AES Brasil é autorizada a desenvolver solares sob o regime de produção independente
AES Brasil é autorizada a desenvolver solares sob o regime de produção independente
No mês de abril, a ANEEL concedeu à AES Brasil a autorização para a implantação de quatro usinas solares fotovoltaicas sob o regime de produção independente de energia (PIE). Os novos projetos têm prazo de outorga de 35 anos e estão concentrados nos estados do Ceará, Piauí, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
No município de Caetité, no Ceará, foram autorizadas as UFVs Flor do Sertão 1, Flor do Sertão 2, Flor do Sertão 3 e Flor do Sertão 10. Juntas, as usinas somam 122,5 MW de potência instalada. Em Janaúba, Minas Gerais, foram autorizadas a implantação e exploração das usinas solares São Francisco IV e UFV São Francisco V, que somam 58,7 MW de potência instalada. Já em Ribeiro Gonçalves, no Piauí, foi autorizada a UFV São Miguel XII, de 30 MW. Por fim, a UTE Amandina III, de 30 MW, também recebeu aval do regime de produção no município de Ivinhema, Mato Grosso do Sul.
A autorização permite que a energia renovável gerada a partir destas unidades seja oferecida no Mercado Livre, além de contribuir diretamente para a redução de emissão dos gases de efeito estufa, a partir do contínuo aumento da oferta de energia renovável no país.
Eólica e solar fotovoltaica respondem por 87,6% da expansão da matriz no primeiro trimestre
Eólica e solar fotovoltaica respondem por 87,6% da expansão da matriz no primeiro trimestre
Cada vez mais eficiente e renovável, a matriz elétrica brasileira apresentou destaque na expansão da capacidade instalada: no primeiro trimestre deste ano, a geração de energia eólica e solar representaram, juntas, 2,4 GWdos 2.746,5 MW de crescimento da matriz. Juntas, as fontes somaram expressivos 87,6% do aumento da matriz energética, além de apontarem o dobro dos 1.367 MW registrados no mesmo período de 2022.
Entre os motivos do crescimento, destacam-se as 82 novas usinas que entraram em operação comercial até 31 de março. Segundo a ANEEL, destas, 44 são eólicas, (1.485 MW), 23 solares fotovoltaicas (920,2 MW), 10 termelétricas (278,1 MW), quatro pequenas centrais hidrelétricas (59,8 MW) e uma central geradora hidrelétrica de capacidade reduzida (3,4 MW).
Já considerando apenas o mês de março, a expansão na matriz foi de 708,4 MW, concentrados em 17 usinas eólicas (338,5 MW) e oito solares fotovoltaicas (340,3 MW). Esse crescimento reforça que o país avança rapidamente na ampliação de suas fontes renováveis, além de posicionar sua matriz energética na vanguarda mundial da sustentabilidade.
O mercado de certificados de energia renovável no Brasil tem crescido nos últimos anos, impulsionado pela maior conscientização ambiental e pela necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o país conta com mais de 600 usinas capacitadas para gerar energia limpa, totalizando uma capacidade instalada de 12.409 MW.
Os Certificados de Energia Renovável (RECs) são uma forma vantajosa de incentivar a produção de energia limpa, permitindo que empresas e consumidores comprem créditos de energia renovável gerados por essas usinas. Com isso, é possível compensar as emissões de carbono geradas por suas atividades e contribuir para a transição de uma matriz energética mais sustentável.
Segundo o Instituto Totum, emissor do I-REC para o Brasil, o país registrou 244 MWh emitidos em 2014, aumentando em 55 vezes a quantidade em 2015 (13.463 MWh), seguido de um aumento de 338.000 MWh em 2018. Nos dois anos seguintes, a marca saltou para 2.500.000, em 2019, e 4.032.294, em 2020. Observa-se que, em 2020, 32,5% dos I-RECs emitidos tinham também a chancela REC Brazil.
O número de usinas capacitadas para a emissão de I-RECs também aumentou: das 4 em 2015, subiu para 152 usinas em 2020. Atualmente, a carga instalada capaz de emitir I-RECs no Brasil é de 12.409MW e 19 empresas registradas como comercializadoras, habilitadas a transacionar os certificados.
Além do I-REC, no Brasil temos o REC Brazil, certificação que atende outros critérios de sustentabilidade, além dos definidos pela certificação da I-REC Standard Foundation. Para uma usina ser elegível a emitir certificados com o selo REC Brazil, por exemplo, ela deve atender, no mínimo, 5 dos 17 objetivos sustentáveis da ONU.
Com a crescente demanda por energia renovável e a valorização das práticas sustentáveis, o mercado de RECs deve continuar em ascensão nos próximos anos, impulsionando ainda mais a produção de energia limpa no país.
Geração de energia renovável deverá dobrar até 2050 para limitar o aquecimento global
De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a geração de energia renovável deverá dobrar até 2050. O objetivo é aumentar globalmente a produção de energia limpa para mais de 27 mil gigawatts, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e atingindo as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris.
Ao todo, países como China, Índia e Estados Unidos lideram a transição para a energia renovável, respondendo juntos por dois terços de todo o investimento global em energia limpa no ano de 2018. Além disso, o estudo da IRENA aponta que o custo dos sistemas de geração de energia renovável deve continuar caindo, tornando-se cada vez mais acessível para empresas e consumidores.
A energia hídrica tem um destaque nesse investimento. Durante a abertura da VI Conferência Nacional de PCHs e GHCs, foi indicado que, globalmente, há cerca de 650 gigawatts de energia hídrica mapeados no pipeline de projetos até 2037, com investimentos previstos de US$85 bilhões ao ano até 2050. Ou seja, cinco vezes mais do que foi investido até agora.
A expansão da geração de energia renovável também deve gerar novos empregos e oportunidades econômicas, além de contribuir para a segurança energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Com isso, a adoção de fontes de energia limpa se torna uma opção cada vez mais viável e necessária para garantir um futuro sustentável e com menos impactos ambientais.
Alinhado ao compromisso com a agenda 2030 e citada pelo Canal Energia entre as empresas de destaque do setor elétrico que estão investindo em melhores práticas sociais, a AES Brasil tem trabalhado para garantir a inclusão social e econômica das comunidades onde atua, sobretudo em projetos com o objetivo de promover a diversidade e incentivar a participação feminina e de minorias em sua equipe.
Durante o último Encontro de Negócios ESG, promovido pela Abeeólica, Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil, também destacou os impactos sociais das construções dos parques solares: “Para os nossos negócios, acho que não tem como falar de energia no Brasil e não citar o impacto social na hora da construção dos parques solares, principalmente em regiões onde o social exige ainda mais atenção. É um trabalho muito interessante e muito importante para as companhias”.
Além disso, os programas de educação ambiental e de eficiência energética têm contribuído, cada vez mais, para uma infraestrutura sustentável e para a conscientização do consumo responsável de energia dessa e das futuras gerações.
Além disso, a AES firmou compromissos globais de desenvolvimento sustentável, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, e tem trabalhado para diminuir sua pegada de carbono, a fim de promover a transição para uma matriz energética mais limpa e renovável.
Dentro do contexto da economia de baixo carbono com impacto social, os investimentos em hidrogênio verde também têm destaque especial: “Nós temos uma capacidade de crescimento muito maior do que as necessidades do Brasil e o hidrogênio pode ser um caminho muito positivo para nós. Podemos utilizar toda a nossa capacidade ambiental e social para emplacar e sermos protagonistas nessa discussão, mundialmente. No final do ano passado, já anunciamos um projeto bastante inovador de mais de US$4 bilhões e, sem dúvida, é uma linha de negócios que o grupo agora enxerga de uma forma relevante”, reforça Clarissa Sadock.
Com essas iniciativas e visando um futuro cada vez mais renovável, a AES Brasil reforça suas atuações com responsabilidade social e ambiental, contribuindo, também, para um futuro mais justo e sustentável.
Renováveis apresentam um crescimento mundial recorde de 9,6%
No último ano, a capacidade global de geração de energia renovável alcançou 3.372 Gigawatts (GW), aumentando em 9,6% a quantidade de energia limpa disponível. Desses 296 GW adicionados, 83% foi produzido por fontes renováveis. As perspectivas para 2023, divulgadas pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), mostram que as renováveis continuam crescendo em níveis recordes, apesar das incertezas globais, confirmando a tendência decrescente na geração de energia movida a combustíveis fósseis.
Este contínuo crescimento recorde também mostra a resiliência da energia renovável em meio à crise energética persistente. Segundo o IRENA, o uso das energias renováveis, aliado a políticas facilitadoras, impulsionou uma tendência crescente. E, para permanecer no limite do aquecimento global em 1,5º, as adições anuais de capacidade de energia renovável devem crescer três vezes o atual nível até 2030.
À medida que o aumento da demanda por energia é esperado em muitas regiões do mundo, a transição energética requer, por fim, uma mudança estratégica que vá além da descarbonização do lado da oferta.
AES Brasil lucra R$ 137,4 mi no 4º trimestre de 2022
Crescimento impulsiona oportunidade de M&As
Os resultados financeiros de 2022 refletem a estratégia de crescimento da AES Brasil: com desempenho positivo, a empresa diversificou seu parque gerador com o avanço nas fontes eólica e solar, que ajudam a complementar e equilibrar os resultados da geração de suas hidrelétricas.
O quatro trimestre de 2022 encerrou com lucro líquido de R$ 137,4 milhões e reverteu o prejuízo de R$ 31,5 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 359,9 milhões no trimestre, 76,7% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Entre os fatores que impulsionaram esse crescimento, estão fatores como a gestão ativa do portfólio de contratos com hidrelétricas, em um ano de condições hidrológicas favoráveis, além da melhora das condições operacionais de parques eólicos, somado à consolidação dos novos ativos adquiridos.
Em ritmo de expansão, a entrega das obras em Tucano (BA) e Cajuína (RN) deve permitir incrementos relevantes ao resultado da empresa e ao portfólio de empreendimentos de geração renovável da companhia: a previsão é de um aumento de 850 milhões ao Ebitda a partir da operação destes projetos e da aquisição da Cubico.
Juntos, Tucano e Cajuína somarão cerca de 1 GW de potência e exigirão aproximadamente R$3 bilhões de investimentos até a sua conclusão. Com a entrega prevista para 2023, a AES Brasil atingirá 5,2 GW em capacidade instalada, sendo 50% proveniente de fonte hídrica e a outra metade de eólica e solar.
Brasil se aproxima de 200 GW em potência no SIN (Sistema Interligado Nacional)
O mês de março de 2023 começou com um marco importante: 190 GW em capacidade de geração, fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Com 23,4 mil unidades geradoras e um total de 190,79 GW, o balançou registrou 103,2 GW ou 53,58% do total em UHEs, outros 46,15 GW ou 24,7% em termelétricas e mais 24,92 GW de usinas eólicas, somando 13,12% do total. Ao todo, 83,44% da geração de energia do país é considerada renovável.
Com mais de 2 GW adicionados na matriz nos dois primeiros meses do ano, o país ratifica o recorde previsto de geração para o período. Até o fim de fevereiro, a eólica respondia por 1,14 GW do total acrescido à capacidade de geração este ano. Já as usinas solares fotovoltaicas somaram 580 MW à matriz, enquanto as termelétricas ampliaram sua participação com 269,7 MW.
Complexo Eólico Cajuína será operado 100% por mulheres
O Rio Grande do Norte passará a contar com o primeiro empreendimento de geração renovável operado com mão de obra 100% feminina. A novidade faz parte do anúncio da AES Brasil sobre o Complexo Eólico Cajuína, que atualmente está em fase de construção no estado e conta com a parceria do SENAI para especialização técnica voltada a este público. Em sua aula inaugural, representantes da instituição reforçaram que o foco dos estudos será na operação e manutenção de parques eólicos, tendo as melhores referências do Brasil para esta primeira formação técnica exclusiva para mulheres.
O Complexo tem início de operação previsto para o segundo semestre de 2023 e já espera contar com pelo menos 30 mulheres, das 76 que serão formadas no curso. Outro fator de destaque é que o local dos estudos está estrategicamente situado no principal polo de crescimento da região nordeste brasileira para a AES Brasil. Isso significa que, além do projeto em curso, as profissionais formadas pelo SENAI poderão se candidatar em outras oportunidades no pipeline de projetos da empresa e do setor.
A ação reforça um novo marco para o segmento, além de deixar um legado de responsabilidade social a partir da redução de desigualdades de gênero. Com mais de 600 currículos recebidos, as candidatas selecionadas têm entre 19 e 57 anos e são naturais do estado. Ao longo dos próximos seis meses, participarão de uma imersão de 460 horas de carga horária, com aulas ministradas online e encontros presenciais.
O Complexo terá capacidade instalada total de 1,6 GW – sujeito à alteração a partir de otimizações nos projetos – e abrangerá os municípios de Lajes, Angicos, Fernando Pedroza e Pedro Avelino. Atualmente, conta com contratos de autoprodução de energia firmados com BRF e Unipar e a primeira fase do projeto, situado no Sertão Central Cabugi, terá 324,5 MW de capacidade instalada, com 55 aerogeradores, e a segunda fase contará com mais 370,5 MW.
Como sua empresa comprova que consome energia limpa?
Com os Renewable Energy Certificates (RECs) é possível garantir seu consumo proveniente de fontes renováveis
Os Certificados de Energia Renovável (RECs) são uma forma moderna, segura e prática de garantir para o mercado global que o consumo de energia de sua empresa é feito a partir de fontes hídricas, solares e eólicas.
Diante das metas de sustentabilidade, atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e certificações internacionais que garantem os melhores padrões de gestão sem emissão de gases causadores do efeito estufa, empresas de diversos segmentos podem contar com a opção da compra do I-REC para garantir que suas operações estão consumindo energia 100% renovável.
Selecionamos abaixo algumas dúvidas comuns em relação à comercialização dos I-RECS para apoiar a transição energética de sua empresa.
Confira:
1. Por que minha empresa precisa adquirir certificados se já compra energia com a AES Brasil?
Os certificados são necessários para garantir que a energia consumida por sua empresa é proveniente de uma fonte renovável. Sem eles, sua empresa não tem como comprovar a procedência do MWh consumido.
2. Como minha empresa recebe os certificados de energia renovável?
Em forma de documento digital. No caso do I-REC Standard/REC Brazil, os certificados são gerados pelo Instituto Totum – representante do International REC Standard no Brasil. Já no caso do REC AES, a emissão é feita pela AES Brasil. Após esse processo, os certificados são enviados aos clientes pela nossa equipe.
3. Onde posso utilizar esses certificados?
Os RECs auxiliam no cumprimento das metas de sustentabilidade, já que permitem a compensação das emissões do Escopo 2 de gases de efeito estufa, provenientes da energia elétrica utilizada pela empresa. Assim, é possível utilizá-los nos protocolos de sustentabilidade. Além disso, eles podem ser usados para melhorar o posicionamento da marca, como um meio de mostrar o compromisso da empresa no processo de descarbonização.
4. O I-REC vale para outros países?
Sim, o I-REC é um certificado internacional. Porém, para os protocolos de sustentabilidade, há restrição quanto ao território ou a conexão da rede elétrica em que ele é adquirido.
5. I-REC de fonte eólica e solar é melhor que o de fonte hídrica?
Não há diferença entre os tipos de fonte quando falamos de I-REC. Os protocolos de sustentabilidade não fazem essa diferenciação.
Existe uma crença de que fonte hídrica não é renovável, algo que precisamos desconstruir.
6. Existe I-REC por submercado?
Não. Os I-RECs são válidos para o mercado em geral.Entre em contato com um especialista: https://recaesbrasil.com.br/