compare as operadores e serviços disponíveis e negocie o plano mais adequado para o que o seu negócio realmente precisa.

2- Faça um bom controle do seu estoque

Dependendo do segmento do negócio, a falta de um controle efetivo de estoque pode provocar grandes prejuízos. Além da importância de contar com um setor de compras bem alinhado às reais necessidades da empresa, outro recurso importante é ter um bom software de controle de estoque. Se for viável, faça promoções para a queima de estoque, ou também avalie a possibilidade de vender para concorrentes.

3 – Certifique-se quanto ao regime de tributação

A quantidade de tributos e impostos pagos pelas empresas brasileiras não é brincadeira. Mas, o que talvez muitas empresas podem acabar “escorregando” é na hora de optar pelo regime de tributação. Por exemplo: é bastante comum que pequenas e médias empresas optem pelo Simples. No entanto, se essa modalidade não estiver realmente de acordo com o perfil da empresa, o que aparentava ser redução de custos pode se tornar, ao final, ainda mais prejuízos. Para auxiliar nessa orientação, busque um serviço de consultoria contábil de confiança.

4 – Negocie com fornecedores

Antes de sair buscando apressadamente fornecedores mais baratos, procure negociar inicialmente com os atuais. O preço é, sem dúvida, um fator importante, mas ele não pode ser avaliado isoladamente. Caso você troque algum serviço por outro de qualidade inferior, o barato pode sair muito caro ou até mesmo expor sua empresa a riscos.

5 – Busque soluções para economizar energia

Os gastos com energia elétrica estão entre os principais dentro de uma empresa e, dependendo do segmento do negócio, pode ser o principal. Por isso, buscar soluções para economizar o consumo de energia elétrica é uma das medidas mais estratégicas de qualquer empresa para a preservação da sua saúde financeira e ganho de competitividade.

Dentre alguns exemplos de soluções, podemos destacar algumas, como: trocar equipamentos por modelos mais novos, já que modelos mais antigos podem consumir mais energia; substituir lâmpadas incandescentes pelas do tipo LED, entre outros. Mas, você já pensou Na possibilidade de migrar para o mercado livre de energia? Nesta condição você pode comprar energia elétrica diretamente de geradoras ou comercializadoras, negociar preços, prazos, volumes, entre outras possibilidades, e economizar até 30% do consumo com energia elétrica.

Uma dica para entender melhor como fazer parte do Mercado Livre é acessar a página do Energia+, o serviço de e-commerce da AES Brasil, uma das maiores companhias geradoras de energia do País, em que você pode simular a sua economia e migrar com facilidade.

Fontes: www.aesbrasil.com.br; www.enotas.com; www.conube.com.br; www.contaazul.com

Como funciona o setor elétrico?

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O setor elétrico é o grande responsável por garantir que a energia chegue até você ou sua empresa.

Não há mais como imaginar nossas vidas sem a energia elétrica. Neste exato momento, ela está passando pelos mais diversos setores produtivos e comerciais, residências, infraestruturas públicas e, é claro, salvando milhares de vidas nos hospitais.

É a energia elétrica também que mantém seu negócio funcionando e, para que seja aproveitada da maneira mais eficiente possível, depende de uma boa gestão para evitar custos extras com esse insumo essencial.

Para as que possuem um consumo a partir de 500 kW, o mercado livre de energia elétrica entra em cena com uma ótima opção para a conquista de redução de custos e melhor aproveitamento da demanda. E, para entender melhor porque esse modelo é tão interessante, que tal antes conhecer um pouco mais sobre como funciona o próprio setor elétrico brasileiro, que conta com uma cadeia produtiva bastante singular? Confira:

1 – Geração: é aqui que tudo começa, o momento que a energia é produzida. No Brasil, cerca de 65% da geração de energia elétrica é obtida das hidrelétricas, por meio da água corrente dos rios. Já as termelétricas, que geram a partir de combustíveis fósseis, gás natural, carvão mineral, biomassa e nuclear, correspondem a aproximadamente 25%, enquanto que a eólica representa 8,6% e a solar 1%.

2 – Transmissão: é o sistema que transporta a energia elétrica produzida pelas usinas geradoras até as empresas de distribuição. No Brasil, esse complexo é interconectado por todo o país e recebe o nome de Sistema Interligado Nacional (SIN).

3 – Distribuição: é o sistema de distribuição cumprido por uma empresa que recebe essa energia e redistribui para os consumidores finais, como as residências, os serviços públicos, comércios e indústrias.

4 – Comercialização: é o ambiente de compra e venda de energia elétrica. No Brasil, ele é gerido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e é dividido em dois segmentos:

  • Ambiente de Contratação Regulada (ACR): também chamado de mercado cativo, aqui é onde ocorre as negociações entre as geradoras, distribuidoras e comercializadoras por meio de leilões. No mercado cativo, são definidas as concessionárias locais que deverão distribuir energia elétrica obrigatoriamente para as residências e pequenas empresas no formato que todos conhecemos: consumimos a energia e recebemos uma fatura ao fim do mês com tarifas reguladas pelo governo federal. Já para empresas que possuem maior demanda de energia, a compra pelo mercado cativo é opcional.
  • Ambiente de Contratação Livre (ACL): é nesse ambiente que ocorre o mercado livre de energia elétrica, que permite a livre negociação entre geradoras e comercializadoras diretamente com empresas consumidoras que possuem demanda de energia a partir de 500 kW. Portanto, o cliente, aqui chamado de Cliente Livre, escolhe a fonte geradora e pode negociar livremente preços, prazos, volume e outros detalhes.

Por que vale a pena migrar para o mercado livre de energia elétrica?

Por meio do mercado livre de energia, é possível reduzir cerca de 30% dos custos do seu negócio com energia elétrica, escolher a fonte geradora de energia, com a oportunidade de selecionar uma fonte renovável limpa, como a eólica, adquirir o volume de acordo com o que a sua empresa realmente precisa, e ainda ter muito mais controle no seu orçamento.

E se você está pensando que esse processo de migração deve ser extremamente trabalhoso, esqueça, pois isso é coisa do passado. Hoje, você pode contratar assessorias especializadas que tratam de todos os trâmites necessários para essa etapa. O Energia+ da AES Brasil é uma delas e tem como um dos seus principais diferenciais ser uma plataforma totalmente online, o que torna tudo muito mais prático. Além disso, ao acessar, é possível fazer simulações de redução de custos.

Um bom exemplo é o caso de uma rede de restaurantes de São Paulo, que estava em busca de soluções para reduzir seus gastos com energia elétrica, os quais giravam em torno de R$65.000,00 por mês. A proprietária da rede fez uma simulação pelo Energia+ e constatou que, ao fazer a migração, esses custos poderiam ser reduzidos para R$45.000,00. E foi assim que, em 2020, ela deu início à migração, tudo feito pela plataforma.

Portanto, lembre-se de que não é necessário ser um expert em mercado de energia para adotar medidas inteligentes para a sua empresa, mas sim, receber um bom suporte de quem entende do assunto e te ajude a desbravar esse universo de possibilidades.

Fontes: www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica; www.aneel.gov.br; www.ccee.org.br