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Qual a importância dos I-RECs no Mercado Livre de Energia?

I-REC é a sigla em inglês para certificado internacional de energia renovável: International Renewable Energy Certificate. São documentos rastreáveis e de alta confiabilidade, que comprovam que o consumo de energia elétrica de uma empresa tem origem em fontes renováveis como eólica, solar, hídrica e biomassa.

Como funcionam os RECs?

Cada certificado equivale a 1 MWh (megawatt/hora) de energia renovável consumida. “Os certificados são importantes para atender aos objetivos de sustentabilidade de cada empresa”, explica o coordenador de Comercialização e Soluções em Energia da AES Brasil, Thiago Sendon. Eles comprovam que as empresas cumpriram com obrigações internas ou compromissos com outras organizações que necessitem de consumo de energia renovável.

Ao buscar um comercializador de RECs, as empresas devem saber qual o volume de energia consomem em determinado período de tempo, geralmente em um ano, além de especificar de qual fonte querem o certificado – no portfólio da AES Brasil, por exemplo, são oferecidos RECs de fontes hídrica, solar ou eólica. Com essas informações, o comercializador pode identificar qual o certificado mais adequado às necessidades daquele consumidor. 

Hoje, são comercializados dois tipos de certificado no Brasil: o I-REC Standard e o REC Brazil. Na AES Brasil, além desses dois já citados, há também o REC AES. 

Mas antes de apresentarmos as particularidades de cada certificado, é preciso deixar claro como são definidos os escopos de emissão de gases de efeito estufa considerados nos protocolos internacionais para emissão de selos de sustentabilidade (como o GHG). 

Confira a explicação de Luciano Figueredo, gerente de projetos do Instituto Totum, responsável pelo desenvolvimento e gestão do Programa Brasileiro de Certificação de Energia Renovável no Brasil e representante nacional do I-REC Standard:

Escopo 1 – emissões diretas da atividade da empresa, como uso de ar condicionado ou gerador.

Escopo 2 – emissões indiretas, provenientes da eletricidade consumida pela empresa em suas instalações e nas cadeias produtivas.

Escopo 3 – são emissões indiretas provenientes da cadeia de fornecedores da empresa e de atividades que ela não controla.

Entenda as particularidades de cada certificado de energia renovável:

I-REC Standard

É reconhecido internacionalmente e comprova a compra de energia gerada por fonte renovável. Possibilita reportar as emissões de escopo 2, relacionadas ao consumo de energia elétrica das empresas.

REC Brazil

Garante ao cliente que a usina geradora de energia elétrica atende a, pelo menos, 5 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas (ONU). Ideal para empresas que, além de mitigar emissões do escopo 2 (como no caso do I-REC Standard), desejam cumprir requisitos mais rigorosos de sustentabilidade. 

REC AES

Certificado para clientes da AES Brasil no Mercado Livre de Energia. Garante que a demanda contratada para consumo da empresa vem de fontes renováveis. Permite reportar as emissões de escopo 2, relacionadas ao consumo de energia elétrica (como no caso do I-REC Standard). Tem custo menor e é indicado para empresas que não precisam de certificação internacional.

Em que momento uma empresa pode adquirir RECs?

Thiago Sendon, da AES Brasil, explica que os consumidores que estão no Mercado Livre de Energia e ainda não têm certificados podem fazer a compra dos RECs, mesmo que a energia já tenha sido comercializada. Já aqueles que ainda vão entrar no ambiente de contratação livre podem adquirir a certificação na hora de fechar a compra da energia. “Só é preciso entender qual a necessidade do cliente para seguir com o certificado mais indicado”, comenta.Tem interesse em adquirir RECs para sua empresa? Saiba como.

AES Brasil é líder na comercialização de I-RECs no país

A AES Brasil alcançou o primeiro lugar na emissão de I-RECs no Brasil em 2022 e o segundo lugar na emissão de RECs Brazil, de acordo com dados do Instituto Totum. A empresa tem nove empreendimentos habilitados para a emissão desses certificados (veja lista ao final do texto)

O I-REC, ou Certificado Internacional de Energia Renovável, é um sistema global que serve para comprovar que a energia elétrica consumida tem origem em uma fonte renovável. Assim, as empresas podem fazer uma escolha consciente de engajamento com a diminuição do impacto ambiental causado por fontes não renováveis de energia e auxiliar a  atingir suas metas de sustentabilidade. 

Os certificados da AES Brasil são emitidos e registrados na plataforma International REC Standard (I-REC). A certificação REC Brazil também assegura que a geração da energia atende a pelo menos cinco dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Coordenador de Comercialização e Soluções em Energia da AES Brasil, Thiago Sendon afirma que os I-RECs são “um segmento em plena expansão no mercado de energia 100% renovável”. 

“Em linha com a estratégia de contribuir para a descarbonização dos nossos clientes, estamos atentos às tendências e novas tecnologias e oferecemos instrumentos como os créditos de carbono e os I-RECs para auxiliar na neutralização de suas emissões de gases de efeito estufa”, diz Sendon. “A emissão de I-RECs desde 2017 comprova nosso perfil pioneiro na oferta de soluções sustentáveis. E é extremamente importante para a AES manter o protagonismo e liderança sobre o tema.”

Em 2021, a AES Brasil foi a empresa que mais emitiu I-RECs hídricos e, em 2022, a que mais emitiu I-RECs, também conforme verificação do Instituto Totum, emissor oficial dos certificados no Brasil.

Empreendimentos certificados

Entre os empreendimentos da AES Brasil que emitem I-REC estão: 

  • Usina Hidrelétrica Água Vermelha (SP); 
  • Sete parques dos Complexos Eólicos Ventus (RN) e Alto Sertão II (BA)
  • Um parque do Complexo Solar Ouroeste (SP).

Desses nove, sete emitem também o certificado REC Brazil. 

I-RECs: Aumente a economia e competitividade do seu negócio

Os Certificados de Energia Renovável (REC) são uma ferramenta importante para todas as empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono. Os I-RECs atestam o consumo de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis e cada certificado representa 1MWh de energia consumida.

Na prática, isso significa que sua empresa, independentemente de seu porte, pode comprar os I-RECs da AES Brasil, aumentando a competitividade do seu negócio e com todos os benefícios econômicos, sociais e ambientais envolvidos na geração de energia renovável.

Uma das principais vantagens é que esses certificados podem ser utilizados para abater as emissões indiretas pelo consumo de energia do Inventário de Emissões de GEE no Programa Brasileiro GHG Protocol, sendo assim, não só comprovam a redução de emissões de gás carbônico, mas também melhoram seus indicadores em programas como o Carbon Disclosure Program (CDP), o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Dow Jones Sustainability Index (DJSI).

Porta de entrada da sustentabilidade de sua empresa

Com aceitação internacional, empresas que atuam em diferentes países podem ter um padrão único e confiável para comprovar o uso de energia renovável em suas operações. Assim, o I-REC pode ser uma forma de aumentar a credibilidade das organizações e fortalecer sua reputação sobre a sua estratégia de sustentabilidade.

Seja a partir da comprovação do uso de energia renovável ou do incentivo à produção de energia limpa, as empresas que adquirem o certificado obtêm vantagens e diferenciais competitivos com a sua produção cada vez mais alinhada às tendências mundiais de uma economia de baixo carbono.

Perspectivas dos I-RECs no mercado brasileiro

O mercado de certificados de energia renovável no Brasil tem crescido nos últimos anos, impulsionado pela maior conscientização ambiental e pela necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o país conta com mais de 600 usinas capacitadas para gerar energia limpa, totalizando uma capacidade instalada de 12.409 MW.

Os Certificados de Energia Renovável (RECs) são uma forma vantajosa de incentivar a produção de energia limpa, permitindo que empresas e consumidores comprem créditos de energia renovável gerados por essas usinas. Com isso, é possível compensar as emissões de carbono geradas por suas atividades e contribuir para a transição de uma matriz energética mais sustentável.

Segundo o Instituto Totum, emissor do I-REC para o Brasil,  o país registrou 244 MWh emitidos em 2014, aumentando em 55 vezes a quantidade em 2015 (13.463 MWh), seguido de um aumento de 338.000 MWh em 2018. Nos dois anos seguintes, a marca saltou para 2.500.000, em 2019, e 4.032.294, em 2020. Observa-se que, em 2020, 32,5% dos I-RECs emitidos tinham também a chancela REC Brazil.

O número de usinas capacitadas para a emissão de I-RECs também aumentou: das 4 em 2015, subiu para 152 usinas em 2020. Atualmente, a carga instalada capaz de emitir I-RECs no Brasil é de 12.409MW e 19 empresas registradas como comercializadoras, habilitadas a transacionar os certificados.

Além do I-REC, no Brasil temos o REC Brazil, certificação que atende outros critérios de sustentabilidade, além dos definidos pela certificação da I-REC Standard Foundation. Para uma usina ser elegível a emitir certificados com o selo REC Brazil, por exemplo, ela deve atender, no mínimo, 5 dos 17  objetivos sustentáveis da ONU.

Com a crescente demanda por energia renovável e a valorização das práticas sustentáveis, o mercado de RECs deve continuar em ascensão nos próximos anos, impulsionando ainda mais a produção de energia limpa no país.

Fonte

https://beenx.com.br/irecs-perspectivas-do-mercado-de-certificados-de-energia-renovavel/#:~:text=O%20n%C3%BAmero%20de%20usinas%20capacitadas,Brasil%20%C3%A9%20de%2012.409MW%20

Por que a certificação I-REC é importante para a sua empresa?

O International REC Standard, mais conhecido como I-REC, possibilita um novo modelo de gestão sustentável de empresas de diversos segmentos por meio da comercialização de certificados de energia renovável. 

Por garantir que a energia oferecida às empresas seja proveniente de fontes renováveis, a obtenção do I-REC beneficia tanto o meio ambiente, como também impulsiona o desenvolvimento socioeconômico, ao incentivar o aumento do uso de energia limpa.

Isso também significa a garantia de um compromisso com a diminuição de gases causadores de efeito estufa na atmosfera, contribuindo com a meta global de redução do aquecimento da temperatura do planeta. 

Por isso, os certificados podem ser utilizados como base para a certificação pelo GHG Protocol, no reporte das emissões de escopo 2, que se referem às emissões indiretas pelo consumo de energia. Além disso, programas de reporte como CDP (Carbon Disclosure Protocol), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Dow Jones Sustainability (DJSI) são outros exemplos de comprovação de cumprimento das metas corporativas de sustentabilidade por meio da compra dos I-RECs.

Saiba mais em: Certificados de Energia Renovável

I-REC: Confira os benefícios dos certificados de energia

Com o aumento da necessidade da redução dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera,empresas de diversos segmentos, que adquirem energia do mercado livre proveniente de fontes renováveis ou que consomem a própria energia limpa, têm o desafio de compensar as suas próprias emissões a partir do uso do SIN (Sistema Interligado Nacional), na medida em que utilizam seu grid para a sua transmissão. 

Dessa forma, a compra do chamado I-REC, sigla em inglês que representa certificado internacional de energia renovável, se apresenta como uma boa opção para a comprovação da origem da energia consumida. Cada REC representa uma unidade de geração de energia renovável, em que 1 REC é 1 megawatt-hora, o que equivale a 1000 kilowatts-hora de energia renovável injetada no sistema elétrico. De forma prática e transparente, as empresas que adquirem I-RECs, devido ao rigoroso critério de avaliação para obtenção deste certificado, conseguem evidenciar seus investimentos em sustentabilidade, na medida em que passam a ser titulares de créditos gerados por meio da geração de energia limpa. Por terem ações mensuráveis para a neutralização de suas emissões, a compra dos certificados também eleva as pontuações destas empresas em indicadores de renomados programas de reporte de sustentabilidade, como CDP (Carbon Disclosure Protocol), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Dow Jones Sustainability Index (DJSI). 

Fontes

https://blog.waycarbon.com/2018/04/irec-beneficios-certificado/

https://livremercadodeenergia.com.br/?s=+i-Rec+

Qual a diferença entre energia limpa e energia renovável?

Quando se fala em sustentabilidade e preocupação ambiental diante dos desafios climáticos que o planeta vem enfrentando, entram em destaque dois conceitos: energia renovável e energia limpa. Atualmente, esses termos estão no centro do debate mundial pela redução do uso de combustíveis fósseis como forma de frear o aquecimento global. 

Afinal, fontes limpas e renováveis estão no sentido contrário dos chamados combustíveis fósseis,  provenientes de fontes que se esgotam e que emitem CO2  na sua queima – como petróleo, carvão e gás. E, nos dois conceitos, a característica de redução de impacto está presente nas etapas de produção de energia elétrica, principalmente nas emissões de gases causadores de efeito estufa, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). 

No entanto, embora possam parecer sinônimos à primeira vista, energia renovável e energia limpa têm algumas diferenças importantes. 

A energia renovável é obtida a partir de fontes naturais e que não se esgotam totalmente com o uso, como hídrica, eólica e solar. Porém, no processo de geração, pode haver impactos ambientais. 

Já para ser considerada energia limpa, não pode haver, ao ser gerada a eletricidade, liberação de gases de efeito estufa na atmosfera, e os impactos ambientais causados devem ser mínimos e de fácil mitigação. Nesse sentido, especialistas consideram a energia eólica e solar como os melhores exemplos de energia limpa.

Em resumo, uma fonte de energia pode ser limpa e renovável, como a energia solar e eólica. Mas uma fonte de energia renovável não é, necessariamente, considerada limpa, por causar impactos ambientais consideráveis – é o caso da biomassa, que pode liberar gases de efeito estufa. E uma energia limpa não será, necessariamente, renovável – como a nuclear.

Energias renováveis no Brasil e no mundo

Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN), do Ministério de Minas e Energia, a participação das energias renováveis na matriz elétrica brasileira ficou em 87,9% em 2022

A Enerdata, consultora que publica anualmente estudos sobre a produção e consumo de energia, lançou em 2022 uma pesquisa sobre a oferta e participação das energias renováveis nos países. O estudo aponta que 30% da eletricidade consumida no mundo vêm de fontes renováveis. Aumentar esse consumo é fundamental para frear as mudanças climáticas, que têm resultado em eventos naturais extremos como enchentes e secas. 

A pesquisa traz ainda o top 10 países com maior oferta de energia renovável no mundo – o Brasil ocupa a 2ª posição, com 89,2%, atrás apenas da Noruega, com 98,5%. O ranking segue com Nova Zelândia (86,6%), Colômbia (75,5%), Canadá, (68,8%), Suécia (68,5%), Portugal (61%), Chile (54,6%), Alemanha (44,4%) e Reino Unido (43,3%). Neste top 10 não aparecem as duas maiores economias do globo, que são Estados Unidos e China. 

Mesmo com grande oferta de fontes renováveis em sua matriz energética, o Brasil aparece como 18º colocado em outro ranking, o Renewable Energy Country Attractiveness Index (RECAI) de junho de 2023. O relatório semestral classifica, desde 2003, os 40 países com mercado mais atrativo em fontes renováveis. 

A diferença na posição do Brasil em relação ao ranking da Enerdata se explica pelo fato de o RECAI considerar também itens como atividade econômica, facilidade em fazer negócios e o clima de investimentos nos mercados. Aparecem no topo do RECAI, nessa ordem: Estados Unidos, Alemanha, China Continental, Reino Unido e França. 

Entre os destaques apontados pelo RECAI com maior atratividade estão a Alemanha, que está expandindo o uso da energia solar fotovoltaica como estratégia para descarbonização. 

A Holanda, em 9º, anunciou um pacote de 30,7 milhões de dólares que será usado para alcançar as metas climáticas até 2030. Outro país bem colocado é o Canadá, em 12º lugar, que tem planos para projetos eólicos até 2026. Acesse o relatório completo (em inglês) para saber mais. 

Vantagens do consumo de energia renovável para as empresas

Optar por consumir energia elétrica de fontes renováveis tem diversas vantagens para empresas que buscam se destacar no mercado por meio de práticas sustentáveis. Nos últimos anos, investidores, sociedade e clientes têm aumentado a cobrança por negócios que atuem na redução das emissões de CO2, contribuindo para mitigar os danos causados pelas mudanças climáticas. 

Trata-se do processo de descarbonização da economia, que se tornou uma emergência global. Com a redução das emissões, optar pelas renováveis também ajuda a reduzir a poluição do ar e das águas, além de proteger a biodiversidade e os ecossistemas naturais. Isso porque produzir energia a partir de fontes fósseis contribui para a degradação do meio ambiente. 

A energia produzida a partir de fontes renováveis também custa menos, pois não precisa de combustíveis para funcionar. O Mercado Livre de Energia é uma opção atrativa para as empresas que querem ter economia e também mais sustentabilidade. Acesse nossa página se quiser saber mais. 

Como comprovar o consumo de energia renovável?

Para comprovar o consumo de energia elétrica renovável por parte de uma empresa existem os RECs (International Renewable Energy Certificate). Esses certificados têm validade internacional e rastreabilidade que comprova a origem de fontes renováveis da energia consumida. 

Cada certificado equivale a 1 MWh (megawatt-hora) de energia renovável consumida. Esses documentos são fundamentais para as empresas que buscam certificações internacionais de sustentabilidade. Acesse nossa página sobre RECs para saber mais. 

Com 25 anos de atuação no setor elétrico brasileiro produzindo apenas energia de fontes renováveis, a AES Brasil mantém seu foco na contribuição para uma matriz energética sustentável, segura e com alta confiabilidade. 

O mesmo cuidado se reflete nas iniciativas para reduzir os impactos de sua atuação. Desde 2020, a corporação neutraliza, anualmente, as emissões de CO2 provenientes da sua produção. Em 2023, a AES Brasil neutralizou 100% das emissões históricas de gases de efeito estufa – considerando todo o período de operações desde 1999.

Fontes:

https://assets.ey.com/content/dam/ey-sites/ey-com/en_gl/topics/power-and-utilities/ey-recai60-top40-ranking-v2.pdf

https://yearbook.enerdata.net/renewables/renewable-in-electricity-production-share.html

Por que a AES Brasil é referência no setor de energia quando o assunto é ESG

A pesquisa Global Reporting and Institutional Investor Survey da consultoria EY mostrou que os investidores estão atentos à responsabilidade social nos negócios. Entre os ouvidos, 78% disseram considerar importante os investimentos das empresas em práticas ESG (meio ambiente, social e governança, na sigla em inglês). 

Ainda segundo o relatório, 99% dos investidores usam as informações ligadas a ESG divulgadas pelas empresas como parte de suas decisões de investimento.

Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG no mundo dos negócios é a urgência em combater as mudanças climáticas. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês), há mais de 50% de chance de a temperatura global atingir ou ultrapassar 1,5°C entre 2021 e 2040. E, especificamente em um cenário de emissões extremamente altas, o mundo pode atingir esse limiar ainda mais cedo – entre 2018 e 2037. Nesse cenário, os maiores emissores terão de investir em novos processos e no custo de neutralizar suas emissões, ou podem perder espaço no mercado. 

O papel do setor de energia

Considerando que a matriz elétrica global é composta por menos de 40% de fontes renováveis e que, historicamente, tem menos de 30% de geração proveniente dessas fontes, de acordo com dados de 2022 da International Renewable Energy Agency (Irena), o setor de energia é uma peça chave na descarbonização das empresas. 

“Somos parte da solução para enfrentamento dos desafios globais relacionados ao clima. Todos os nossos esforços estão voltados à criação de soluções que atendam às necessidades dos clientes e contribuam efetivamente com a transição energética, apoiando sua descarbonização”, afirma Andrea  Santoro, gerente de ESG da AES Brasil.

A empresa trabalha com um portfólio de fontes de geração 100% renováveis desde o início de suas operações no Brasil, em 1999. “Nossas práticas ESG são sólidas, de forma que, no final de 2021, definimos nossos Compromissos ESG 2030, aprovados pelo Conselho de Administração da companhia. Essas práticas se refletem em alguns reconhecimentos que recebemos, como a nossa participação na carteira do ISE B3 pelo 16º ano consecutivo e o fato de sermos a única empresa do setor de energia da América Latina com a classificação AAA no MSCI ESG Rating, pelo segundo ano consecutivo”, pontua Andrea. 

A agenda dos Compromissos ESG 2030 da empresa definiu ações em três eixos prioritários, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

  • Mudanças Climáticas 
  • Diversidade, Equidade e Inclusão 
  • Ética e Transparência

A AES Brasil apoia seus clientes em sua transição energética, superando o desafio de reduzir o consumo de combustíveis fósseis e aumentar o de renováveis. “Vemos cada vez mais as empresas definindo compromissos públicos relacionados à redução e neutralização de emissões de gases de efeito estufa, e os produtos da AES Brasil apoiam as empresas justamente a cumprir essas metas, por meio do consumo de energia renovável, I-RECs e créditos de carbono”, explica Andrea.

Responsabilidade corporativa

Em 2022, a AES Brasil alcançou, antecipadamente, sua meta de neutralização das emissões históricas de gases do efeito estufa desde o início das operações, em 1999. Ainda no pilar ambiental, a empresa realiza o Programa Mãos na Mata, cujo objetivo é restaurar florestas nativas da Mata Atlântica e do Cerrado no estado de São Paulo – já foram reflorestados 4.993 hectares e a meta é de mais 1.415 hectares até 2029.

Na relação com as comunidades vizinhas aos seus ativos, a empresa desenvolve, por meio do Programa AES Brasil Gera+, projetos de Inclusão Produtiva e Empreendedorismo, Segurança Hídrica, Educação e Proteção de Direitos. 

Andrea também destaca o trabalho de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia. “Aderimos ao Movimento Elas Lideram 2030 da Rede Brasil do Pacto Global e definimos a meta de termos no mínimo 30% de mulheres na alta liderança até 2025”. 

Ainda no foco de igualdade de gênero, a AES Brasil tem uma iniciativa pioneira: um Complexo Eólico operado 100% por mulheres, em Tucano (BA). O mesmo vai ocorrer em Cajuína (RN), outro complexo eólico em construção. Mulheres de ambos os estados receberam capacitação por meio de uma parceria da AES Brasil com o SENAI, em turmas do curso de Operação e Manutenção de Parques Eólicos formadas exclusivamente por mulheres. 

Conheça mais as práticas ESG no Relatório Integrado de Sustentabilidade 2022.

Leia na íntegra a pesquisa Global Reporting and Institutional Investor Survey da EY (em inglês).

Captura de carbono: Brasil pode se tornar um dos principais descarbonizadores do mundo

A transição energética para fontes limpas proporciona a redução de emissões e demanda um consumo mais consciente com a mesma eficiência. E as organizações comprometidas com a sustentabilidade têm vantagens competitivas no mercado, pois conquistam melhor reputação e transparência nas operações, que geram mais segurança para o investidor, além da fidelização de clientes que compartilham desses valores.  

De acordo com o 1º Relatório Anual de CCS (Captura e Armazenamento de Carbono), o Brasil tem o potencial de capturar mais de 190 milhões de toneladas de carbono por ano, provenientes da geração de energia de fontes fósseis, como petróleo e seus derivados, gás natural e carvão mineral. O potencial de implementação de projetos de captura de carbono no país está concentrado, principalmente, nos setores de energia e indústrias, que são os principais emissores de CO2 no mundo. 

“Embora o marco regulatório que apoia o armazenamento de captura de carbono no Brasil precise avançar, a pressão sobre as empresas internacionais continua, potencialmente reforçando as mesmas iniciativas no nosso país”, explica Thaís Dal Piaz, gerente de Inteligência de Mercado e Produtos da AES Brasil. 

A economia do baixo carbono

O objetivo principal é alcançar a neutralidade climática, por meio da transição energética, do incentivo a práticas de compensação de carbono, da substituição de matéria-prima e de adaptações estruturais para que os países alcancem o chamado Net Zero [abreviação de Net Zero Carbon Emissions], explica Thaís.

Embora muita gente ache que a pauta de mudanças climáticas está relacionada apenas ao meio ambiente, o tema é estratégico também para áreas como economia, tecnologia, comércio internacional, modelo energético e segurança hídrica. 

As pressões da Europa e dos Estados Unidos pela descarbonização e pelos objetivos ESG estão forçando as empresas ao redor do mundo, incluindo as brasileiras, a adotarem uma estratégia de baixo carbono em seu portfólio global. 

As empresas que adotam a agenda de descarbonização podem focar suas ações em dois tipos de benefícios: 

  • Benefícios físicos: As ações que trazem este tipo de benefício são aquelas focadas em diminuir os riscos que a mudança climática traz para as pessoas e o planeta, como elevação dos níveis dos oceanos, catástrofes climáticas e eventos extremos.
  • Benefícios institucionais: Aqui podemos incluir as ações focadas em minimizar os riscos para as transações comerciais em geral, como legislações mais restritivas, imposição de novas taxações e impostos e adoção de tecnologias disruptivas.  

Estratégias de descarbonização 

A descarbonização não se resume à substituição de fontes não renováveis (fósseis, como o petróleo) por energia solar, eólica ou biomassa. Thaís afirma que quaisquer soluções que visem à redução das emissões de gases de efeito estufa – como créditos de carbono, projetos de eficiência energética, hidrogênio verde e biocombustíveis – fazem parte desse processo. Dentre as soluções oferecidas pela AES Brasil, podemos destacar: 

Portfólio 100% renovável 

Investimos constantemente em tecnologia e inovação para fornecer aos nossos clientes energia a partir de fontes limpas. Nosso portfólio é composto por fontes 100% renováveis, sendo 51% da geração proveniente de fontes hídricas, 43% de eólicas e 6% de solares.

Créditos de Carbono

São certificados que comprovam a não emissão de CO2 por um país ou uma empresa. Cada uma tonelada de carbono não emitida na atmosfera equivale a um crédito de carbono. A geração de energia renovável e ações de reflorestamento estão entre os projetos que resultam em créditos de carbono. 

Esses créditos podem ser comercializados no mercado de carbono, regulado ou voluntário, e são um importante mecanismo para auxiliar empresas que têm metas de redução da emissão de gases poluentes. 

Em 2022, a AES Brasil iniciou a comercialização de créditos de carbono: foram mais de 465 mil créditos oriundos de fontes eólicas, lastreados nos Complexos Eólicos Mandacaru e Salinas.

Certificados de energia renovável

Comprovam o consumo de energia por fonte renovável, demonstrando o compromisso com o meio ambiente diante de importantes plataformas globais de certificação em sustentabilidade.No Brasil, são comercializados os Certificados Internacionais de Energia Renovável – também chamados I-RECs, do inglês “International Renewable Energy Certificate” – e o REC Brazil. Para os nossos clientes, também oferecemos o REC AES. Compare os tipos de certificados e saiba qual deles é ideal para sua empresa.

Como sua empresa comprova que consome energia limpa?

Com os Renewable Energy Certificates (RECs) é possível garantir seu consumo proveniente de fontes renováveis

Os Certificados de Energia Renovável (RECs) são uma forma moderna, segura e prática de garantir para o mercado global que o consumo de energia de sua empresa é feito a partir de fontes hídricas, solares e eólicas.

Diante das metas de sustentabilidade, atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e certificações internacionais que garantem os melhores padrões de gestão sem emissão de gases causadores do efeito estufa, empresas de diversos segmentos podem contar  com a opção da compra do I-REC para garantir que suas operações estão consumindo energia 100% renovável.

Selecionamos abaixo algumas dúvidas comuns em relação à comercialização dos I-RECS para apoiar a transição energética de sua empresa.

Confira:

1. Por que minha empresa precisa adquirir certificados se já compra energia com a AES Brasil?

Os certificados são necessários para garantir que a energia consumida por sua empresa é proveniente de uma fonte renovável. Sem eles, sua empresa não tem como comprovar a procedência do MWh consumido.

2. Como minha empresa recebe os certificados de energia renovável?

Em forma de documento digital. No caso do I-REC Standard/REC Brazil, os certificados são gerados pelo Instituto Totum – representante do International REC Standard no Brasil. Já no caso do REC AES, a emissão é feita pela AES Brasil. Após esse processo, os certificados são enviados aos clientes pela nossa equipe.

3. Onde posso utilizar esses certificados?

Os RECs auxiliam no cumprimento das metas de sustentabilidade, já que permitem a compensação das emissões do Escopo 2 de gases de efeito estufa, provenientes da energia elétrica utilizada pela empresa. Assim, é possível utilizá-los nos protocolos de sustentabilidade. Além disso, eles podem ser usados para melhorar o posicionamento da marca, como um meio de mostrar o compromisso da empresa no processo de descarbonização.

4. O I-REC vale para outros países?

Sim, o I-REC é um certificado internacional. Porém, para os protocolos de sustentabilidade, há restrição quanto ao território ou a conexão da rede elétrica em que ele é adquirido.

5. I-REC de fonte eólica e solar é melhor que o de fonte hídrica?

Não há diferença entre os tipos de fonte quando falamos de I-REC. Os protocolos de sustentabilidade não fazem essa diferenciação.

Existe uma crença de que fonte hídrica não é renovável, algo que precisamos desconstruir.

6. Existe I-REC por submercado?

Não. Os I-RECs são válidos para o mercado em geral.Entre em contato com um especialista:  https://recaesbrasil.com.br/