Em crescimento, Mercado Livre de Energia expande 19% em 12 meses
O Mercado livre de Energia no Brasil cresceu 19% nos últimos 12 meses, atingindo 28.575 unidades consumidoras, um aumento de cerca de 0,03% em relação ao total de 90 milhões de consumidores elétricos.
Conforme informado pela Abraceel,o Mercado Livre de Energia vem crescendo de forma significativa a cada mês, com consumidores cada vez mais ativos e negociações mais rápidas para clientes que buscam preços menores e produtos ambientalmente sustentáveis.
O Brasil já conta com 471 comercializadores de energia, responsáveis por 63% da energia comercializada no Mercado Livre e 36% de toda a energia transacionada no Brasil. Nos últimos 12 meses, o consumo de energia livre nos segmentos de serviços e madeira, papel e celulose aumentou 89%.
De acordo com o boletim mensal da Abraceel, a economia na compra de energia elétrica continua sendo um diferencial importante.
Considerando a diferença entre o preço médio da energia elétrica das distribuidoras (R$ 288/MWh) e o preço de longo prazo no mercado livre (R$ 174/MWh), o desconto no preço da energia para os consumidores do mercado livre atingiu este mês 38%.
Além do mais, o Mercado Livre se fortalece como gerador de energia renovável, atingindo 66% das usinas de biomassa, 59% por PCH, 47% da energia eólica e 34% de solares centralizadas. O ML também reuniu 53% da sua geração de eletricidade a partir de fontes renováveis (eólica, solar, PCHs e biomassa), o terceiro nível mais elevado da história.
Como resultado, o ambiente livre de contratação é responsável por 34% da geração das usinas solares centralizadas, impulsionando novos investimentos – um ano atrás, esse volume foi de 16%.
Vale ressaltar que, esse valor refere-se apenas à energia propriamente dita, que é um dos componentes do preço da energia elétrica, que também é composto por outros custos relacionados, como: transmissão, distribuição, encargos e impostos.
O presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira disse que: “no curto prazo, temos a perspectiva bastante positiva de ampliar o acesso ao mercado livre de energia para todos os consumidores conectados em alta tensão, o que representa mais de 100 mil novos consumidores livres em potencial”.
E acrescenta, “supondo que todos os consumidores atualmente elegíveis e aqueles que possam se beneficiar da plena liberalização dos mercados de alta tensão migrem para o Mercado Livre de Energia , o ambiente livre de contratação passaria a ser responsável pelo atendimento de 48% do consumo de energia elétrica no Brasil, contra 36% atualmente”.
O Mercado Livre de Energia poderá ser responsável por 70% da demanda de energia elétrica brasileira, quatro anos após a abertura completa do Mercado de Energia, quando todos os consumidores, inclusive os residenciais, terão o direito de escolher seu próprio fornecedor de energia”, acrescentou Rodrigo.
Com crescimento acima de 6.000% até 2031, Hidrogênio verde ganha destaque no mercado global
Conforme estudo realizado pela empresa Transparency Market Research (TMR), o mercado global de hidrogênio verde deve ampliar de US$ 2,14 bilhões em 2021 para US$ 135,73 bilhões até 2031, o que representa uma taxa de crescimento anual de 51,6% e 6.243% no período de 10 anos.
A pesquisa mostra também, que dentro do período previsto a energia solar será a principal fonte de energia para o hidrogênio verde com a tecnologia PEM (eletrólise de membrana de eletrólito de polímero), dominando o mercado de eletrolisadores.
De acordo com a análise realizada pela TMR, a Europa terá uma fatia significativa do mercado de hidrogênio verde, respondendo 58,7% do mercado. Espera-se que o mercado regional se expanda significativamente durante o período de previsão. Com uma participação superior a 29,7% no mercado europeu de hidrogênio verde, a Alemanha é um país importante para este produto”, aponta o levantamento.
No Brasil, os pontos fortes estão no potencial eólico e solar do país, um sistema integrado de energia de baixo carbono e uma posição geográfica favorável para alcançar a Europa e a costa leste norte-americana, além de uma relevante indústria doméstica.
O hidrogênio limpo (de fontes renováveis de baixo e zero carbono) está sendo adotado em um ritmo mais rápido, contribuindo para uma economia verde. Esse aspecto pode ajudar o mercado global no futuro.
AES Brasil adquire usinas eólicas em operação bilionária
Em uma transação de R$ 2,03 bilhão: R$ 1,1 bi de equity value e R$ 930 milhões em assunção de dívidas, a empresa AES Brasil — produtora de energia 100% renovável, adquire três parques eólicos (com capacidade total de 456 MW ) da Cubico Sustainable Investment no Brasil.
Para financiar a aquisição, a AES Brasil levantará de R$ 500 milhões a R$ 1,1 bilhão de capital privado. A controladora AES Holding, se comprometeu com US$ 100 milhões (R$ 512 milhões no câmbio atual) para garantir o valor mínimo da transação.
A XP auxilia a AES Brasil na operação de captação de recursos.
A ação da AES Brasil foi fixada em R$ 9,61 no aumento de capital, o que representa um desconto de 10 % sobre a média dos últimos 60 dias. Hoje o papel fechou a R$ 10,68.
Para evitar diluição, os acionistas da AES Brasil poderão acompanhar as operações — os principais acionistas da empresa são: BNDESPar, com 8%; e a Eletrobras, com 6,13%.
Com a transação, a AES Brasil dá continuidade à estratégia de diversificação do portfólio da CEO Clarissa Sadock. Atualmente, a empresa já possui um portfólio de usinas eólicas e solares localizadas nos estados de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará.
Após finalizar a operação, a capacidade instalada da AES Brasil será de 5,2 GW (4,2 GW em operação e 1 GW em construção).
Mercado Livre de Energia avança de 24 anos em 2 meses
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria especificando que, a partir de janeiro de 2024, deve ser iniciada uma consulta pública para dar a todos os consumidores conectados à rede de alta tensão o direito de escolher seu fornecedor de energia.
O ministro Adolfo Sachsida, 2 meses depois de assumir o MME, finalmente falou sobre a intenção do Poder Executivo em romper com a barreira de 500 KW de demanda mínima para o acesso ao Mercado Livre de Energia.
Essa iniciativa traz um avanço de 24 anos em dois meses, visto que o último progresso regulatório efetivo em termos de abertura foi com a criação da Lei 9.648/1998, que modificou a Lei 9.427/1996, possibilitando a escolha de energia para o consumidor livre especial com carga maior ou igual a 500 kW.
Uma vez implementada, a medida beneficiará mais de 100 mil consumidores com conta mensal de energia elétrica superior a 10 mil reais, e tem potencial para injetar 2,6 bilhões de reais na economia a cada ano — devido à redução na conta de luz desses consumidores.
É uma economia que faz a diferença. O mercado livre de energia permite uma economia média de 30 % no custo da energia elétrica, e isso vale também para consumidores ligados à rede de alta tensão, como pequenas indústrias e negócios responsáveis por milhões de empregos no país. Com a migração desses consumidores, o mercado livre de energia poderá se tornar responsável por cobrir 48 % do consumo nacional de energia elétrica, contra 36 % hoje.
O alargamento do acesso ao Mercado Livre de energia elétrica por portaria ministerial tem respaldo legal. Ao longo dos anos, diversas medidas vêm sendo tomadas pelos órgãos regulamentadores para que essa expansão aconteça.
Os agentes estão de acordo com a abertura do mercado de alta tensão em janeiro de 2024, conforme cronograma proposto pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Vitalidade) e pelo MME.
O projeto de Lei PL 414, que segue com boas expectativas de aprovação, prevê que todos os consumidores tenham direito de escolher o fornecedor de energia em até 42 meses a parir da sansão da lei, beneficiando 89 milhões de consumidores — considerando que a abertura total do mercado de energia elétrica no Brasil tem capacidade de, até 2035, reduzir R$ 210 bilhões nos gastos com energia elétrica,gerar 642 mil empregos e resultar em um desconto médio de 27% na compra de energia.
Portarias abrem possibilidades para abertura do Mercado Livre
Independente do PL 414/22, o Mercado Livre de Energia poderia expandir através das Medidas Infralegais (as Portarias). Segundo o presidente da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), Rodrigo Ferreira, o PL 414, por exemplo, engloba diversos temas da modernização — a abertura do Mercado Livre é um deles, e pode ser feita através de portaria pelo governo.
Para Rodrigo é importante ter um cronograma que ofereça maior segurança através de lei, porém, se a única alternativa for a portaria, não existe motivos para não utilizá-las, e completa: “Se há dois ou três temas que precisam ser tratados por lei, vamos fazer uma lei enxuta que trate só desses temas, penso que está faltando também iniciativa do motorista. ”
Esse é um assunto que faz parte da pauta diário do Congresso, entretanto a proposta de redução das exigências acaba ficando travada, uma vez que não há consenso sobre como resolver uma demanda do mercado de gás natural.
Existem especulações de que com a expansão do mercado livre, haveria risco de se perder o equilíbrio entre oferta e demanda por energia, considerando que contratação não se faria exclusivamente por meio de leilões.
Entretanto, Rodrigo afirma que esse fato não é real, e que tem relação com lobbies.
Para ele, a falta de demanda no mercado cativo fez com que os empreendedores, por necessidade, estruturassem projetos no mercado livre.
Ele ainda fala sobre a questão da segurança, sugerindo que seja baseado nos critérios dos leilões de reserva de capacidade — “ o ofertante disponibiliza potência, o governo contrata aquela reserva e o custo é rateado entre os consumidores”.
Economia Circular e baixo carbono ganham espaço no combate à Crise climática
Acordos de combate à crise climática assumidos pelo Brasil, mostram que as emissões globais precisam ser reduzidas com urgência nas próximas décadas.
Eventos climáticos extremos vêm gerando impactos cada vez maiores nos âmbitos sociais e econômicos.
A economia de baixo carbono e a economia circular ganham cada vez mais espaço para um desenvolvimento sustentável, uma vez que contribuem com a manutenção de produtos e materiais em uso e regeneração de sistemas naturais.
Pesquisa apresentada pela Ellen MacArthur Foundation mostra que a mudança para fontes de energia renováveis reduzirá as emissões em 55 % em todo o mundo. Os 45 % restantes – que são resultado da produção e uso de produtos – podem ser reduzidos pela metade aplicando a economia circular.
A meta apresentada pelo ministro do Meio Ambiente é de reduzir as emissões em 50% até 2030. A Iniciativa Clima e Desenvolvimento, que contou com mais de 300 lideranças, demonstrou que a capacidade do país é bem maior: de 66% a 82%.
Diante disso, as empresas brasileiras vêm se mobilizando por um processo de transição para uma nova economia, sustentável e inclusiva, alinhado aos critérios do ESG (Environmental, social and Governance).
Existem metas e ações para modificar modelos de negócios em toda a cadeia produtiva, como: redução e compensação de emissões, precificação interna de carbono, operações de descarbonização e cadeias de valor, investimento em tecnologias verdes.
Segundo o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), nos últimos dois anos houve um aumento expressivo no número de associados ao conselho: de 61 para 96 das maiores empresas do Brasil. Mostrando que cada vez mais o setor empresarial está se unindo para fomentar uma retomada verde embasada na economia circular, de baixo carbono e inclusão.
Brasil tem um crescimento significativo no mercado livre de energia
Segundo informações apresentadas pela Câmara de Comércio de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil vem apresentando um crescimento constante no Mercado Livre de Energia, atingindo uma média de 63 GW em maio de 2022, representando um aumento de 1,2% no consumo de energia elétrica comparado ao ano passado.
Para o CCEE, esse avanço é impulsionado principalmente pelo setor industrial e pelas grandes empresas, que respondem por cerca de 37% do consumo total do país. “O crescimento é um sinal de recuperação de importantes setores econômicos, principalmente serviços e exportações”, explica a entidade.
Devido às temperaturas mais baixas em estados como Mato Grosso do Sul (-6%), Pará (-4%) e Piauí (-3%), o mercado regulado teve uma queda de 1,3% em relação a maio de 2021, consumindo uma média de 40 GW.
Também em função do clima, a energia gerada através da fonte hidrelétrica aumentou 11,1% na comparação anual, resultando em uma redução de 37,2% no despacho de termelétricas.
A energia solar fotovoltaica e a eólica mantiveram seu ritmo de crescimento, com alta de 52,6% e 10,5%, respectivamente, em maio.
A CCEE destaca que há uma migração constante entre os Mercados Livre e Regulado, o que afeta os dados.
Energia primária registra crescimento no âmbito mundial
Conforme pesquisa apresentada pelo BP Statistical Review (um dos mais importantes estudos de energia do mundo), a demanda mundial de energia primária aumentou 5,8% em 2021, comparado ao ano de 2020, ultrapassando em 1,3% os níveis pré-pandemia de covid-19, avaliado em 2019.
O estudo aponta que, a variação da demanda de energia primária no ano passado foi um recorde histórico, devido à base de comparação relativamente pequena, gerada pelo impacto do distanciamento social no combate à pandemia em 2020.
O estudo também mostrou que, pela primeira vez no ano passado, as energias renováveis (impulsionadas pelas fontes eólica e solar) representaram 13% da geração total global de energia elétrica do mundo.
Em contrapartida, o crescimento do carvão na matriz elétrica aumentou de 35% em 2020 para 36% no ano passado. Porém, a participação foi menor do que em 2019, antes da pandemia de covid-19.
A geração de energia elétrica cresceu 6,2% em 2021. Essa variação é muito próxima da realizada em 2010 (6,2%), logo após a crise financeira global em 2009.
As emissões de dióxido de carbono também aumentaram acentuadamente em 2021, retornando aos níveis de 2019.
Desafios e oportunidades para a transição energética sustentável
Um dos maiores desafios de nossos tempos é o de promover uma transição energética sustentável, calibrando a adoção de fontes mais limpas com o desenvolvimento socioeconômico e a segurança energética. Esse é um tema que está presente no debate internacional e que exerce grande influência nos mais diversos setores da economia.
Trata-se de uma agenda inadiável, principalmente diante da escalada de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e consequente aumento do aquecimento global. Estima-se que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,0°C de aumento da temperatura média do planeta acima dos níveis pré-industriais, e que seja provável que o aquecimento global atinja 1,5°C entre 2030 e 2052, caso continue a aumentar nesse ritmo, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
A discussão sobre segurança energética é incorporada fortemente a qualquer estratégia de transição, tanto que o assunto foi tema central no encontro do Fórum Econômico Mundial deste ano, realizado em Davos, na Suíça, que reuniu grandes lideranças mundiais.
Além disso, nesta semana, o Vice Presidente Comercial da AES Brasil, Rogério Pereira Jorge, concedeu entrevista para o Fórum BandNews – Futuro Verde, na qual analisou cenários da transição energética e da descarbonização dos setores produtivos no Brasil e no mundo, entre outros assuntos. Clique e confira um trecho da entrevista: https://www.instagram.com/p/CemhO8klI53/
BRASIL COMO LÍDER POTENCIAL
O Brasil pode liderar tanto a frente da transição energética, quanto a da segurança energética, dadas as combinações de soluções possíveis como as citadas a seguir..
A crise hídrica de 2021, a pior em mais de 90 de anos de registros, mostrou a necessidade de diversificar nossa matriz energética e, com isso, trazer maior segurança de abastecimento de energia e melhor gestão dos recursos hídricos. Assim a população não fica refém de soluções menos sustentáveis e mais caras quando um momento de adversidade acontecer novamente.
Tudo isso confirma a posição privilegiada do Brasil nesse processo de evolução para uma matriz energética mais limpa e equilibrada, sem prejuízo da imprescindível segurança energética. A agenda de descarbonização global ainda será uma caminhada longa, que impõe a sabedoria de dar passadas no ritmo correto, aproveitando as vocações energéticas de cada região.
Supermercadista: como migrar para o Mercado Livre de Energia?
Um número cada vez maior de empresas de diversos setores está descobrindo as vantagens de ingressar no Mercado Livre de Energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), revelando que essa é uma tendência que veio para ficar.
Atacadistas e supermercadistas têm apostado na compra de energia renovável para ganhar competitividade. Em média, a migração para o Mercado Livre de Energia tem permitido uma redução de custos de 20% a 30% para shoppings, atacados e redes de supermercados.
Além de poder negociar valores e flexibilidade contratual (como por exemplo, contratos de longo prazo com previsibilidade de custos) no Ambiente de Contratação Livre (ACL), consumidores podem escolher de quais fontes querem contratar a sua energia. Quer migrar para o Mercado Livre de Energia? Confira o passo a passo e, ao final, consulte um de nossos especialistas.
Mercado Livre de Energia em números
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo, crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos.
Encerrou 2021 com 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs), número recorde para o segmento, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), o Mercado Livre de Energia passou a responder por 34,5% de toda a eletricidade consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN), contra 32% em 2020. Isso se deve, principalmente, ao ingresso dessas novas unidades consumidoras no mercado livre, representando aumento de 25% no último ano.
Cresça no Mercado Livre
O Mercado Livre de Energia pode se tornar ainda mais predominante caso algumas propostas de mudanças de regulamentações avancem para aprovação.
Isso porque, hoje, apenas empresas, e cuja demanda seja superior a 500 kW, podem adquirir energia por meio do mercado livre, ambiente pelo qual consumidor e vendedor de energia negociam diretamente preços, volume, prazos, entre outros aspectos.
No entanto, uma das propostas de flexibilização dessas condições está em tramitação no Congresso Nacional, que é o projeto de lei PL 412/2021. Caso seja aprovado, o Mercado Livre de Energia estará disponível para todos os consumidores, inclusive para os residenciais.
Mesmo ainda não acessível para todos, essa modalidade de contratação de energia já é uma realidade possível para empresas de pequeno e médio porte, sejam dos segmentos de indústria, comércio e serviços. Seria o caso da sua empresa? E caso opte por migrar para o mercado livre, sabe como a compra é feita? Vamos explicar melhor por aqui, acompanhe.
Passo a Passo para migrar para o Mercado Livre de Energia
Perfil de consumidor
O segmento de mercado onde as compras e vendas de energia elétrica são realizadas é chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Por meio do mercado livre, você tem a liberdade para negociar preços, volumes e prazos de acordo com o que a sua empresa realmente precisa.
Existem dois perfis de consumidores que podem migrar e fazer a compra de energia pelo mercado livre. São estes:
Consumidor Especial
Deve possuir demanda mínima de 500 kW e máxima de 1.500 kW. No caso desses clientes, eles deverão comprar energia elétrica de fontes incentivadas, que são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)
Consumidor Livre
Deve possuir demanda mínima de 1.500 kW. Nesse caso, o cliente tem autonomia de escolha do fornecedor de energia elétrica.
Existe também uma opção para empresas com demanda inferior de 500 kW de realizar uma comunhão e, assim, se tornar consumidora no mercado livre de energia. Nesse caso, precisa ser feito com empresas de mesmo CNPJ e alocadas em um mesmo submercado ou também por empresas vizinhas.
Outro aspecto importante é entender o perfil de consumo do seu negócio para evitar déficit ou superávit de consumo de energia, e, assim, otimizar da melhor forma os custos com energia. Para isso, é importante contar com um serviço especializado de assessoria, como o da AES Brasil, para dar todo o auxílio necessário e, assim, assegurar a escolha correta do produto.
Onde a compra é feita?
As negociações de compra e venda de energia elétrica são registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os envolvidos nas negociações, ou seja, consumidores, comercializadores, geradores, autoprodutores e importadores, são cadastrados como agentes na CCEE. No caso específico do consumidor, ele pode ser um agente ou representado por um Comercializador Varejista, que representa vários clientes.
De quem comprar?
De acordo com os perfis de Consumidor Livre ou Consumidor Especial, você pode comprar a energia diretamente das geradoras, assim como das comercializadoras, que são empresas regulamentadas pela Aneel para tal função. As comercializadoras podem adquirir energia para venda por mais de um fornecedor e devem gerir riscos de volume e preço para os seus clientes.
Na hora de comprar
Entendendo a fundo o perfil de consumo do seu negócio, é preciso avaliar também o tipo de contrato que é mais adequado para o que a sua empresa precisa.
Se o objetivo é garantir maior previsibilidade de gastos, sem riscos de sofrer variações de despesas, o ideal é fazer um contrato a longo prazo junto à empresa fornecedora de energia. Mas, se você acredita que o seu negócio está preparado para lidar com variações, aproveitando mais oportunidades de quedas de preço, é possível fazer um contrato com prazos menores. Mais uma vez, vale reforçar a importância de se estudar as condições da sua empresa para, assim, escolher a melhor forma de contrato para o que precisa.
E como comprar com mais assertividade?
Para quem pretende migrar e contar com uma gestão eficiente dessa demanda, a melhor saída é contratar uma assessoria especializada, como o Energia +. Ela é a plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse processo de migração e ainda auxilia no processo de compra, apontando os melhores caminhos de acordo com cada cliente.
Agora, se você já faz parte do Mercado Livre de Energia e está em busca de uma boa assessoria, também vale a pena fazer um orçamento com a AES Brasil. Clique AQUI e simule agora mesmo a economia de migrar para o mercado livre de energia ou consulte um dos nossos especialistas!