Quais mudanças são necessárias ao entrar no mercado livre de energia?
Se você já fez as devidas pesquisas, analisou possibilidades e condições necessárias e optou efetivamente pela migração para o mercado livre de energia elétrica, saiba primeiramente: você fez uma ótima escolha! Agora, é importante conhecer quais serão os próximos passos para, finalmente, usufruir dos benefícios dessa modalidade de consumo de energia.
Mas antes de dar sequência nesse processo, é essencial ter uma previsão de consumo da sua empresa de forma bem estudada. Esse detalhe é indispensável porque, diferentemente do mercado regulado de energia, no qual é feito uma medição final do quanto cada estabelecimento consumiu de energia, no mercado livre é necessário ter uma previsão do quanto a empresa precisará de energia, pois você contrata previamente.
Por isso é tão importante ter uma avaliação do histórico de gastos do seu negócio, bem como uma previsão de consumo, caso tenha planos de crescimento. Essa avaliação, inclusive, pode ser feita pela própria empresa de energia contratada para realizar a migração.
O primeiro passo de fato para o processo de migração é realizar a chamada “carta denúncia”, que é o pedido oficial de migração para o mercado livre de energia e que deve ser encaminhado à distribuidora local de energia. Esse pedido precisa ser feito 180 dias antes do vencimento do contrato atual com a distribuidora. Nesse caso, a empresa que te auxiliará na migração do seu negócio também vai te ajudar com esse trâmite, não se preocupe.
O próximo passo é a Adequação do Sistema de Medição para Faturamento (SMF), que pode contemplar a mudança estrutural ou alterações no sistema de medição de energia do estabelecimento. Isso deve ocorrer porque o modelo utilizado pelo consumidor livre é diferente do que é usado no mercado regulado. Entenda como deverá ser feita essa adequação:
1- O que é a mudança no sistema de medição:
A adequação dos medidores deve seguir o padrão especificado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que solicita a conexão de dados entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o seu medidor.
Após a denúncia do contrato a distribuidora local irá realizar uma vistoria na sua cabine de medição, e determinar quais os itens deverão ser substituídos ou alterados.
Essa alteração física pode incluir ajustes nas estruturas de eletrodutos, cabeamento e outros equipamentos necessários. De modo geral, são mudanças pequenas, ou seja, você não verá grandes alterações estruturais no estabelecimento. Mas são essenciais e devem ser feitas com rigor para garantir o correto fornecimento e faturamento da nova forma que a sua empresa irá consumir energia.
2 – Qual é o valor investido para essa modificação?
Esse valor pode variar um pouco de acordo com a empresa contratada que fará essa alteração, sua região e o tipo de serviço necessário a ser feito. A AES Brasil, por exemplo, que é uma das maiores companhias geradoras de energia do País também o auxilia durante o processo de migração ao Mercado Livre de Energia, recomenda algumas empresas para esse serviço de adequação física, cujo investimento para a mudança pode variar de 5 mil a 30 mil reais.
É importante ressaltar que essas alterações não são opções, pois são exigidas por meio de regras.
3 – Normas a seguir
Cada distribuidora local de energia possui um padrão específico para dar andamento ao processo de migração e adequação. Portanto, é necessário obter todas as informações e seguir o escopo que ela determina. Após a aprovação do pedido, as distribuidoras costumam disponibilizar um material com todas as orientações. Elas também acompanham o processo de mudança para garantir que sigam o padrão pedido.
4 – Fiscalização
Após o pedido de migração e registro pela concessionária local, a área responsável pelas medições realiza uma inspeção nas instalações da empresa. Nesse momento, ela pode, inclusive, indicar ajustes necessários. Após os serviços serem realizados, a distribuidora local realizará uma nova vistoria para confirmar se a regulação foi atendida.
5 – Finalmente, a migração para mercado livre de energia
Após a conclusão de todas as etapas legais, comerciais e adaptações físicas da empresa que pediu a migração para o mercado livre de energia, a distribuidora local conclui o cadastro do ponto de medição do seu negócio na CCEE. Agora sim a empresa está ingressa no mercado livre de energia e pode, finalmente, receber energia de acordo com a nova modalidade de compra escolhida.
6 – Gestão correta da energia
Com a autonomia adquirida para comprar a energia da sua empresa, é preciso estar atento para saber comprar da melhor forma. Como mencionado no início do texto, além da importância de ter um estudo aprofundado sobre a demanda de energia que o seu negócio exige, a compra precisa ser muito bem adequada.
7 – Migre para o mercado livre com o Energia+
Quando a empresa migra para o mercado livre de energia, ela tem a opção de ser um Agente na Câmara de Comercialização de Energia ou ser representada na Câmara por meio de um Comercializador Varejista. A primeira opção envolve mais responsabilidades e é mais indicada para companhias de grande porte que já possuem experiência no mercado livre de energia. Já a segunda opção é mais indicada para quem está buscando mais facilidade aliada à economia e está iniciando essa nova fase de adquirir energia.
Por isso, a melhor saída para migrar para o mercado livre de energia sem dores de cabeça é, além de optar por um Comercializador Varejista, contar com um bom serviço de assessoria, contemplando um levantamento detalhado de consumo de energia da empresa e o suporte necessário para cumprir com todas as etapas da migração.
E para obter toda essa assessoria necessária e ainda de forma totalmente online, migre com o Energia+, o e-commerce da AES Brasil. Lá, você encontrará todas as informações necessárias e ainda poderá fazer uma simulação de como fazer a migração. Clique aqui para conferir e saiba mais!
Fontes: www.energiaarion.com.br; www.enelenergialivre.com.br; www.mercadolivredeenergia.com.br