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Os benefícios e desafios da energia a longo prazo

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Os PPAs – Power Purchase Agreements – são acordos de longo prazo para compra e venda de energia limpa de um ativo específico a um preço negociado com base no custo de geração e não em variáveis de mercado. Englobam também as características de um projeto e considera seus atributos ambientais (Garantias de Origem e Certificados de Energia Renovável) – você pode saber mais sobre Power Purchase Agreements aqui nesse post.

Esses acordos viabilizam investimentos para a construção de novas usinas e a entrega de energia para grandes consumidores nos anos seguintes à construção e entrada em operação do projeto. Investir em PPAs é uma excelente estratégia para redução de custos com energia, além de diminuir a pegada de carbono e contribuir para o cumprimento das metas de sustentabilidade da empresa.

Benefícios dos PPAs

Assinar um PPA pode trazer muitos benefícios para a empresa e para a sociedade, que vão desde preços competitivos até a redução da pegada de carbono. Confira alguns deles:

Economia: os preços negociados por meio de PPAs, geralmente, estão mais ligados ao custo de produção do que ao preço do mercado, isso pode beneficiar os compradores com possíveis economias no custo de energia, visto que podem negociar valores mais baixos que os preços padrões.

Planejamento e gerenciamento de risco: assinando um PPA, é possível fazer uma previsão orçamentária melhor, aumentando a capacidade das empresas para gerenciar riscos de oscilação de preços e permitindo uma maior visibilidade de custos com energia a longo prazo.  Essa previsibilidade também protege a companhia da volatilidade do mercado.

Sustentabilidade: PPAs permitem a comprovação na redução de emissão de gases de efeito estufa e o cumprimento de metas de sustentabilidade através dos certificados de energia renovável ou garantia de origem.

Autoridade e reconhecimento: a parceria entre comprador e desenvolvedor reflete de uma maneira muito positiva na reputação da empresa, levando a um reconhecimento no mercado e mostrando liderança no tema sustentabilidade, o que gera valor à marca, aos clientes e aos acionistas.

Os PPAs são instrumentos complexos que exigem coordenação e integração de várias áreas das empresas, envolvendo equipe de compras, finanças, regulatório, contabilidade, jurídico, sustentabilidade, entre outras.

Os desafios deste tipo de contrato são similares aos dos contratos de energia do mercado livre, que devem ser analisados e discutidos previamente entre as partes, de forma que o acordo firmado assegure os direitos e responsabilidades de cada uma das partes. Para finalizar, é recomendada uma análise aprofundada para avaliar se um PPA seria a melhor alternativa para o seu negócio e o apoio de uma empresa especializada, como AES Brasil, referência em geração e comercialização de energia renovável, tanto em nosso país como no mundo, é fundamental! Fale com um de nossos especialistas em energia e saiba mais.


Referências:

https://www.wbcsd.org/contentwbc/download/8801/133616/1
https://www.iberdrola.com/quem-somos/acordos-ppa-energia
https://www.bv.com.br/bv-inspira/noticias/power-purchase-agreement

Expansão do Mercado Livre: a busca por fontes renováveis de energia

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O mercado livre de energia passou por uma grande transformação nos últimos meses, pois houve uma alta demanda de negociações no ambiente livre de contratação (ACL), possivelmente impulsionada pela busca por fontes de energia renováveis.

No primeiro semestre deste ano, o Balcão de Comercializadora de Energia Elétrica (BBCE), plataforma de negociação eletrônica de contratos de energia, registrou recorde de negociações.

O aumento da relevância das pautas de ESG é um dos motivos pela busca por fontes de energia limpa, principalmente eólica e solar, o que favoreceu o ACL. Um estudo da consultoria Clean Energy Latin America (Cela) mostrou que o volume de energia de projetos eólicos e solares contratados no ambiente livre cresceu 2,6 vezes entre janeiro de 2020 e março de 2021.

Hoje, clientes do mercado livre têm uma parcela fixa e outra proporcional ao consumo, podendo escolher o fornecedor de energia levando em conta preços e condições, enquanto os consumidores do mercado regulado têm tarifa pré-estabelecida pela Aneel, que considera apenas o volume de energia consumido.

Para contratar no ambiente de comercialização livre – ACL, escolhendo seu supridor de energia elétrica, a carga mínima de energia do consumidor deve ser de 500 quilowatts (kW), conforme comentado neste artigo que explica quais empresas podem migrar para o mercado livre de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda a redução desse limitador e a abertura do mercado. O ACL é um mercado bem dinâmico e pode trazer muitos benefícios para as empresas que migram.

Se você está analisando a migração para o Mercado Livre, é aconselhável a procura de uma geradora ou comercializadora especializada. Uma dica  é o Energia +, o e-commerce da AES Brasil, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País e referência em fontes renováveis. Acesse: https://www.aesenergiamais.com.br/


Referências:

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/07/19/mercado-livre-de-energia-vive-recorde.ghtml

Autoprodução de energia é tendência no Brasil

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Gerar a própria energia vem se tornando tendência no mercado e uma possibilidade cada vez mais explorada por grandes empresas. Entre seus benefícios, destacam-se a economia com os gastos com energia, a contribuição com a expansão do parque gerador e a garantia de um suprimento energético proveniente de fonte renovável, impulsionando negócios que buscam redução de custos, previsibilidade de preços e sustentabilidade para seus negócios.

A autoprodução de energia é uma possibilidade assegurada ao consumidor que está no Mercado Livre de Energia (ACL), permitindo-lhe participar de empreendimentos de geração de energia elétrica a ser destinada para o consumo em seu próprio negócio. Como agente do ACL, a instalação que se beneficiará da condição de autoprodução deve estar conectada em média ou alta tensão (consumidor de grande porte).

Como o nome já diz, “autoprodução” é a modalidade em que o consumidor gera e consome sua própria energia, podendo substituir parte de sua demanda ou totalmente.

As principais vantagens desta modalidade são:

  • Previsibilidade de gastos – estimativa de gastos durante a validade do contrato e proteção contra a volatilidade dos preços do mercado;
  • Redução de custos – valores mais baixos do que o mercado por conta de negociação prévia em contratos de longo prazo;
  • Sustentabilidade – adquirir energia de fontes renováveis, diminuindo a pegada de carbono e colaborando com o cumprimento de metas de desenvolvimento sustentável e estratégias de ESG (Enviroment, Social and Governance)
  • Venda da energia excedente – a parcela da energia gerada e não consumida pode ser vendida no ACL

Além disso, a adesão a fontes limpas em contratos de longo prazo colabora com a construção de novos parques, movimentando a cadeia produtiva de energias renováveis, beneficiando a economia e a sociedade, e fomentando tecnologia e inovação.

O consumidor que opta pelo regime de autoprodução com fontes renováveis ainda tem alguns incentivos e descontos, como a redução de alguns encargos:

  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e a Conta Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia)
  • Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST)
  • Encargo de Energia de Reserva (EER)

A AES Brasil conta com uma equipe de especialistas no assunto e pode auxiliar no processo de avaliar e identificar a melhor solução para sua demanda de energia. Entre em contato com um de nossos especialistas.


Referências:

https://panorama.comerc.com.br/o-que-e-autoproducao-de-energia
https://gridenergia.com.br/blog/fique-por-dentro-da-autoproducao-de-energia/
https://esferaenergia.com.br/blog/energia-incentivada/
https://blog-solucoes.engie.com.br/serie-agronegocio/migrar-para-o-mercado-livre-ou-produzir-sua-propria-energia/
https://blog-solucoes.engie.com.br/energia-solar/autoproducao-x-geracao-distribuida/