Com recorde de capacidade em 2023, conheça o cenário da energia eólica no mundo
A capacidade instalada de energia eólica no mundo atingiu um novo recorde em 2023, com um acréscimo de 117 gigawatts (GW), o que representa um aumento de 50% em relação ao ano anterior. De acordo com relatório da Global Wind Energy Council (GWEC), 2023 foi o melhor ano da história para essa indústria. A marca, ressalta o estudo, reflete avanços tecnológicos, políticas governamentais favoráveis e um aumento significativo no investimento em infraestrutura sustentável.
Quando se considera o desempenho dos países, o Brasil aparece em terceiro lugar, atrás de China e EUA e seguido por Alemanha e Índia. Juntos, esses países representaram 82% das novas instalações globais em 2023, resultado 9% superior ao ano anterior.
Se for considerado o recorte por mercados, o relatório destaca que o crescimento foi impulsionado por China, União Europeia, Estados Unidos, Índia e Brasil. Nosso país se destaca como o principal mercado na América Latina, segundo o GWEC.
Pelo terceiro ano consecutivo, o país alcançou um novo recorde em energia eólica, atingindo 4,8 GW de capacidade nova instalada. São mais de mil parques eólicos em operação, superando 30 GW de instalações totais, diz o relatório. Atualmente, as fontes renováveis representam mais de 84% da matriz elétrica brasileira, colocando o país como referência internacional em energia limpa.
No Brasil, destaca o documento, a energia eólica “foi reconhecida pelos ministérios do governo como um vetor para a nova economia energética, endossada por importantes ministérios, como o de Minas e Energia (MME), o da Fazenda e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”.
Nova economia energética
Segundo o relatório, governos ao redor do mundo têm implementado políticas públicas para impulsionar o mercado de energia eólica. Incentivos fiscais, subsídios e metas de energia renovável têm sido fundamentais para atrair investimentos. O Green Deal da União Europeia, por exemplo, visa tornar o continente neutro em carbono até 2050 – uma oportunidade para o setor de energia eólica no mundo avançar ainda mais.
As novas tecnologias também são um dos motores do desenvolvimento do mercado de energia eólica no mundo. Turbinas mais eficientes e maiores, com potências de até 15 megawatts (MW), estão sendo instaladas, aumentando a produção de energia e reduzindo os custos. Além disso, a digitalização e o uso de inteligência artificial para monitoramento e manutenção das turbinas têm melhorado a eficiência operacional.
Desafios e oportunidades do mercado de energia eólica
Apesar dos resultados positivos, o setor enfrenta desafios como a necessidade de modernização das redes elétricas, questões regulatórias e a competição por locais adequados para a instalação de complexos eólicos. No entanto, há também oportunidades significativas, especialmente para eólicas offshore, ou seja, em alto-mar, que têm grande potencial devido aos ventos mais fortes e constantes no mar.
No Brasil, no final do ano passado, a Câmara aprovou o texto do Marco Regulatório para a construção e exploração das usinas eólicas offshore. O texto, que foi para o Senado, permite a outorga das áreas em alto-mar, a até 370 km da costa, por meio de autorização ou concessão do Governo Federal.
O relatório prevê que a capacidade de energia eólica no mundo poderá continuar crescendo de forma robusta nos próximos anos. Esse crescimento será impulsionado por uma combinação de inovação tecnológica, políticas públicas de incentivo ao setor e um crescente compromisso global com a transição para uma energia mais limpa e sustentável.
AES Brasil produz energia 100% renovável
Limpa e sustentável, a energia eólica é um caminho fundamental no Brasil para a descarbonização da economia. Com expectativa de crescimento, o setor é garantia da segurança energética nacional.
No país, a AES Brasil tem 25 anos de experiência produzindo energia 100% de fontes renováveis. Além disso, é referência no setor elétrico quando o assunto é ESG, sendo a única empresa de utilities da América Latina com score “AAA” pelo MSCI ESG Rating. O mesmo cuidado se reflete nas iniciativas para reduzir os impactos de sua atuação. Desde 2020, a corporação neutraliza, anualmente, as emissões de CO2 provenientes da sua produção. Em 2022, neutralizou 100% das emissões históricas de gases de efeito estufa – considerando todo o período de operações desde 1999.