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Desafios e oportunidades para a transição energética sustentável

Um dos maiores desafios de nossos tempos é o de promover uma transição energética sustentável, calibrando a adoção de fontes mais limpas com o desenvolvimento socioeconômico e a segurança energética. Esse é um tema que está presente no debate internacional e que exerce grande influência nos mais diversos setores da economia.

Trata-se de uma agenda inadiável, principalmente diante da escalada de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e consequente aumento do aquecimento global. Estima-se que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,0°C de aumento da temperatura média do planeta acima dos níveis pré-industriais, e que seja provável que o aquecimento global atinja 1,5°C entre 2030 e 2052, caso continue a aumentar nesse ritmo, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

A discussão sobre segurança energética é incorporada fortemente a qualquer estratégia de transição, tanto que o assunto foi tema central no encontro do Fórum Econômico Mundial deste ano, realizado em Davos, na Suíça, que reuniu grandes lideranças mundiais.

Além disso, nesta semana, o Vice Presidente Comercial da AES Brasil, Rogério Pereira Jorge, concedeu entrevista para o Fórum BandNews – Futuro Verde, na qual analisou cenários da transição energética e da descarbonização dos setores produtivos no Brasil e no mundo, entre outros assuntos. Clique e confira um trecho da entrevista: https://www.instagram.com/p/CemhO8klI53/

BRASIL COMO LÍDER POTENCIAL

O Brasil pode liderar tanto a frente da transição energética, quanto a da segurança energética, dadas as combinações de soluções possíveis como as citadas a seguir..

A crise hídrica de 2021, a pior em mais de 90 de anos de registros, mostrou a necessidade de diversificar nossa matriz energética e, com isso, trazer maior segurança de abastecimento de energia e melhor gestão dos recursos hídricos. Assim a população não fica refém de soluções menos sustentáveis e mais caras quando um momento de adversidade acontecer novamente.

Tudo isso confirma a posição privilegiada do Brasil nesse processo de evolução para uma matriz energética mais limpa e equilibrada, sem prejuízo da imprescindível segurança energética. A agenda de descarbonização global ainda será uma caminhada longa, que impõe a sabedoria de dar passadas no ritmo correto, aproveitando as vocações energéticas de cada região.

Link original: https://exame.com/bussola/transicao-energetica-sustentavel-desafios-e-oportunidades/

Supermercadista: como migrar para o Mercado Livre de Energia?

Um número cada vez maior de empresas de diversos setores está descobrindo as vantagens de ingressar no Mercado Livre de Energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), revelando que essa é uma tendência que veio para ficar.

Atacadistas e supermercadistas têm apostado na compra de energia renovável para ganhar competitividade. Em média, a migração para o Mercado Livre de Energia tem permitido uma redução de custos de 20% a 30% para shoppings, atacados e redes de supermercados.

Além de poder negociar valores e flexibilidade contratual (como por exemplo, contratos de longo prazo com previsibilidade de custos) no Ambiente de Contratação Livre (ACL), consumidores podem escolher de quais fontes querem contratar a sua energia. Quer migrar para o Mercado Livre de Energia? Confira o passo a passo e, ao final, consulte um de nossos especialistas. 

Mercado Livre de Energia em números

O Ambiente de Contratação Livre (ACL) começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo, crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos.

Encerrou 2021 com 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs), número recorde para o segmento, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), o  Mercado Livre de Energia passou a responder por 34,5% de toda a eletricidade consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN), contra 32% em 2020. Isso se deve, principalmente, ao ingresso dessas novas unidades consumidoras no mercado livre, representando aumento de 25% no último ano. 

Cresça no Mercado Livre

O  Mercado Livre de Energia pode se tornar ainda mais predominante caso algumas propostas de mudanças de regulamentações avancem para aprovação.

Isso porque, hoje, apenas empresas, e cuja demanda seja superior a 500 kW, podem adquirir energia por meio do mercado livre, ambiente pelo qual consumidor e vendedor de energia negociam diretamente preços, volume, prazos, entre outros aspectos.

No entanto, uma das propostas de flexibilização dessas condições está em tramitação no Congresso Nacional, que é o projeto de lei PL 412/2021. Caso seja aprovado, o Mercado Livre de Energia estará disponível para todos os consumidores, inclusive para os residenciais.

Mesmo ainda não acessível para todos, essa modalidade de contratação de energia já é uma realidade possível para empresas de pequeno e médio porte, sejam dos segmentos de indústria, comércio e serviços. Seria o caso da sua empresa? E caso opte por migrar para o mercado livre, sabe como a compra é feita? Vamos explicar melhor por aqui, acompanhe.

Passo a Passo para migrar para o Mercado Livre de Energia

Perfil de consumidor

O segmento de mercado onde as compras e vendas de energia elétrica são realizadas é chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Por meio do mercado livre, você tem a liberdade para negociar preços, volumes e prazos de acordo com o que a sua empresa realmente precisa.

Existem dois perfis de consumidores que podem migrar e fazer a compra de energia pelo mercado livre. São estes:

Consumidor Especial

Deve possuir demanda mínima de 500 kW e máxima de 1.500 kW. No caso desses clientes, eles deverão comprar energia elétrica de fontes incentivadas, que são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

Consumidor Livre

Deve possuir demanda mínima de 1.500 kW. Nesse caso, o cliente tem autonomia de escolha do fornecedor de energia elétrica.

Existe também uma opção para empresas com demanda inferior de 500 kW de realizar uma comunhão e, assim, se tornar consumidora no mercado livre de energia. Nesse caso, precisa ser feito com empresas de mesmo CNPJ e alocadas em um mesmo submercado ou também por empresas vizinhas.

Outro aspecto importante é entender o perfil de consumo do seu negócio para evitar déficit ou superávit de consumo de energia, e, assim, otimizar da melhor forma os custos com energia. Para isso, é importante contar com um serviço especializado de assessoria, como o da AES Brasil, para dar todo o auxílio necessário e, assim, assegurar a escolha correta do produto.

Onde a compra é feita?

As negociações de compra e venda de energia elétrica são registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os envolvidos nas negociações, ou seja, consumidores, comercializadores, geradores, autoprodutores e importadores, são cadastrados como agentes na CCEE. No caso específico do consumidor, ele pode ser um agente ou representado por um Comercializador Varejista, que representa vários clientes.

De quem comprar?

De acordo com os perfis de Consumidor Livre ou Consumidor Especial, você pode comprar a energia diretamente das geradoras, assim como das comercializadoras, que são empresas regulamentadas pela Aneel para tal função. As comercializadoras podem adquirir energia para venda por mais de um fornecedor e devem gerir riscos de volume e preço para os seus clientes.

Na hora de comprar

Entendendo a fundo o perfil de consumo do seu negócio, é preciso avaliar também o tipo de contrato que é mais adequado para o que a sua empresa precisa.

Se o objetivo é garantir maior previsibilidade de gastos, sem riscos de sofrer variações de despesas, o ideal é fazer um contrato a longo prazo junto à empresa fornecedora de energia. Mas, se você acredita que o seu negócio está preparado para lidar com variações, aproveitando mais oportunidades de quedas de preço, é possível fazer um contrato com prazos menores. Mais uma vez, vale reforçar a importância de se estudar as condições da sua empresa para, assim, escolher a melhor forma de contrato para o que precisa.

E como comprar com mais assertividade?

Para quem pretende migrar e contar com uma gestão eficiente dessa demanda, a melhor saída é contratar uma assessoria especializada, como o Energia +. Ela é a plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse processo de migração e ainda auxilia no processo de compra, apontando os melhores caminhos de acordo com cada cliente.

Agora, se você já faz parte do Mercado Livre de Energia e está em busca de uma boa assessoria, também vale a pena fazer um orçamento com a AES Brasil. Clique AQUI e simule agora mesmo a economia de migrar para o mercado livre de energia ou consulte um dos nossos especialistas!

Fontes:

https://www.ccee.org.br/pt/web/guest/-/mercado-livre-de-energia-bate-recorde-de-migracao-de-unidades-consumidoras-em-2021

https://abraceel.com.br/blog/2022/04/mercado-livre-de-energia-eletrica-cresce-e-ja-atinge-negociacoes-de-r-162-bi-e-34-do-consumo-nacional/

AES Brasil e RBE fecham acordo de longo prazo

A comercializadora Rio Bonito Energia (RBE) concluiu a compra de 20 MW médios com a AES Brasil, por meio de um Power Purchase Agreement (PPA) de dez anos. Segundo a RBE, o negócio está em sintonia com a meta de triplicar a base de clientes até 2024, acompanhando a abertura do Mercado Livre de Energia, a pauta ESG e o suprimento da futura plataforma varejista em desenvolvimento.

Além de aquisições no formato PPA, a empresa do Grupo H. Carlos Schneider também está investindo em projetos de geração, tendo 1 GW em estudos de viabilidade nas fontes solar, eólica e de pequenas centrais hidrelétricas.

“Todos esses temas estão de acordo com as estratégias traçadas após a última reestruturação realizada no ano passado, com investimentos fortes em processos, automatizações, digitalização e em uma nova política de risco”, explica o diretor-executivo da RBE, Álvaro Garske Scarabelot.

Link original: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53214731/rbe-fecha-ppa-de-10-anos-com-a-aes-brasil#:~:text=A%20comercializadora%20Rio%20Bonito%20Energia,(PPA)%20de%20dez%20anos.

Brasil atinge 21 GW em autoprodução de energia

A Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) informou que a modalidade atingiu à marca de 21 GW de potência instalada no Brasil. Já são 10 GW de geração de energia entre as 18 associadas da Abiape, num portfólio composto por usinas térmicas, hídricas e eólicas. Ao todo, 38 hidrelétricas, 37 termelétricas, oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e oito parques eólicos.

As associadas fazem parte de diversos setores, que investem em energia própria com o objetivo de agregar valor aos produtos e, ao mesmo tempo, ajudar o país a atingir as metas de redução de emissões. O consumo já chega a 6 GW médios, o que equivale a 8% do consumo médio brasileiro, informou a Abiape.

A autoprodução é uma forma sustentável e competitiva de desafogar a carga do sistema elétrico. Além disso, por contar com investimentos mais voltados às energias renováveis, ajuda no processo de descarbonização reduzindo a emissão de gases causadores de efeito estufa.

Estima-se um incremento de 3.8 GW em solar, 1,1 GW em eólica e mais de 200 MW em termoelétricas à biomassa. Essa geração será ainda mais relevante para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro. Também eleva a competitividade da indústria nacional, com ganhos de eficiência, redução de custos e aumento da arrecadação tributária.

Link original: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53208389/autoproducao-de-energia-atinge-21-gw-no-brasil


AES Brasil é patrocinadora do ENASE 2022

A AES Brasil patrocinou a 19ª edição do ENASE, o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, que voltou a acontecer também presencialmente depois de dois anos. O encontro é realizado pelo Grupo CanalEnergia by Informa Markets, e ocorreu nos dias 08 e 09 de junho, no Rio de Janeiro.

O tema do evento foi “A Visão dos Agentes sobre os Desafios de 2023-2026” e proporcionou análises sobre assuntos cruciais para o setor como a abertura do Mercado Livre de Energia, o Projeto de Lei 414, a operação em tempos de mudanças climáticas, a transição energética, investimento em Hidrogênio Verde e as novas tecnologias.

Durante a abertura, Paulo Pedrosa, Presidente da Abrace, destacou que o Brasil é um país com muitas condições de avançar em projetos relacionados a energia renovável, e para ele, a energia limpa e barata é a maior contribuição que o setor elétrico tem a oferecer para a sociedade.

Um dos temas mais debatidos foi o Projeto de Lei 414 (PL 414). Em um dos painéis, CEOs de empresas do setor elétrico avaliaram que o projeto traz um novo marco regulatório e esperam que seja aprovado ainda este ano.

Paulo Pedrosa, Presidente da Abrace, em outro painel realizado durante o evento, ressaltou a importância da aprovação do projeto e a criação de um mercado de energia que de fato possa dar resultados na competitividade da economia para qualidade de vida da população. 

Ao patrocinar o evento, a AES Brasil marca presença em um dos principais debates sobre o setor de energia no Brasil e, assim, reforça o compromisso de dialogar e atuar para a transformação do futuro da energia.


Mercado Livre de Energia: mais vantagem para consumidor e meio ambiente

Apesar de o Brasil ter uma vasta área para poder aproveitar a energia eólica e a energia solar, ainda assim é um país de dimensões continentais que depende muito da energia de fontes hidrelétricas.

Para economizar água dos reservatórios, o governo federal aumentou a geração de energia usando usinas termoelétricas, o que gera custos maiores, que variam de acordo com cada usina e combustível utilizado. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, esse valor, em maio de 2021, era de R$ 8 por MWh. Em outubro este valor saltou para R$ 115 por MWh.

Com esse contexto, é importante pensar no mercado livre de energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) como fonte para aumentar as ofertas do mercado de energia.

Este formato de contratação é vantajoso para o meio ambiente, uma vez que é possível contratar energia de diversas fontes, como eólica, solar, pequenas usinas e empresas comercializadoras de energia. Além disso, a gestão de controle de energia é mais eficiente, pois há várias empresas administrando as infraestruturas. E, como no mercado livre de energia não existem as bandeiras tarifárias, o consumidor paga menos.

Outro ponto importante é que a negociação é flexível, ou seja, proporcionando maior previsibilidade em relação à conta de energia. As empresas fornecem aplicativos de gestão e pacotes de consumo, além do consumidor poder escolher a fonte de energia. Além da conta menor, há mais controle sobre o consumo, o que gera mais economia ainda.

Hoje, o preço da energia do mercado de curto prazo é calculado sem levar em conta a oferta. No futuro, a ideia é abrir gradualmente este mercado para que o consumidor comum também possa comprar energia livremente.

Portanto, o projeto de lei que abre ainda mais as portas para o Mercado Livre de energia é importante para o crescimento de indústrias e empresas e, acompanhando a transformação digital, vai gerar inovações e empregos. Além disso, colabora para um futuro mais sustentável, já que a energia eólica e a solar também podem ser exploradas.

Link original: https://www.terra.com.br/economia/mercado-livre-de-energia-e-vantajoso-para-o-consumidor-e-o-meio-ambiente,675d21de23bf1a026d34fbd6207095b6jxvrr575.html


Investimento de R$1,00 em energia eólica aumenta PIB em R$2,9

Foi o que mostrou o estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor eólico sobre a economia brasileira”. Nele, foram apresentados os impactos dos investimentos de eólica no PIB, empregos e redução de emissões de CO2.

A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) divulgou novo estudo que demonstra os efeitos positivos da energia eólica. O objetivo do estudo foi quantificar os impactos diretos e indiretos dos investimentos em energia eólica para o PIB, para os empregos e também para a redução de emissão de CO2.

“No caso do impacto do PIB, partimos do valor investido de 2011 a 2020, que foi de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos. Por meio de metodologia que calcula efeitos multiplicadores de diferentes tipos de investimentos, chegamos ao valor de mais R$ 210,5 bilhões referentes a efeitos indiretos e induzidos, num total de R$ 321 bilhões. Isso significa que cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses, considerando todos os efeitos”, explica Bráulio Borges, pesquisador responsável pelo estudo.

O estudo também avaliou o impacto das eólicas na redução de emissões de CO2 e o custo dessa operação. No acumulado de 2016 a 2024, o setor eólico brasileiro terá evitado emissões de gases do efeito estufa estimadas entre R$60 e R$70 bilhões.

“Estamos num momento limite na luta para combater os efeitos do aquecimento global e a eólica tem um papel crucial neste cenário. Espero que estes dados se acumulem aos demais benefícios já quantificados da energia eólica para que a sociedade abrace cada vez mais essa fonte de energia renovável, de baixo impacto e com benefícios também sociais e econômicos”, resume Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica.

Link original:  https://www.biomassabioenergia.com.br/imprensa/cada-r-100-investido-em-energia-eolica-aumenta-r-29-no-pib/20220224-083330-v307


AES Brasil e BRF concluem acordo de investimentos para construção de parque eólico

A AES Brasil concluiu todos os requisitos para o fechamento do Acordo de Investimentos com a BRF. Assim fica confirmada a constituição da joint venture com controle compartilhado, sendo o principal objetivo a geração de energia eólica.

O projeto será desenvolvido no Complexo Eólico Cajuína/RN e o custo operacional estimado para o desenvolvimento do parque é de aproximadamente R$5,4 milhões/MW instalado.

O projeto possuirá 165,3 MW de capacidade eólica instalada, equivalentes a 90 MW médios de energia assegurada a P50, dos quais 80 MW médios serão comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos (PPA) entre a JV e BRF, com início de vigência em 2024.

A AES Brasil reforça sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da Companhia por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica e com contratos de longo prazo e com retornos consistentes, visando a criação de valor para os acionistas.

Link original: https://www.infomoney.com.br/mercados/brf-brfs3-e-aes-brasil-aesb3-firmam-joint-venture-para-parque-eolico/


Em 2021, quadro da CCEE aumenta em 14% por conta do Mercado Livre

Sob efeitos da ampliação do mercado livre de energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou dezembro do ano passado com o número 12.240 agentes, o que representa um aumento de 14% quando comparado ao fim do mesmo período em 2020.

O ano passado também foi de recordes para o mercado livre, com cadastro de 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs) no ambiente entre janeiro e dezembro, número que nunca foi atingido na história da organização. O ACL começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo.

Ainda em 2021, outros destaques demonstram o potencial da abertura do Mercado Livre:

  • Consumidores especiais: 8.798 (aumento de 16% na comparação anual)
  • Consumidores livres no ACL: 1.132 (aumento de 11% na comparação anual)
  • Comercializadoras habilitadas na Câmara: 456 (aumento de 15% na comparação anual)
  • Distribuidoras de energia habilitadas: 53
  • Comercializadoras da categoria varejista: 40
  • Total de geradoras: 1.810 (aumento de 5.9% na comparação anual)

Link original:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53201467/mercado-livre-faz-quadro-da-ccee-aumentar-14-em-2021


ESG: AES Brasil define compromissos até 2030

A AES Brasil revisou e apresentou as novas metas e os compromissos ESG até 2030. A empresa está alinhada ao movimento de transição para uma economia de baixo carbono, adotando um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e em respeito ao meio ambiente.

Todos os compromissos apresentados estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, sendo seis ODS prioritários para a AES Brasil:

  • Igualdade de Gênero
  • Energia Limpa Acessível
  • Indústria, Inovação e Infraestrutura
  • Redução das Desigualdades
  • Ação contra a Mudança Climática
  • Vida Terrestre

Para a diretora de Estratégia e Sustentabilidade da companhia, Erika Lima, a estratégia da AES Brasil é se posicionar como a melhor escolha do cliente no mercado livre, proporcionando soluções resilientes, competitivas e responsáveis..

Para atender a esse posicionamento, a empresa entende como necessário redefinir os compromissos ESG de longo prazo para que sejam mais ambiciosos e alinhados aos desafios globais de desenvolvimento sustentável. Confira as metas definidas para cada compromisso:

> Igualdade de Gênero: promover a diversidade, equidade e inclusão, garantindo a igualdade de oportunidades em todos os níveis. Para isso, até 2025, a intenção é ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança.

> Energia Limpa e Acessível e Indústria, Inovação e Infraestrutura: contribuir para a transição energética com o aumento de energias renováveis na matriz elétrica brasileira. A meta é colaborar para que os clientes evitem a emissão de 582 mil tCO2e ao ano.

> Redução das Desigualdades: transformar vidas por meio do desenvolvimento local das comunidades no entorno das operações e garantir a igualdade de oportunidades. Até 2030, a empresa se compromete a ter 30% de grupos sub-representados na liderança e contratar ao menos 50% de mão de obra local nas construções de novos empreendimentos.

> Ação contra a Mudança Global do Clima (ODS 13): impactar positivamente os esforços de mitigação aos efeitos das mudanças climáticas. Até 2030, o compromisso é reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 18% tCO2e por MWh gerado, em relação ao realizado a 2020, manter a neutralização e positivar as emissões de gases de efeito estufa anualmente, e, até 2025 compensar as emissões históricas desde o início da operação da AES Brasil no país.

> Vida Terrestre: conservar, proteger e preservar a biodiversidade. Até 2030, aumentar em ao menos 20% o reflorestamento, além do compromisso de recuperação das áreas ocupadas.

Link original:

https://canalenergia.com.br/noticias/53202569/aes-brasil-define-compromissos-esg-ate-2030