Afinal, como comprar energia no mercado livre?

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Um número cada vez maior de empresas está descobrindo as vantagens de ingressar no mercado livre de energia elétrica, revelando que essa é uma tendência que veio para ficar.

Atualmente, o mercado livre representa mais de 30% de toda a energia elétrica no Brasil, de acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Porém, ele pode se tornar ainda mais predominante caso algumas propostas de mudanças de regulamentações avancem para aprovação.

Isso porque, hoje, apenas empresas, e cuja demanda seja superior a 500 kW, podem adquirir energia por meio do mercado livre, ambiente pelo qual consumidor e vendedor de energia negociam diretamente preços, volume, prazos, entre outros aspectos.

No entanto, uma das propostas de flexibilização dessas condições está em tramitação no Congresso Nacional, que é o projeto de lei PL 412/2021. Caso seja aprovado, o mercado livre de energia elétrica estará disponível para todos os consumidores, inclusive para os residenciais.

Mesmo ainda não acessível para todos, essa modalidade de contratação de energia já é uma realidade possível para empresas de pequeno e médio porte, sejam dos segmentos de indústria, comércio e serviços. Seria o caso da sua empresa? E caso opte por migrar para o mercado livre, sabe como a compra é feita?

Vamos explicar melhor por aqui, acompanhe.

Perfil de consumidor

O segmento de mercado onde as compras e vendas de energia elétrica são realizadas é chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Por meio do mercado livre, você tem a liberdade para negociar preços, volumes e prazos de acordo com o que a sua empresa realmente precisa.

Existem dois perfis de consumidores que podem migrar e fazer a compra de energia pelo mercado livre. São estes:

Consumidor Especial

Deve possuir demanda mínima de 500 kW e máxima de 1.500 kW. No caso desses clientes, eles deverão comprar energia elétrica de fontes incentivadas, que são as geradoras de energia eólica, solar ou biomassa, ou por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

Consumidor Livre

Deve possuir demanda mínima de 1.500 kW. Nesse caso, o cliente tem autonomia de escolha do fornecedor de energia elétrica.

Existe também uma opção para empresas com demanda inferior de 500 kW de realizar uma comunhão e, assim, se tornar consumidora no mercado livre de energia. Nesse caso, precisa ser feito com empresas de mesmo CNPJ e alocadas em um mesmo submercado ou também por empresas vizinhas.

Outro aspecto importante é entender o perfil de consumo do seu negócio para evitar déficit ou superávit de consumo de energia, e, assim, otimizar da melhor forma os custos com energia. Para isso, é importante contar com um serviço especializado de assessoria para dar todo o auxílio necessário e, assim, assegurar a escolha correta de produto. Confira até o final do texto que vamos explicar como chegar até essa assessoria!

Onde a compra é feita

As negociações de compra e venda de energia elétrica registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os envolvidos nas negociações, ou seja, consumidores, comercializadores, geradores, autoprodutores e importadores, são cadastrados como agentes na CCEE. No caso específico do consumidor, ele pode ser um agente ou representado por um Comercializador Varejista, que representa vários clientes.

De quem comprar?

No mercado livre de energia, de acordo com os perfis de Consumidor Livre ou Consumidor Especial, você pode comprar a energia diretamente das geradoras, assim como das comercializadoras, que são empresas regulamentadas pela Aneel para tal função. As comercializadoras podem adquirir energia para venda por mais de um fornecedor e devem gerir riscos de volume e preço para os seus clientes.

Na hora de comprar

Entendendo a fundo o perfil de consumo do seu negócio, é preciso avaliar também o tipo de contrato que é mais adequado para o que a sua empresa precisa.

Se o objetivo é garantir maior previsibilidade de gastos, sem riscos de sofrer variações de despesas, o ideal é fazer um contrato a longo prazo junto à empresa fornecedora de energia. Mas, se você acredita que o seu negócio está preparado para lidar com variações, aproveitando mais oportunidades de quedas de preço, é possível fazer um contrato com prazos menores. Mais uma vez, vale reforçar a importância de se estudar as condições da sua empresa para, assim, escolher a melhor forma de contrato para o que precisa.

E como comprar com mais assertividade?

O mercado livre de energia é complexo, mas não significa que você precisa ser um perito no assunto para aproveitar os benefícios.

Para quem pretende migrar para o mercado livre e contar com uma gestão eficiente dessa demanda, a melhor saída é contratar uma assessoria especializada, como o Energia +. Ela é a plataforma online da AES Brasil que cuida de todo esse processo de migração e ainda auxilia no processo de compra, apontando os melhores caminhos de acordo com cada cliente.

Agora, para quem já faz parte do mercado livre de energia e está em busca de uma boa assessoria, também vale a pena fazer um orçamento com a AES Brasil. Peça agora mesmo uma proposta de cotação por aqui.


Fontes: https://esferaenergia.com.br/blog/como-comprar-energia-no-mercado-livre/

https://www.alemdaenergia.com.br/ampliacao-do-acesso-ao-ambiente-livre-de-energia/

https://www.mercadolivredeenergia.com.br/noticias/tendencias-para-a-abertura-do-mercado-de-energia/