Dia: 1 de novembro de 2024

Saiba o que são Renewable Energy Certificates e como escolher o ideal para a sua empresa

Os Certificados de Energia Renovável ou Renewable Energy Certificates (RECs) comprovam que uma determinada quantidade de energia elétrica consumida por uma empresa foi gerada a partir de fontes renováveis. Cada certificado é rastreável e representa a produção de 1 megawatt-hora (MWh) de energia limpa. Os certificados REC foram criados no início dos anos 2000 como forma de incentivar a geração de energia a partir de fontes renováveis. Desde então, os RECs se tornaram cada vez mais presentes no mercado. 

Os requisitos para emissão dos RECs incluem a comprovação da origem renovável da energia e a metodologia de cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) evitadas. Para garantir a transparência, as informações sobre a emissão e a comercialização dos certificados são públicas e podem ser consultadas por qualquer pessoa, o que dá segurança e confiança ao sistema.

O mercado para esses certificados tem uma demanda crescente, especialmente em setores como indústria, comércio e serviços. A oferta também vem se diversificando, com diferentes tipos de certificados disponíveis para atender às diferentes necessidades dos compradores. As perspectivas para o futuro desse setor no Brasil são de crescimento, impulsionado por políticas públicas de incentivo às energias renováveis e pelo aumento da demanda por práticas sustentáveis por parte de investidores e clientes. 

No Brasil, são três os principais tipos de certificados de energia renovável comercializados:

I-REC Standard: É o tipo mais comum e internacionalmente reconhecido. Ele segue um padrão global de certificação, garantindo a rastreabilidade e a credibilidade dos certificados. No Brasil, a emissão desses certificados é gerenciada pelo Instituto Totum.

REC Brazil: É um selo aplicado sobre os RECs emitidos que oferece mais transparência das informações socioambientais sobre empreendimento que gerou a energia certificada. Ele comprova que o empreendimento cumpre ao menos cinco dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Os RECs são também uma maneira prática de compensar as emissões de gases geradores do efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO2), principal causa do aquecimento global. Conter o aumento da temperatura em 1,5°C em  relação ao período pré-industrial e zerar as emissões líquidas são os desafios mais importantes deste século. 

Os tipos de emissões são divididas em três diferentes escopos:

Escopo 1: Refere-se às emissões diretas das atividades da empresa, como o uso de combustível em frotas de veículos e caldeiras.

Escopo 2: São as emissões indiretas provenientes da compra de energia, o que inclui a eletricidade consumida nas operações. Para esse tipo de emissão, os RECs são comercializados como forma de compensação, ao garantir que a energia consumida é de origem renovável.

Escopo 3: Inclui as emissões indiretas, não controladas diretamente pela empresa, como cadeias de suprimentos, viagens a negócios e transporte de produtos.

Ao comprar certificados REC, as empresas devem considerar fatores como o volume de emissões, o tipo de emissão e objetivo, para saber se a empresa deseja reportar suas emissões dentro de padrões como o GHG Protocol (que exige a contabilização correta dos escopos) ou se o objetivo é para controle interno. 

Com essas informações, o comercializador pode identificar qual o certificado mais adequado às necessidades daquele consumidor. É possível também especificar de qual fonte é o certificado, que podem ser de fontes hídrica, solar ou eólica.

Descubra o que é GHG Protocol e as vantagens para empresas que aderem ao programa

As vantagens para as empresas dos certificados de energia renovável, conhecidos como RECs (sigla em inglês de Renewable Energy Certificates), vão além da garantia da origem mais limpa de uma determinada quantidade de eletricidade consumida. Investir nesses certificados é uma das melhores formas de comprovar conformidade com os mais altos padrões ambientais e regulatórios e de fortalecer a imagem do seu negócio diante da sociedade e dos clientes, aumentando a competitividade.

Algumas das vantagens de adquirir RECs para sua empresa

  • Fortalecimento da imagem corporativa perante o mercado, já que investidores e clientes estão cada vez mais criteriosos com relação às práticas das empresas em ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança). Comprovar o consumo de eletricidade gerada por fontes menos poluentes torna-se um diferencial nesse contexto. 
  • Adequação às normas de organizações e plataformas que exigem o uso de energia renovável como condição para parcerias e colaborações. 
  • Competitividade para fechar contratos com grandes redes globais, que estão exigindo que seus fornecedores adotem práticas sustentáveis, incluindo o uso de energia limpa. Grandes players estão atentos às emissões geradas em toda sua cadeia de produção. 
  • Controle interno de emissões e atingimento das metas de ESG da empresa. Ao comprar RECs, seu negócio compensa suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para uma cadeia de produção mais sustentável e alinhada às metas globais.
  • Acesso a novos mercados, que priorizam produtos e serviços sustentáveis, aumentando sua competitividade e atraindo novos clientes.

Como funciona a comercialização de RECs

A comercialização de RECs segue normas e regulamentações estabelecidas internacionalmente. Ao adquirir um certificado de energia renovável, a empresa assegura que a eletricidade consumida em suas operações foi compensada por energia gerada de fontes sustentáveis.

As projeções para o futuro desse setor no país indicam a expectativa de crescimento contínuo, impulsionado por políticas públicas voltadas ao incentivo de fontes de energia renovável, além da crescente demanda por práticas sustentáveis no mercado. 

No Brasil, há diferentes tipos de certificados de energia renovável disponíveis. O I-REC Standard é o tipo mais comum e internacionalmente reconhecido. Já o REC Brazil é emitido para empreendimentos que cumprem ao menos cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No Brasil, a emissão do certificado de energia renovável é feita pelo Instituto Totum. 

O Mercado Livre de Energia, no qual o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia elétrica, tem sido um dos principais motores para a expansão dos RECs. Entre as principais fontes de energia para a emissão de RECs no Brasil estão:

  • Energia hídrica: gerada a partir do movimento das águas em usinas hidrelétricas.
  • Energia eólica: proveniente da utilização da força dos ventos, que movem as pás dos aerogeradores.
  • Energia solar: gerada pela captação da radiação solar por painéis fotovoltaicos.

Como escolher o certificado de energia renovável ideal para sua empresa

Na hora de escolher o certificado de energia renovável ideal para sua empresa, é preciso considerar alguns fatores: 

  • Volume de energia consumido que se pretende compensar. Considere que cada certificado representa 1 megawatt-hora (MWh) de energia limpa.  
  • O tipo de emissões que serão compensadas. Com os RECs só é possível compensar as emissões de escopo 2, provenientes da compra de energia, o que inclui a eletricidade consumida nas operações.
  • Objetivo de ter os certificados. Isso inclui, por exemplo, reportar suas emissões seguindo padrões como o GHG Protocol, uma reconhecida plataforma internacional de sustentabilidade, ou apenas para controle interno.  

Com base nessas informações, o comercializador de RECs pode ajudar a identificar o certificado mais adequado para atender às necessidades específicas do consumidor. E garanta que está adquirindo certificados de empresas sólidas no mercado de energia nacional. 

Certificado de energia renovável: por que sua empresa precisa?

As vantagens para as empresas dos certificados de energia renovável, conhecidos como RECs (sigla em inglês de Renewable Energy Certificates), vão além da garantia da origem mais limpa de uma determinada quantidade de eletricidade consumida. Investir nesses certificados é uma das melhores formas de comprovar conformidade com os mais altos padrões ambientais e regulatórios e de fortalecer a imagem do seu negócio diante da sociedade e dos clientes, aumentando a competitividade.

Algumas das vantagens de adquirir RECs para sua empresa

  • Fortalecimento da imagem corporativa perante o mercado, já que investidores e clientes estão cada vez mais criteriosos com relação às práticas das empresas em ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança). Comprovar o consumo de eletricidade gerada por fontes menos poluentes torna-se um diferencial nesse contexto. 
  • Adequação às normas de organizações e plataformas que exigem o uso de energia renovável como condição para parcerias e colaborações. 
  • Competitividade para fechar contratos com grandes redes globais, que estão exigindo que seus fornecedores adotem práticas sustentáveis, incluindo o uso de energia limpa. Grandes players estão atentos às emissões geradas em toda sua cadeia de produção. 
  • Controle interno de emissões e atingimento das metas de ESG da empresa. Ao comprar RECs, seu negócio compensa suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para uma cadeia de produção mais sustentável e alinhada às metas globais.
  • Acesso a novos mercados, que priorizam produtos e serviços sustentáveis, aumentando sua competitividade e atraindo novos clientes.

Como funciona a comercialização de RECs

A comercialização de RECs segue normas e regulamentações estabelecidas internacionalmente. Ao adquirir um certificado de energia renovável, a empresa assegura que a eletricidade consumida em suas operações foi compensada por energia gerada de fontes sustentáveis.

As projeções para o futuro desse setor no país indicam a expectativa de crescimento contínuo, impulsionado por políticas públicas voltadas ao incentivo de fontes de energia renovável, além da crescente demanda por práticas sustentáveis no mercado. 

No Brasil, há diferentes tipos de certificados de energia renovável disponíveis. O I-REC Standard é o tipo mais comum e internacionalmente reconhecido. Já o REC Brazil é emitido para empreendimentos que cumprem ao menos cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No Brasil, a emissão do certificado de energia renovável é feita pelo Instituto Totum. 

O Mercado Livre de Energia, no qual o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia elétrica, tem sido um dos principais motores para a expansão dos RECs. Entre as principais fontes de energia para a emissão de RECs no Brasil estão:

  • Energia hídrica: gerada a partir do movimento das águas em usinas hidrelétricas.
  • Energia eólica: proveniente da utilização da força dos ventos, que movem as pás dos aerogeradores.
  • Energia solar: gerada pela captação da radiação solar por painéis fotovoltaicos.

Como escolher o certificado de energia renovável ideal para sua empresa

Na hora de escolher o certificado de energia renovável ideal para sua empresa, é preciso considerar alguns fatores: 

  • Volume de energia consumido que se pretende compensar. Considere que cada certificado representa 1 megawatt-hora (MWh) de energia limpa.  
  • O tipo de emissões que serão compensadas. Com os RECs só é possível compensar as emissões de escopo 2, provenientes da compra de energia, o que inclui a eletricidade consumida nas operações.
  • Objetivo de ter os certificados. Isso inclui, por exemplo, reportar suas emissões seguindo padrões como o GHG Protocol, uma reconhecida plataforma internacional de sustentabilidade, ou apenas para controle interno.  

Com base nessas informações, o comercializador de RECs pode ajudar a identificar o certificado mais adequado para atender às necessidades específicas do consumidor. E garanta que está adquirindo certificados de empresas sólidas no mercado de energia nacional. 

Descubra o que é matriz elétrica e como é composta no Brasil

A matriz elétrica é o conjunto de fontes de energia que geram eletricidade. No Brasil, a predominância é de fontes renováveis, como hídrica, eólica e solar: mais de 84%, de acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Essa característica garante ao país uma posição de destaque no cenário global de energia, especialmente nesse momento de transição energética, pois tem menor dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, menores emissões de gases do efeito estufa.

Para entender mais o que é a matriz elétrica brasileira é preciso entender que ela é diferente da matriz energética – que é o conjunto de fontes de energia em geral – e conhecer as diversas fontes e como elas se dividem. As maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são a hídrica (53,88%), eólica (15,22%), biomassa (8,31%) e solar (7,2%). Entre as fontes não renováveis, as maiores são: gás natural (8,78%), petróleo (3,92%) e carvão mineral (1,7%), segundo dados da ANEEL.

Líder em geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis entre os países do G20,  o grupo das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana, o Brasil tem grande disponibilidade hídrica e rios perenes e fez grandes investimentos em usinas hidrelétricas. 

A vantagem dessa fonte é a oferta de energia limpa e o relativo baixo custo operacional das plantas. A menor emissão de gases geradores do efeito estufa (GEE) em relação a fontes não renováveis também é um dos pontos positivos e mais importantes em um cenário de descarbonização da economia mundial.

A dependência de fatores climáticos, como as chuvas, no entanto, pode atrapalhar a disponibilidade energética dessa fonte diante do aumento da frequência de eventos extremos, como as secas. Uma forma de evitar essa fragilidade e aumentar a segurança energética é a diversificação das fontes. O país vem investindo nesse caminho e mudando a forma como é composta a matriz elétrica brasileira. 

Qual o potencial eólico do Brasil?

A energia eólica, por exemplo, tem crescido significativamente no país. As regiões Nordeste e Sul têm grande potencial para a exploração desse tipo de fonte. Nos últimos anos, o país ficou atrás apenas da China e dos Estados Unidos no acréscimo de capacidade de geração de eletricidade pelo vento. 

O Brasil alcançou o número de mais de 1.000 usinas eólicas em operação, superando 30 GW de instalações totais. Essa fonte ganhou nos últimos anos o apoio de órgãos como o Ministério de Minas e Energia (MME), o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior com a criação de políticas de impulso ao setor.

A nova fronteira para a geração de energia elétrica de fonte eólica no país está em alto-mar, na geração offshore. Antes mesmo de o marco legal do setor ser aprovado no Senado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) já havia recebido quase cem pedidos de licenciamento ambiental para projetos de geração de energia eólica offshore.

A biomassa também alcançou uma participação significativa na matriz elétrica brasileira. Processos como a combustão direta, a gasificação e a pirólise são utilizados para converter resíduos florestais, agropecuários e industriais em energia elétrica. O impacto ambiental desses processos é menor quando comparado ao uso de combustíveis fósseis, podendo até mesmo contribuir para a mitigação das mudanças climáticas com o sequestro de carbono. Uma vantagem colateral da utilização da biomassa é a contribuição para a gestão de resíduos, como os urbanos.

O boom da energia solar

O ano de 2024 começou com o país ultrapassando a marca de 39 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as duas formas de geração: centralizada (que são as usinas de grande porte) e distribuída (os sistemas de geração própria instalados em telhados).

No acumulado de 2012 a 2023, a fonte solar recebeu investimentos de mais de R$ 179,5 bilhões e gerou cerca de 1,1 milhão de empregos, contabilizando as duas formas de geração, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Também evitou que 45,2 toneladas de gás carbônico (CO2) fossem liberadas na atmosfera com a geração de eletricidade nesse mesmo período.

Neste ano, só a geração de eletricidade dos painéis solares de residências e estabelecimentos comerciais atingiu a capacidade instalada equivalente a três usinas hidrelétricas de Itaipu, afirma a Absolar. 

Tecnologias para geração de energia renovável

A transição, diversificação e sustentabilidade energética no Brasil é impulsionada por tecnologias mais eficientes e acessíveis para geração de energia solar, eólica e biomassa que estão se tornando cada vez mais competitivas, permitindo a expansão dessas fontes na matriz elétrica. 

Os avanços se estendem para sistemas de armazenamento de energia, como as usinas hidrelétricas reversíveis, que permitem o armazenamento da energia gerada em momentos de excedente, garantindo o fornecimento em períodos de maior demanda. Nos últimos anos, também se destacam sistemas de gestão inteligentes que permitem otimizar a operação da rede elétrica, integrando diferentes fontes de energia e garantindo a estabilidade do sistema.

A AES Brasil realiza projetos que não apenas reduzem emissões, mas também promovem o desenvolvimento sustentável. A companhia gera energia 100% renovável, com parques eólicos que emitem créditos de carbono. Em 2022, a empresa comercializou esses créditos pela primeira vez.