Energia elétrica

Países anunciam medidas para acelerar a descarbonização do planeta

Iniciado na COP27, tema passa por energia, transporte rodoviário, aço, hidrogênio e agricultura

As ações com foco na redução da emissão de dióxido de carbono já são colaborativas entre os países. Mirando setores responsáveis por 50% das emissões dos gases poluentes na atmosfera, os acordos envolvem grandes áreas, também projetadas para reduzir os custos com energia e aumentar a segurança alimentar:

  1. Hidrogênio e baterias: definições comuns para aço de baixa emissão e emissão próxima de zero, além de bilhões de libras em investimentos para hidrogênio e baterias sustentáveis;
  2. Energia: implantação de projetos de infraestrutura, incluindo pelo menos 50 plantas industriais de emissão líquida zero em grande escala, pelo menos 100 vales de hidrogênio e um pacote de grandes projetos de infraestrutura de rede elétrica transfronteiriça;
  3. Mobilidade elétrica: definição de uma data-alvo comum para a eliminação gradual de carros e veículos poluentes, de acordo com o Acordo de Paris. Um apoio significativo para as datas de 2040 globalmente e 2035 nos principais mercados será anunciado por países, empresas e cidades;
  4. Infraestrutura: usar bilhões de libras em compras públicas e privadas e gastos com infraestrutura para estimular a demanda global por bens industriais verdes;
  5. Fundo de Investimento Climático: Fortalecer sistematicamente a assistência financeira e tecnológica aos países em desenvolvimento e mercados emergentes para apoiar suas transições com uma série de novas medidas financeiras, incluindo o primeiro grande programa de transição industrial do mundo sob os Fundos de Investimento Climático;
  6. Agricultura: Impulsionar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e demonstração agrícola para gerar soluções para enfrentar os desafios da insegurança alimentar, mudança climática e degradação ambiental.

Fonte:

https://exame.com/esg/paises-anunciam-medidas-para-acelerar-a-descarbonizacao-do-planeta/

AES Brasil impulsiona desenvolvimento de comunidades no Nordeste

De olho no desenvolvimento das comunidades em que está inserida, por meio do Programa AES Brasil Gera+, a empresa atua nos eixos de proteção de direitos, educação, inclusão produtiva, empreendedorismo e segurança hídrica.

Na região do Complexo Eólico Alto Sertão II, localizado na Bahia, foi desenvolvido um projeto com foco no acesso à água, com a construção de reservatório para a comunidade de Contendas, em Pindaí, beneficiando 50 famílias. Além disso, por meio do projeto Cine Itinerante, moradores puderam ter momentos de lazer com filmes ao ar livre de forma gratuita, estimulando a cultura e a educação. O projeto também promoveu a reciclagem por meio de oficinas de stop motion (técnica para criação de personagens no processo de filmagem), para alunos de escolas públicas.

Na região baiana do município de Tucano, no entorno da construção do Complexo Eólico Tucano, o eixo “educação” do programa desenvolveu a reforma e adaptação de três espaços de uma creche. Foram doados mobiliários, playground, brinquedos, além da capacitação dos educadores, beneficiando 205 crianças. 

Já nos próximos meses, o programa estará focado nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. No primeiro, será tratado o desenvolvimento do eixo inclusão produtiva e geração de renda, visando o fortalecimento da agricultura familiar, além do empreendedorismo feminino. Já no Rio Grande do Norte, as ações estarão voltadas para segurança hídrica e inclusão produtiva, cujos objetivos são o desenvolvimento local.

Fonte:

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/empresa-geradora-de-energia-renovavel-impulsiona-desenvolvimento-de-comunidades-locais-1.3303283

Brasil se destaca como ativo para a transição do mundo para um futuro de baixo carbono

País representa 15% do potencial de geração de créditos por soluções naturais

A potência ambiental e florestal do Brasil, internacionalmente conhecida, começa a ser vista cada vez mais por autoridades internacionais desde a COP 26, enquanto a conservação da Amazônia é tema urgente, com impacto em todo o planeta. E é neste cenário que a intensificação do mercado de créditos de carbono se apresenta como uma medida alternativa para a redução global da emissão de CO2 na atmosfera.

Segundo o relatório The Amazon’s Marathon: Brazil to lead a low-carbon economy from the Amazon to the world, apresentado na COP27, o Brasil é o país com maior potencial para alcançar a neutralidade de carbono. Tanto pela riqueza da diversidade de seus biomas, quanto pelo destacado mercado de geração de energia proveniente de fontes renováveis. A incidência solar e dos ventos nas diversas regiões e os crescentes investimentos no setor colocam o país nessa posição de destaque, chegando a 15% de potencial global de geração de créditos por soluções naturais, segundo publicação da consultoria McKinsey.

As oportunidades para atingir o financiamento necessário para o alcance do net zero (emissões líquidas neutras) apontam, portanto, para um caminho de amadurecimento do chamado mercado voluntário de carbono. 

Nele, as empresas devem se organizar tanto na geração quanto na comercialização dos créditos, o que torna cada vez mais evidente que a mobilização de estratégias de novos recursos para o setor passa a ser crucial para o seu amadurecimento deste potencial nos próximos anos.

Fonte:

https://valor.globo.com/empresas/esg/noticia/2022/11/15/brasil-se-destaca-como-ativo-para-a-transicao-do-mundo-para-um-futuro-de-baixo-carbono.ghtml

Mercado Livre de Energia deverá continuar crescendo em 2023

Agentes do setor têm discutido que a estratégia para o futuro é manter o foco no cliente

Com estratégia centrada no cliente, o futuro do Ambiente de Contratação Livre (ACL) vem sendo amplamente debatido por agentes do setor, como realizado no 14º Encontro Anual do Mercado Livre, promovido em novembro de 2022 pelo Canal Energia. 

Independentemente do novo governo que assumirá a partir de janeiro do próximo ano, representantes da Abraceel já afirmam que o foco do Mercado Livre permanecerá na oferta de novas tecnologias e mais liberdade aos diversos perfis de consumidores de energia. Também é esperado que a abertura do mercado siga seu curso, visto que as práticas de mercado já apontam para essa tendência da busca do cliente por novas formas de consumo de energia, bem como novas experiências e modalidades de contratação.

Um dos caminhos para acelerar este futuro é uma definição de política pública adequada, para que o Tesouro Nacional disponha de recursos para esta mudança, sem gerar novas tarifas por meio da conta de energia. Outro ponto a ser endereçado é relacionado aos subsídios à Geração Distribuída, também a fim de não onerar consumidores que não são da GD.

Já em relação à transição, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) defende uma abertura gradual e contínua, para garantir a segurança e organização do processo junto às distribuidoras e demais envolvidos em um novo cenário de energia.

Fonte:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53230673/abertura-do-mercado-devera-continuar-seu-caminho-em-2023

AES Brasil (AESB3) anuncia distribuição de R$ 500 milhões em dividendos

Ação ordinária equivalente é de R$ 0,2505

Com pagamentos previstos para o próximo dia 31 de dezembro para investidores em base acionária no dia 30 de novembro de 2022, o Conselho de Administração da AES realizou a distribuição de R$ 500 milhões em dividendos aos seus acionistas. O montante equivale a R$ 0,2505 por ação ordinária da companhia.

Para se tornar uma opção de investimento cada vez mais rentável e benéfica a todos os públicos com os quais se relaciona, a empresa monitora os indicadores ESG, orientados para a análise de performance de iniciativas ambientais, sociais e de governança corporativa, em base trimestral. 

Entre os principais compromissos públicos da empresa para cumprir com a agenda 2030, estão: ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança até 2025; contribuir para que os clientes reduzam a emissão de CO2 em 582 mil toneladas ao ano a partir de 2025; até 2030, ter 30% de grupos subrepresentados (étnico-racial, identidade de gênero e diversidade sexual) na liderança; contratar, ao menos, 50% de mão de obra local nas construções de novos empreendimentos; até 2030, reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 18% tCO2e por MWh gerado, em relação ao realizado em 2020; manter a neutralização e positivar as emissões de gases de efeito estufa; conservar, proteger e preservar a biodiversidade e, até 2030, aumentar em ao menos 20% o reflorestamento, além do compromisso de recuperação das áreas ocupadas. 

Todas as iniciativas atendem diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU de números 5, 7, 9, 10, 13 e 15. Além de contribuir com o crescimento sustentável da empresa, as metas assumidas com o público investidor reforçam o valor da AES de entregar resultados sempre com elevado padrão de excelência em toda a cadeia impactada por suas atividades.

Fontes

https://www.spacemoney.com.br/geral/aes-brasil-aesb3-500-milhoes-dividendos/187498/

https://ri.aesbrasil.com.br/show.aspx?idCanal=kLZSBBBMCRHQMlWSbBBZ+A==

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53230673/abertura-do-mercado-devera-continuar-seu-caminho-em-2023

Energia solar: O Brasil ultrapassa 22 GW de potência instalada de energia solar e atinge uma nova marca histórica.

Nos últimos 150 dias, fonte chega a 1 GW de crescimento por mês

Durante o mês de novembro de 2022, o Brasil atingiu nova marca histórica de potência instalada de energia solar: ao todo, já são 22 GW provenientes de usinas de grande porte e sistemas próprios, como telhados, fachadas e pequenas propriedades. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o dado já é equivalente a 10,8% da capacidade elétrica do país, apontando um crescimento de 59,4% de janeiro a novembro de 2022, ano que iniciou com 13,8 GW. 

Com um ritmo acelerado de crescimento , a fonte já é a terceira na matriz elétrica brasileira. O avanço expressivo, além de benéfico à ampliação das fontes de energia limpa no país, continua tornando o setor atrativo para novos investimentos.  

Desde 2012, o total investido já soma R$ 114,2 bilhões, gerando R$ 35,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, além da geração de mais de 660 mil empregos. Outro fator relevante é a contribuição com a redução da emissão de dióxido de carbono na atmosfera: até o momento, o Brasil evitou a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO2 de geração de eletricidade a partir de fontes não renováveis.

O avanço do suprimento energético reduz a pressão sobre a geração hidrelétrica, amplia a sustentabilidade no país e a competitividade das empresas que optam pela contratação de fontes renováveis para o abastecimento de suas operações. 

Fonte:

https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-ultrapassa-22-gw-de-energia-solar-e-preve-passar-potencia-de-eolicas/#:~:text=O%20Brasil%20ultrapassou%20em%20novembro,8%20%DA%20matriz%20el%C3%A9trica%20do

https://www.spacemoney.com.br/geral/aes-brasil-aesb3-500-milhoes-dividendos/187498/

Setor eólico espera chegar a aproximadamente 40 GW até 2026

Com acréscimo de 3GW ao ano, perspectivas de crescimento são positivas

Entre os anos de 2011 e 2020, o setor eólico brasileiro recebeu investimentos na ordem de R$ 110,5 bilhões voltados para a construção de parques eólicos. A partir deste levantamento, publicado no estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor elétrico sobre a economia brasileira”, a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) avaliou, em março de 2022, uma projeção do impacto no setor no PIB brasileiro. A partir da análise de que a cada R$ 1,00 investido em eólicas, o impacto chegaria a R$ 2,9 no PIB, concluiu-se, no período, que os crescentes investimentos no setor de energia têm um forte componente com impacto direto no avanço da economia e no desenvolvimento social. 

De lá pra cá, a  ABEEólica vem acompanhando os movimentos no mercado como um todo, no sentido de ampliação da matriz renovável brasileira, sobretudo em capacidade instalada. E já pode se afirmar que 2022 foi um ano fundamental: com 12% da matriz energética no país, as eólicas também representam o 6º lugar no mercado global, considerando os atuais 24GW, somando parques em operação e em testes.

Para 2023, é esperado um crescimento de 3GW. Se forem considerados os projetos fechados no Mercado Livre, a previsão é de 40GW até 2026. Já com o início do marco para estabelecer diretrizes para a geração eólica offshore a partir das recentes portarias publicadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o potencial de crescimento do setor se torna ainda maior.  Com o acréscimo de energia gerada no mar até o fim da década, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ainda estima 700 GW de potencial.

Fontes:

https://www.canalbioenergia.com.br/setor-eolico-espera-chegar-a-aproximadamente-40-gw-ate-2026/#:~:text=Elbia%20Gannoum%2C%20presidente%20executiva%20da,aproximadamente%203%20GW%20por%20ano.

https://ipesi.com.br/investimento-em-energia-eolica-gera-crescimento-da-economia-e-do-desenvolvimento-social/

https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-ultrapassa-22-gw-de-energia-solar-e-preve-passar-potencia-de-eolicas/#:~:text=O%20Brasil%20ultrapassou%20em%20novembro,8%20%DA%20matriz%20el%C3%A9trica%20do

Emissões de dióxido de carbono devem crescer menos de 1% esse ano devido à expansão das energias renováveis

Energia solar fotovoltaica e eólica lideram o aumento da geração renovável mundial

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), as emissões globais de dióxido de carbono geradas a partir da queima de combustíveis fósseis devem aumentar menos de 1% em 2022. A previsão é que o menor volume de CO2 em relação ao mesmo período de 2021 seja ocasionado, principalmente, pela expansão das energias renováveis e dos veículos elétricos em todo o planeta.

Enquanto o aumento das emissões no último ano chegou a quase 2 bilhões de toneladas, o cenário atual reduz o acréscimo de emissões para aproximadamente 300 milhões, totalizando 33,8 bilhões de toneladas/ano. Segundo o relatório emitido pela AIE, a projeção de 2022 poderia ser maior, considerando o aumento da demanda de carvão dos países, decorrente da disparada do preço do gás ocasionada pela guerra na Ucrânia. Contudo, a crise energética global ocasionada pela guerra também levou à corrida de muitos países para a obtenção de fontes alternativas ao gás natural proveniente da Rússia. 

Com isso, fontes de energia como solar fotovoltaica e eólica lideram o aumento da geração global de eletricidade renovável de mais de 700 TWh. Estima-se que sem esse aumento, as emissões globais de CO2 teriam aumentado em, pelo menos, mais 600 milhões de toneladas.

Fonte:https://www.moneytimes.com.br/emissoes-globais-de-co2-devem-crescer-menos-de-1-este-ano-gracas-as-energias-renovaveis-diz-aie/

Como o Brasil está se organizando para aproveitar o potencial de hidrogênio verde?

Como elemento, o hidrogênio é abundante: estima-se que ele compõe 70% da massa do universo. Capaz de armazenar grandes quantidades de energia, é utilizado na indústria pesada em sua versão chamada de “hidrogênio cinza”, fazendo alusão à poluição gerada em seu processo produtivo a partir de combustíveis fósseis, gerando rastros de CO2 na atmosfera. Porém, na busca pela descarbonização completa das operações industriais em todo o planeta, o hidrogênio também desponta como um combustível do futuro em sua versão limpa obtida a partir da eletrólise da água: o hidrogênio verde.

Além da recente liderança do grupo internacional de trabalho sobre certificação de energia para produzir hidrogênio verde a partir de fontes renováveis, o Brasil, considerado um dos países com a matriz energética mais limpa do mundo, vem desde 2018 avançando nas discussões sobre a fabricação do H2V. Neste cenário, o nordeste desponta como a região com mais vantagens competitivas, devido ao alto potencial das fontes de energia intermitentes, além da infraestrutura estratégica para a exportação do hidrogênio para Europa e Estados Unidos. 

No Porto de Pecém, localizado no Ceará, existem mais de 20 protocolos de investimentos para a montagem de um hub de hidrogênio verde, visando as exportações para toda a Europa e Ásia. Além disso, o local conta com uma parceria com o Porto de Rotterdam, na Holanda, um dos principais hubs da Europa para transporte marítimo. Já na região de Camaçari, na Bahia, está sendo instalada a primeira fábrica brasileira para produção do H2V. Em relação ao transporte do hidrogênio, gás altamente inflamável e de difícil transporte e armazenagem, o setor sucroalcooleiro do país já indica o etanol como uma alternativa viável, visto a alta concentração de hidrogênio em sua molécula e os 42.000 postos de distribuição do produto. Isso significa que, somado ao hidrogênio verde gerado a partir das fontes renováveis, o Brasil ainda expande seu potencial para armazenar e exportar o H2V, apoiando outros países na jornada rumo à neutralidade de carbono.

Fonte:

Podcast 15 minutos – A Gazeta do Povo – https://open.spotify.com/episode/5DPqUFZkKNGEWO4N39A7dU?si=1AIJcPkSSf2z9VmbTP0cNQ&context=spotify%3Ashow%3A34ev0TbjfbWdKeGx6g0SFg 
https://umsoplaneta.globo.com/energia/noticia/2022/09/08/brasil-pode-se-tornar-maior-hub-de-exportacao-de-hidrogenio-verde-do-mundo.ghtml

Ministério de Minas e Energia abre consulta pública sobre as metas de descarbonização para 2023-2032

Avanço na agenda de combate às mudanças climáticas amplia iniciativas para redução das emissões de carbono nos próximos anos

Na última semana, o Ministério de Minas e Energia recebeu contribuições para a última consulta pública aberta no final de outubro, sobre o quinto ciclo de metas anuais de redução de emissão de gases causadores de efeito estufa. Voltadas para a comercialização de combustíveis entre 2023 e 2032, as propostas fazem parte da Política Nacional de BioCombustíveis (RenovaBio), criada com o objetivo de viabilizar as obrigações assumidas pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015 (COP21). 

A meta global de descarbonização para 2023 é de 35,45 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs), a ser desdobrada posteriormente para cada distribuidor conforme a venda de combustível fóssil. Na publicação, também foram definidas as metas para os nove anos seguintes e seus respectivos intervalos de tolerância. Cada CBIO emitido por produtores de biocombustíveis equivale a uma tonelada de CO2 evitada na atmosfera, o que contribui com o objetivo da iniciativa no médio prazo, de diminuir a intensidade de carbono na matriz brasileira de combustíveis. 

A partir da projeção para o próximo decênio, é possível acompanhar as metas de descarbonização do setor de combustíveis assumidas pelo Brasil e o seu avanço de ampliar a participação da bioenergia na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030. A expectativa é que, até o final de 2032, as obrigações atinjam até 99,22 milhões de títulos emitidos, avançando na agenda de  descarbonização do setor de transportes como um todo. 

Fontes:

https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/mme-abre-consulta-publica-sobre-metas-de-reducao-de-emissoes-do-renovabio-para-o-decenio-2023-2032 

https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/outros-servicos/servicos-de-natureza-informacional/credito-de-descarbonizacao-cbio/

https://epbr.com.br/governo-propoe-reducao-de-metas-do-renovabio-em-2023/ 
https://conteudos.xpi.com.br/esg/ministerio-de-minas-e-energia-propoe-reducao-da-meta-de-descarbonizacao-dos-transportes-para-2023-cafe-com-esg-01-11/