Dia: 8 de abril de 2024

Quase 50% dos PPAs de energia solar e eólica ocorreram nas Américas em 2023

Globalmente, os contratos de compra de energia, os chamados PPAs (Power Purchase Agreement) cresceram 12%, em 2023, com a maioria dos anúncios feitos no continente americano, cerca de 45% (20,9 GW), segundo o estudo Perspectivas do Mercado Corporativo de Energia para o 1º semestre de 2024,  da BloombergNEF. A Europa ficou em segundo lugar, com 33% dos contratos (15,4 GW) e o maior crescimento registrado entre todas as regiões.

Entre 2022 e 2023, o número de PPAs corporativos cresceu 74% no continente europeu, passando de 8,8 GW para 15,4 GW. A queda no valor médio dos contratos e a regularização de problemas de abastecimento são os motivos apontados na pesquisa. 

Os PPAs são contratos de longo prazo entre um cliente – geralmente empresas que necessitam de grandes quantidades de eletricidade – e uma geradora de energia elétrica de fonte renovável. Esse tipo de acordo comercial é feito com valores de tarifa prefixados, por períodos que vão de cinco a vinte anos, o que pode representar economia substancial para o consumidor.   

Existem dois tipos de instalação para os PPAs, On-site e Offsite. Os PPAs On-site fornecem eletricidade para a rede interna do cliente a partir de uma instalação fotovoltaica no local. Com isso, o cliente deixa de consumir energia externa e obtém uma tarifa mais vantajosa. O projeto, o investimento e a manutenção são de responsabilidade do fornecedor. 

Os PPAs Offsite, por sua vez, são contratos relacionados a uma instalação fotovoltaica ou a um parque eólico conectados à rede de energia elétrica regular do país ou região. Assim, a energia fornecida ao consumidor vem de um projeto que se liga à rede. Essa modalidade é comum quando o cliente não tem condições ou espaço apropriados para a montagem de uma instalação local.    

O que as empresas ganham com os PPAs?

  • Maior previsibilidade dos gastos com energia, pois os valores são prefixados. O preço tem mais relação com o custo da geração do que com o valor de mercado, o que resulta na redução de custos.
  • No caso da autoprodução, é possível ter isenção de alguns encargos, o que reduz o custo final de energia. Além disso, determinados projetos têm descontos de 50% nas tarifas de uso do sistema de distribuição.
  • Segurança de fornecimento, pois os contratos são feitos com empresas experientes na geração e distribuição de energia. 
  • Flexibilidade. Os contratos de longo prazo são altamente customizáveis.

No ano passado, 46 GW em projetos de energia solar e eólica foram contratados por empresas em todo o mundo. Em 2022, esse número foi de 41 GW. As empresas de tecnologia — como Amazon, Meta e Google — são as maiores compradoras.

Segundo os autores do estudo, a ascensão da inteligência artificial e a eletrificação dos meios de transportes levam à necessidade do aumento da produção, o que deve gerar maior procura por energia limpa contratada via PPAs. 

A BloombergNEF estima que as empresas com metas de energia 100% limpa como parte da iniciativa RE100, um programa corporativo global, necessitarão de 105 GW adicionais de energia solar e eólica até 2030. Este número é ainda maior quando se consideram todas as empresas.

Desde 2008, os acordos de PPAs somam mais de 198 GW de energia solar e eólica, segundo a BloombergNEF. Esse montante supera a capacidade de geração de energia de países como a Coreia do Sul, França e Reino Unido. Trata-se de um mercado que cresceu 33%, em média, desde 2015.

O estudo da BloombergNEF também aponta que 2023 foi o sétimo ano em que o mercado de PPAs bateu um novo recorde. Entre os motivos apontados para os bons resultados nesse mercado estão a recuperação da economia mundial após a pandemia de Covid-19 e o avanço das metas de contratação de energia limpa das empresas. 

Os dados de 2022 já apontavam um crescimento de 18% no número de contratos nas Américas, com um aumento significativo nos Estados Unidos e na América Latina. Naquele ano, o continente foi responsável por 24 GW contratados em energia renovável via PPAs.  

AES Brasil: ampla experiência com PPAs

A AES Brasil, parte da AES Corporation, uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia do mundo, é referência nacional em fontes renováveis. Tem ampla experiência com PPAs, atendendo clientes de grande porte no Brasil todo e contribuindo para a transformação do setor energético brasileiro. 

Combustível do futuro: entenda como é produzido o hidrogênio verde

Fonte de energia com enorme potencial de acelerar a transição energética, o hidrogênio verde (também chamado de H2V) é considerado o combustível do futuro. O estudo “Perspectivas globais para o hidrogênio verde 2023: Energizando o caminho para a descarbonização”, realizado pela consultoria Deloitte, aponta que o hidrogênio verde pode redesenhar o mapa global de energia e criar um mercado de US$ 1,4 trilhão por ano até 2050. 

Isso porque ele é tido como fundamental para a descarbonização da economia, uma das metas do Acordo de Paris. O documento, assinado por 195 países na COP21, é um compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para limitar o aumento da temperatura global em 1.5°C acima dos níveis pré-industriais até o final deste século. 

Entretanto, relatório da Organização das Nações Unidas lançado dias antes da COP28, conferência do clima mais recente, realizada em Dubai, aponta que, no cenário mais otimista, a probabilidade de atingir essa meta é de apenas 14%.

“O principal benefício por trás da rota de produção do hidrogênio verde é que podemos obter uma matéria-prima livre de emissões de gases de efeito estufa e que tem todas as características necessárias para a substituição de matérias-primas obtidas de combustíveis fósseis”, comenta Alison Camargo, gerente de Hidrogênio Verde da AES Brasil. Ele complementa que o H2V será um importante viabilizador da descarbonização das operações de segmentos industriais de difícil eletrificação, tais como fertilizantes, mineração, siderurgia, aviação e transporte pesado..

Como é produzido o hidrogênio verde?

A produção de hidrogênio verde é feita a partir de um processo chamado eletrólise, em que uma corrente elétrica — gerada por fontes renováveis como hídrica, eólica ou solar — separa os átomos de hidrogênio do átomo de oxigênio na composição da água (H2O). O resultado é um gás inflamável, sem cor, sem cheiro e altamente volátil. 

Ele não precisa ser usado imediatamente após ser produzido, podendo ser armazenado, transformado em eletricidade ou utilizado para produção de outros derivados como a amônia e combustíveis sintéticos. Uma vez que o hidrogênio e seus derivados podem ser transportados por longas distâncias, ele se torna um vetor energético, ou seja, ao transportamos hidrogênio ou seus derivados estamos na verdade levando energia renovável a locais onde há alta demanda por esse recurso.

Qual o impacto do hidrogênio verde no meio ambiente e na economia?

Como o  hidrogênio verde não emite gases poluentes na produção e na combustão, caso fosse amplamente utilizado, seriam 830 milhões de toneladas de gás carbônico a menos liberadas na atmosfera, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

O já citado estudo da Deloitte sugere que o combustível do futuro poderia também fomentar até 1 milhão de novos empregos por ano, até 2030. O ritmo pode dobrar nas duas décadas seguintes, com impactos importantes para a “prosperidade ambiental, econômica e social”.

Desafios da produção de hidrogênio verde no Brasil

Ainda são muitos os desafios quando se fala na produção de hidrogênio verde em larga escala no país, explica Camargo, da AES Brasil. Para que esse novo mercado seja consolidado, a principal barreira é o custo. Mas o especialista acredita que o apetite do mercado com relação ao H2V deve aumentar quando as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa se tornarem ainda mais arrojadas. 

Alison Camargo elenca também as restrições na capacidade do sistema de transmissão para escoamento de energia para grandes projetos de hidrogênio verde, além da necessidade do amadurecimento das regras de certificação de hidrogênio, da regulação e do estabelecimento de políticas públicas estratégicas para seu desenvolvimento. 

Às vésperas da COP28, em novembro de 2023, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 2308/2023, chamado de PL do hidrogênio. O texto regulamenta a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono e prevê incentivos federais tributários. Atualmente, a proposta está em tramitação no Senado Federal. 

Matriz elétrica brasileira contribui para a produção de hidrogênio verde

Apesar dos desafios, Alison aponta que o Brasil tem tudo para liderar o mercado de hidrogênio verde. “Temos uma matriz elétrica robusta e limpa com alta disponibilidade de recursos renováveis, e esta matriz cresce anualmente com a instalação de novos parques de energia eólica e solar. Também temos abundância de recursos hídricos e um território de grandes dimensões, com um imenso potencial de vento e sol. É a combinação de todos estes elementos naturais que nos torna uma grande potência mundial na produção de hidrogênio verde.”

Fontes: https://megawhat.energy/verbetes/69733/hidrogenio-verde

https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-569/Hidroge%CC%82nio_23Fev2021NT%20(2).pdf

https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/about-deloitte/articles/perspectivas-hidrogenio.html

Entenda o crescimento da energia solar, que bate recorde de investimentos no Brasil

O ano de 2024 começou com o país ultrapassando a marca de 39 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as duas formas de geração: centralizada (que são as usinas de grande porte) e distribuída (os sistemas de geração própria instalados em telhados).

O número representa 17% da matriz elétrica nacional e torna a fonte solar a 2ª principal do país, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Segundo um levantamento da entidade, o país atraiu, no ano passado, R$ 59,6 bilhões em investimentos no setor – o que representa um aumento de 49% em relação a 2022. Foram 352 mil novos empregos somente em 2023. 

No acumulado de 2012 a 2023, a fonte solar recebeu investimentos de mais de R$ 179,5 bilhões e gerou cerca de 1,1 milhão de empregos, contabilizando as duas formas de geração. E o melhor: evitou que 45,2 toneladas de gás carbônico (CO2) fossem liberadas na atmosfera com a geração de eletricidade, aponta a Absolar. Por ser uma fonte limpa e renovável, que não emite gases poluentes e auxilia na redução das emissões de carbono, a energia solar tem um papel relevante na contenção da crise climática. 

Para 2024, a entidade prevê investimentos que poderão ultrapassar R$ 38,9 bilhões e mais de 9,3 GW de potência instalada adicionados ao sistema. O acumulado desde 2012 pode chegar a 45,5 GW, sendo 31 GW de geração distribuída e 14,4 GW de geração centralizada.

Geração distribuída puxa crescimento

O crescimento da energia solar é notório: passou de 8 megawatts (MW) de potência instalada em 2012, primeiro ano de registro desse mercado, para 37  GW em 2023. A contagem começou a valer em 2012 porque foi o ano em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou a resolução normativa 482, que permitiu aos consumidores fazerem uso da geração distribuída. 

A geração distribuída trata-se de usinas de pequeno porte, com capacidade instalada de até 5 MW, compostas por painéis solares que geram a própria energia em casas, condomínios, estabelecimentos ou pequenas empresas. São sistemas independentes, sem necessidade da rede de distribuição de energia elétrica, indicados, entre outros, para irrigação na agricultura e habitações de baixa renda, já que ajudam a reduzir custos. Também contribuem para melhorar a qualidade de vida de comunidades isoladas de locais remotos como ilhas e florestas. 

Nesse perfil de geração distribuída, a fonte solar adicionou 7,9 GW em potência instalada na matriz elétrica em 2023. Um acumulado de 25,6 GW de potência instalada – com investimento de R$ 128,4 bilhões e mais de 768,12 mil empregos desde 2012 em todo o país.

Já a geração centralizada – que são as usinas de grande porte com produção acima de 5 MW – começou a ser contabilizada em 2013, com o primeiro leilão  de contratação. Essa modalidade adicionou 4 GW na matriz elétrica em 2023. Um total de 11,4 GW de potência instalada desde 2012, com R$ 51 bilhões em novos investimentos e mais de 344,2 mil empregos acumulados no período. 

Estados líderes em geração centralizada

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a matriz energética do país conta atualmente com 425 usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que somam 12.167 MW de capacidade instalada – quase a potência da usina de Itaipu. Elas estão presentes em todos os estados brasileiros e podem gerar e comercializar energia nos ambientes de contratação livre ou regulado. 

Devido à radiação solar, o Nordeste concentra a maior quantidade de fazendas solares e figura como maior produtor de energia solar entre as regiões do Brasil, com 55,57% da potência instalada. O Sudeste está em segundo lugar, com 42,99% da geração de energia solar. Já o Sul tem 0,54%. 

Entre os estados, segundo a Absolar, a maior potência instalada na geração centralizada é em Minas Gerais (MG), com 3.607 MW, seguido pela Bahia (BA), com 2.052 MW e Piauí (PI), com 1.460 MW. 

As usinas solares da AES Brasil estão todas no estado de São Paulo, e a de maior capacidade instalada é o Complexo Solar Guaimbê, com 150 MW. Em seguida, vem Ouroeste, com 179 MW, considerando o projeto AGV VII, cujas obras iniciaram em agosto de 2023 e têm duração estimada de 15 meses.

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Entenda como a luz do sol se transforma em energia

Produzida a partir da luz do sol, a energia solar resulta do efeito fotovoltaico: um fenômeno que acontece quando a luz incide sobre um material semicondutor e gera uma corrente elétrica. Os sistemas fotovoltaicos conseguem produzir energia não só em dias ensolarados, mas quando está frio, nublado e chovendo. A diferença é que, nesses últimos casos, a quantidade de energia gerada é menor. Já em dias muito quentes, as placas solares têm a eficiência reduzida, pois as altas temperaturas diminuem a tensão elétrica nos painéis fotovoltaicos, responsáveis por captar a luz do sol e convertê-la em eletricidade. 

Descubra como Energy as a Service e Open Energy ajudam a colocar o cliente no centro 

A relação dos consumidores com o mercado de energia elétrica está mudando. Iniciativas como Energy as a Service (EaaS) e Open Energy colocam o cliente no centro da relação, conferindo mais autonomia e empoderando-o na hora de contratar um serviço de fornecimento. E, graças a investimentos em inovação e tecnologia, essa transformação tende a acontecer ainda mais rapidamente. Entenda como cada um desses serviços funciona: 

Energy as a Service (EaaS)

É um modelo de negócio que oferece soluções completas e personalizadas para fornecimento, gestão e eficiência de energia elétrica, com o cliente no centro, em vez de apenas vender energia como uma commodity. Desta forma, o consumidor tem mais autonomia para pagar por serviços energéticos fornecidos por terceiros, em vez de investir em equipamentos e infraestrutura para a geração de energia elétrica, como instalação de painéis solares. Geralmente, é um serviço oferecido por assinatura, com um pagamento recorrente estabelecido em contrato. 

Apesar do Energy as a Serviceainda estar em estágios iniciais, já se vislumbram exemplos que incluem as instalações energéticas compartilhadas, que permitem aos clientes consumirem a energia gerada ou armazenada em instalações de empresas especializadas, pagando apenas pelos serviços energéticos consumidos. Outra frente são as soluções de eficiência energética para edifícios e instalações industriais, com sensores inteligentes, monitoramento remoto e otimização do consumo.

Projeção da Marketing Research Future, empresa global de pesquisa de mercado, estima que o modelo de negócios de EaaS deverá crescer de US$ 74,03 bilhões em 2023 para US$ 125,54 bilhões até 2030, com uma taxa composta de crescimento anual de 9,20% durante esse período.

Open Energy

É um conceito similar ao Open Banking: refere-se à abertura e interoperabilidade de dados dos sistemas de energia. Isso permite maior transparência, acessibilidade e colaboração entre os diversos participantes do mercado de energia elétrica – sempre com o cliente no centro da relação. 

Se colocado em prática de forma ampla, o Open Energy pode promover a integração de tecnologias, dados e processos, buscando a otimização e maior eficiência do sistema energético como um todo. O Open Energy pode criar também mercados de energia descentralizados, resultando em maior autonomia na alocação de recursos energéticos.

Abertura de mercado

A abertura do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores conectados à alta tensão, efetivada no início deste ano, é vista pelo setor como um marco importante no avanço do conceito de Energy as a Service (EaaS). Em vez de serem simplesmente consumidores passivos – sem autonomia de escolha, como ocorre no mercado regulado –, no ambiente de contratação livre  os clientes são protagonistas e negociam ativamente para otimizar o seu consumo energético, o que resulta na redução de custos e do impacto ambiental.  

Ao se permitir, no modelo de Energy as a Service, a contratação de provedores que operam e mantêm infraestruturas energéticas em um modelo horizontal e distribuído, amplia-se o espaço para a criação de ofertas personalizadas, alinhadas aos objetivos e preferências de cada consumidor — como já ocorre hoje no mercado livre —, o que impulsionaria ainda mais a evolução do setor. 

Digitalização do setor 

Nada disso seria possível sem o avanço da tecnologia e a transformação digital no setor de energia no Brasil, explica a gerente de P&D e Inovação da AES Brasil, Julia da Rosa Howat Rodrigues. A Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA), por exemplo, aumentam a eficiência energética, melhorando a entrega de energia e reduzindo desperdícios, explica.  

Julia cita relatórios que indicam potencial de economia de 20% em despesas operacionais, além de ganhos de 20% a 40% em produtividade, segurança e compliance gerados pela digitalização do setor elétrico

Entre os avanços tecnológicos que já são realidade, a gerente destaca os medidores inteligentes, que permitem o monitoramento e o gerenciamento mais assertivo do consumo de energia elétrica, e o uso da Inteligência Artificial na previsão de demanda e detecção de falhas em tempo real. 

“A Web3 e o blockchain desempenham papel crucial na criação de uma infraestrutura energética mais conectada e adaptável, promovendo uma rede elétrica mais inteligente, resiliente e com maior eficiência”, completa.

A AES Brasil está atenta aos avanços do setor elétrico e investe de forma constante e estratégica em inovação, buscando sempre soluções customizadas para seus clientes. Nos últimos 10 anos, foram mais de R$ 90 milhões aplicados em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, sendo a primeira empresa do setor a utilizar o recurso regulado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para investir em startups, em 2016. 

Além de oferecer energia 100% renovável e segura, nosso portfólio de inovação oferece novos produtos que auxiliam na jornada de descarbonização das empresas, permitindo autonomia e redução de custos.