Em parceria com o SENAI/RN, AES Brasil reforça o compromisso da inclusão feminina no setor eólico
A AES Brasil, produtora de energia elétrica 100 % renovável, tem o compromisso de aumentar a participação das mulheres no quadro de funcionários da empresa criando oportunidades de desenvolvimento profissional dentro dos escritórios e capacitando a força de trabalho feminina. A Companhia registrou um aumento percentual de 32 % no quadro de funcionários formado por mulheres no último ano — número que tende a crescer com investimentos recentes.
Fortalecendo essa premissa, a empresa em parceria com o SENAI do Rio Grande do Norte, anunciou o primeiro curso de Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos exclusivamente para mulheres no estado.
O contrato para execução do programa de capacitação foi assinado durante cerimônia na sede do governo estadual, na presença da governadora Fátima Bezerra, de executivos da empresa e do presidente do sistema FIERN e do conselho regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo.
Segundo Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil, o objetivo é ampliar o acesso a qualificação profissional e oportunidades de trabalho no setor em franca expansão, e ainda preparar a potencial força de trabalho feminino para futuras vagas que a empresa abrirá no Complexo Eólico Cajuína.
“O empreendimento está em construção no estado, com entrada em operação prevista para 2023. “Nós já fizemos um programa de formação de mulheres bem sucedido na Bahia e aqui no Rio Grande do Norte, onde o empreendimento é muito maior, trazemos essa iniciativa em outro patamar”, comenta Clarissa.
E completa: “a intenção é formar 60 mulheres, contratar uma parte desse número, e ainda, deixar um legado para outros empreendimentos locais, para que haja mais pessoas com alta capacitação técnica e treinamento especial para realizar essas atividades”.
Amaro Sales de Araújo, destacou a importância da capacitação para o desenvolvimento econômico no Rio Grande do Norte — estado que é líder nacional em geração de energia eólica e é considerado uma das áreas mais promissoras para investir em futuros projetos do setor no mar.
“Quando se investe em educação, isso se traduz em mais desenvolvimento”, comentou Armando, e acrescentou, “o estado vive um momento diferente no campo das energias”, e que a atuação do governo para tornar o ambiente de negócios favorável ao investimento tem sido fundamental nesse contexto”.
A governadora reforçou a importância da inclusão produtiva, principalmente o empoderamento feminino, que a iniciativa busca. “A AES Brasil busca a valorização permanente do seu principal ativo, as pessoas, e através do complexo Eólico Cajuína daremos continuidade as nossas contribuições às comunidades locais onde atuamos, fortalecendo as nossas políticas e cultura focada em diversidade, equidade e inclusão”.
“Em parceria com o SENAI Rio Grande do Norte, vamos oferecer cursos de capacitação exclusivos para mulheres em operação e manutenção de parques eólicos, com foco no desenvolvimento local e inclusão feminina”, disse Rodrigo Porto, Diretor de Recursos Humanos.
O diretor do Senai do Rio Grande do Norte, Rodrigo Mello, ressalta que a parceria com a AES Brasil está em sintonia com a estratégia da instituição com foco em Desenvolvimento Sustentável (ODS) — possibilitando avanços em áreas como oferta de educação de qualidade, redução das desigualdades e igualdade de gênero .
A construção da primeira fase de 695,0 MW do Complexo Eólico Cajuína está em estágio avançado e tem início previsto para 2023. A primeira fase do complexo (324,5 MW divididos em 55 aerogeradores) está 19% concluída. A segunda fase, com capacidade instalada de 370,5 MW, avançou significativamente nas obras civis, das quais 14% já foram concluídas. O complexo poderá ter uma capacidade total instalada de 1,6 gigawatts (GW) .