Dia: 5 de março de 2024

Previsões de crescimento do Mercado Livre de Energia com a abertura em 2024

A recente abertura do Mercado Livre de Energia para todas as empresas conectadas à alta tensão — sem limite mínimo de demanda — deve resultar em um salto na participação desse mercado no consumo total de eletricidade no país. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) calcula que a nova regra abre espaço para 165 mil unidades consumidoras com potencial para migração, e estima que o número de consumidores no mercado livre pode triplicar nos próximos anos.  

Encaixam-se no grupo beneficiado pela abertura pequenas indústrias, padarias, supermercados, condomínios e postos de gasolina com demanda inferior a 500 kW — o que se traduz em faturas de R$ 5 mil por mês, em média. Caso as previsões no número de migrações se confirmem, a participação do Mercado Livre de Energia no consumo nacional de eletricidade pode aumentar dos atuais 37% para 48%. 

Dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final de janeiro apontam que mais de 14,6 mil consumidores — em sua maioria empresas beneficiadas pela abertura — já informaram às distribuidoras no mercado regulado que vão migrar para o Mercado Livre de Energia entre 2024 e 2025. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) trabalha com a previsão de que, até o final de 2024, devem ocorrer mais de 25 mil migrações.

Ao contrário do mercado regulado, no qual o cliente só pode consumir a energia fornecida pela distribuidora local, no ambiente de contratação livre é possível escolher o fornecedor e negociar, diretamente, preços, prazos e outras condições comerciais. Os contratos são mais flexíveis e, dependendo da região onde se encontra o consumidor, a fatura de energia elétrica pode ficar até 35% mais barata. 

Outra vantagem para as empresas no Mercado Livre de Energia é a previsibilidade de gastos, pois os preços e índices de reajuste anual são definidos em contrato — evitando surpresas com bandeiras tarifárias e revisões da Aneel, típicas do mercado regulado. 

O consumidor do mercado livre decide também o tipo de energia que quer comprar, incluindo de fontes renováveis — como eólica, solar, hídrica ou biomassa. Para fazer a migração, a empresa precisa notificar a distribuidora faltando seis meses para o vencimento de seu contrato. 

Participação por estado

Segundo dados do Boletim Mensal da Abraceel divulgado em dezembro, o Pará era o estado com maior participação no Mercado Livre de Energia, com 52%, seguido por Minas Gerais (51%) e pelo Paraná (43%). 

Com a abertura, a Aneel aponta em seu Relatório de Migração Potencial do Ambiente de Contratação Livre que 182 novas unidades consumidoras migrem no Pará, 788 em Minas Gerais e 952 no Paraná somente em 2024. 

Mercado Livre de Energia: como funciona a migração?

Os novos consumidores, com demanda abaixo de 500 kW, precisam, necessariamente, serem representados perante a CCEE por um comercializador varejista no mercado livre. É ele quem vai cuidar de toda a burocracia no processo de migração e fazer as operações comerciais conforme definido em contrato com o consumidor. 

Geradoras como a AES Brasil ainda contam com uma equipe especializada que vai analisar as demandas de consumo do cliente e buscar as condições mais vantajosas para contratação de energia no mercado livre, onde a concorrência estimula a criação de novos produtos e aumenta a oferta com preços mais competitivos. 
Sua empresa atende aos requisitos e tem interesse em migrar para o Mercado Livre de Energia? Acesse nossa página e saiba como.

Qual o custo e as consequências das mudanças climáticas?

Termômetros marcando calor recorde, secas comprometendo as safras e chuvas torrenciais causando mortes, deixando famílias desabrigadas, entre muitos outros transtornos. Essas são algumas das consequências das mudanças climáticas já sentidas no Brasil e no mundo. Além do forte impacto no planeta e na vida das pessoas e comunidades, os eventos extremos refletem também na economia e no desenvolvimento de nações inteiras.  

Durante o Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, realizado em fevereiro de 2024 no Brasil, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn, apontou que o impacto das mudanças climáticas na economia tem custos estimados de US$ 22 bilhões por ano e que esses eventos podem levar mais de 3 bilhões de pessoas à pobreza.

Um relatório publicado no fim de 2023 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que “o progresso na adaptação climática está desacelerando, quando deveria estar acelerando para acompanhar os crescentes impactos da mudança climática e seus riscos para as pessoas, a natureza e a economia mundial”. Conforme o relatório global, os fundos necessários nesta década para adaptação aos efeitos da mudança climática devem ser entre US$ 215 bilhões e US$ 387 bilhões por ano.

Já a Aon, que faz consultoria em gerenciamento de riscos e corretagem de seguros, aponta números ainda mais alarmantes. Segundo a estimativa da agência, somente nos primeiros nove meses de 2023, os prejuízos da crise climática chegaram a US$ 295 bilhões (R$ 1,458 trilhão) em todo o mundo. No Brasil, as perdas alcançaram US$ 555 milhões (R$ 2,743 bilhões). 

O ano de 2023 foi considerado o mais quente da história do planeta, com destaque para o mês de outubro, que registrou temperaturas 1,7°C acima do normal — a referência é o período pré-industrial (1850-1900). Segundo a comunidade científica, a combinação do aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera com a ocorrência do El Niño está por trás dos eventos climáticos extremos que temos vivenciado recentemente. O fenômeno, que acontece em uma frequência de dois a sete anos e dura cerca de 12 meses, aquece as águas do Oceano Pacífico, o que se reflete no aumento da temperatura global.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que o calor dos oceanos e o derretimento das geleiras fizeram com que o nível do mar aumentasse 4,62 milímetros por ano entre 2013 e 2022. Com esse aumento, vêm as inundações que ameaçam comunidades que vivem perto do mar.

O que tem causado as mudanças climáticas?

Um documento da ONU sobre as causas e efeitos das mudanças climáticas aponta que a geração de eletricidade e calor pela queima de combustíveis fósseis – como carvão e petróleo – é responsável por boa parte das emissões globais. “No mundo todo, apenas um quarto da eletricidade é gerada por vento, sol e outros recursos renováveis que, ao contrário dos combustíveis fósseis, emitem pouco ou nenhum gás de efeito estufa ou poluente no ar.”

Outro ponto que contribui para a crise climática é a fabricação de produtos, considerada uma das maiores emissoras de gases de efeito estufa do planeta por conta da queima de combustíveis e de outros processos industriais. O dióxido de carbono, metano e outros gases de efeito estufa também são liberados na hora de produzir alimentos, quando há desmatamento para limpeza de terras, por exemplo. 

Mudanças no uso da terra resultam em um quarto das emissões no mundo todo. A ONU afirma que, se mantido o ritmo de destruição de 12 milhões de hectares de florestas por ano, isso afetará dramaticamente a capacidade global de redução das emissões. 

Além disso, o uso de transportes como carros, caminhões, navios e aviões, que precisam de combustíveis fósseis, também tem um impacto importante na crise climática. 

Como a mudança no clima vai nos afetar

O impacto da crise climática é observado de muitas formas. De acordo com a ONU, a crise afeta nossa saúde, nossa capacidade de cultivo de alimentos, nossa forma de habitar o planeta e nossa segurança. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indica que é preciso reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030, em comparação aos níveis de 2019. Somente assim será possível limitar o aumento da temperatura a 1,5°C  até o fim do século para evitar piores consequências e manter o planeta habitável

Como evitar as mudanças climáticas? 

A prevenção de mudanças climáticas é um dos maiores desafios enfrentados atualmente. A troca dos sistemas de energia de combustíveis fósseis para fontes renováveis, como energia solar e eólica, estão entre os caminhos apontados para reduzir a emissão de gases de efeito estufa – contribuindo para conter o aquecimento global. 

O Brasil leva vantagem nesse aspecto pela abundância de recursos naturais para a geração de energia renovável. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia hídrica corresponde a 49,9% da capacidade instalada na matriz elétrica, seguida pela solar fotovoltaica (15,8%) e eólica (12,2%). Atuam no país empresas como a AES Brasil, que trabalha exclusivamente com a geração de energia de fontes renováveis, colaborando para a redução das emissões de gases de efeito estufa de seus clientes. Mesmo com esforço, as consequências das mudanças climáticas já estão sendo observadas e vivenciadas. Por isso, é preciso uma adaptação para lidar da melhor forma possível com os impactos que já existem e com os que ainda virão.

Transformação digital, IA e inovação no setor de energia: conheça as tendências para 2024

A abertura do Mercado Livre de Energia demanda soluções inovadoras para reduzir custos, aproximar comercializadoras e clientes e tornar a rede elétrica mais eficiente, renovável e tecnológica. Esses e outros temas estão no radar das tendências para o setor elétrico em 2024, impulsionados pelos avanços em análise de dados e inteligência artificial.

Para traçar um cenário da transformação digital do setor, o blog conversou com a gerente de P&D e Inovação da AES Brasil, Julia da Rosa Howat Rodrigues. “A transformação digital no setor de energia no Brasil está em ascensão, promovendo eficiência operacional, sustentabilidade e serviços personalizados”, diz Julia. Confira:   

Quais tendências merecem destaque em inovação no setor de energia em 2024? 

A digitalização do setor é uma delas, com certeza. Com a abertura de mercado, desponta a necessidade de trazer maior inteligência, por meio de soluções tecnológicas e inovadoras, para aproximar clientes e comercializadoras e reduzir custos. A transformação digital busca tornar a rede elétrica mais eficiente, renovável e tecnológica, o que inclui a implementação de redes inteligentes, que permitem aos consumidores gerenciar o consumo em tempo real — e impulsiona as comercializadoras para além da compra e venda de energia.

Os avanços em inteligência artificial (IA) e análise de dados permitirão ganhos crescentes no mercado livre, onde os comercializadores terão acesso a mais informações, podendo criar produtos específicos que atendam às particularidades do uso de energia de cada cliente.

Outra forte tendência é a eletrificação do consumo, especialmente no setor de transportes, vista como crucial para atingir metas de redução de emissões [de gases de efeito estufa]. Apesar dos desafios, avanços tecnológicos e pressões ambientais aumentam a urgência na mudança de paradigma.

O hidrogênio verde também merece atenção, pois é visto como um catalisador para a transição energética mais rápida — especialmente nos setores de difícil descarbonização. Ele é considerado fundamental para a reestruturação do setor elétrico e está incluído no Plano Nacional de Energia 2050. Com a regulamentação dos mercados de carbono e de hidrogênio, em discussão no Brasil, o tema ganha relevância. 

A transformação digital do setor elétrico está avançando no país? Em quais áreas especialmente? 

Com certeza, principalmente quando falamos de dados. Até pouco tempo atrás, não se tinha acesso a sistemas de armazenamento de grande volume de dados. Hoje, já é possível o armazenamento em nuvem de grandes históricos de dados que são coletados e processados em intervalos muito curtos, até mesmo de segundo em segundo, o que traz infinitas possibilidades de desenvolvimento, seja para análise da operação ou até para aplicação de IA na previsibilidade e antecipação de eventos.

O uso de tecnologias como Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) tem impulsionado o rápido crescimento de dispositivos ativos — que coletam dados e respondem de forma inteligente ao usuário —, estimando-se mais de 25,4 bilhões até 2030. 

A digitalização está abrindo novas oportunidades e promovendo uma mudança significativa no setor de energia. Empresas adotam soluções digitais para otimizar processos, desde a geração de energia até a gestão da demanda, destacando avanços como medidores inteligentes, uso de sensores e inteligência artificial. 

Especialmente no setor de energias renováveis, a digitalização contribui para maior produtividade, redução de custos e diminuição das emissões. Microrredes e comunidades energéticas descentralizam a geração e distribuição de energia, enquanto redes inteligentes incorporam medidores inteligentes para automatizar a coleta de dados e otimizar o equilíbrio entre oferta e demanda de energia renovável. 

Relatórios indicam que a digitalização pode gerar economia de 20% em despesas operacionais, além de ganhos de 20% a 40% em produtividade, segurança e compliance. 

Quais são os principais desafios à inovação no setor de energia atualmente?

A integração eficiente de inovações com o sistema atual é crucial para impulsionar a transição energética, além de expandir e aprimorar a infraestrutura de comunicação para garantir a transmissão rápida e segura de dados entre os dispositivos e sistemas da rede inteligente. O uso de tecnologias como blockchain necessita do envolvimento de agentes como a câmara de comercialização [CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica], as concessionárias e a agência reguladora [Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica] para trazer padronizações para todo o mercado.

No tema da regulamentação, os mercados de hidrogênio e carbono aguardam definições para alavancarem e viabilizarem investimentos à medida que diferentes certificações surgem baseados em interesses locais.

Tecnologias como a inteligência artificial já são uma realidade no setor? Como elas contribuem para a inovação?

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) utiliza modelos de inteligência artificial para prever carga, vazão, vento, entre outros, desempenhando um papel crucial na antecipação de eventos. Essa abordagem melhora a preparação da operação, permitindo maior previsibilidade e otimização da rede elétrica, incluindo previsão de demanda, detecção de comportamentos atípicos e identificação de falhas em tempo real.

Na operação e manutenção de usinas, os modelos de IA podem otimizar paradas de máquinas, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional. Do lado da demanda, a aplicação de IoT facilita o monitoramento e gerenciamento eficazes da energia, com medidores inteligentes e conectividade acessível, proporcionando farto acesso à informação.

Como a AES Brasil se situa no contexto da inovação no setor de energia nacional?

Nos últimos 10 anos, a AES Brasil investiu mais de R$ 90 milhões em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, sendo a primeira empresa do setor a utilizar recurso regulado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para investir em startups. Sempre com foco no cliente, nosso portfólio de inovação busca oferecer novos produtos que auxiliem na jornada de descarbonização. Também trazemos autonomia na gestão de consumo, de forma mais eficiente e reduzindo custos, além de buscar novas tecnologias para melhorias operacionais, oferecendo, assim, uma energia limpa e segura.

A empresa segue investindo em parceria com startups, universidades, centros de pesquisa e demais agentes de inovação. Queremos explorar todas as oportunidades e desenvolver novos negócios que contribuam com o futuro do setor. 

O que é blockchain e para que serve?

O blockchain é uma tecnologia de registro digital onde as transações são armazenadas de forma transparente, imutável e descentralizada. Em vez de depender de uma autoridade centralizada, como um banco ou governo, o blockchain é mantido por uma rede de computadores interconectados que validam e registram as transações. Os dados são organizados em blocos interligados, formando uma cadeia, daí o nome “blockchain”, e uma vez que uma transação é registrada em um bloco, ela não pode ser alterada ou excluída sem o consenso da maioria dos participantes da rede, tornando o blockchain extremamente seguro contra fraudes.

Como desenvolver a transição energética no Brasil com contratos de longo prazo e de autoprodução no Mercado Livre de Energia

Parte do grupo de países com maior capacidade de geração de energia limpa e renovável, o Brasil já está um passo à frente quando o assunto é a transição energética. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 84,12% da matriz energética nacional é composta por fontes renováveis — como hídrica, eólica, solar e biomassa. 

Potencializar o uso de energia mais limpa é um dos caminhos para a descarbonização da economia, essencial para ajudar a frear os efeitos das mudanças climáticas, que já são sentidos ao redor do mundo. 

Na indústria e entre as grandes empresas, esse movimento é notado no aumento de PPAs (Power Purchase Agreement), e de projetos de autoprodução no Mercado Livre de Energia — quando o consumidor assume maior protagonismo, sendo parceiro na construção de parques eólicos. 

Além das vantagens econômicas dessas modalidades para os consumidores eletrointensivos, na autoprodução, as empresas ainda contribuem para aumentar o número de unidades geradoras que usam fontes renováveis no sistema elétrico nacional. 

Essa foi a escolha da BRF, maior produtora de proteína animal do mundo e cliente da AES Brasil. Cleverton Borchardt, gerente de Recursos Energéticos da empresa, conta que a questão econômica foi a base para a escolha da autoprodução, mas que a sustentabilidade também foi um fator importante. 

“Eram compromissos futuros que já pretendíamos assumir, mas que se tornaram essenciais. Afinal, quanto vale usar energia limpa na sua cadeia de produção? Nós sabemos que o mundo precisa abraçar esses protocolos, porque todos nós somos responsáveis por sustentar o planeta.”

Como funcionam os PPAs

São contratos bilaterais de venda de energia com duração de, aproximadamente, 15 a 20 anos. Geralmente, estão atrelados a um ativo específico de energia renovável — parque eólico ou usina solar, por exemplo — e têm preço pré-fixado em acordo entre gerador/comercializador e o cliente. 

Como funciona a autoprodução

São um tipo de contrato de longo prazo, com a diferença de que “nesse caso, a empresa não está comprando energia de uma geradora/comercializadora, ela se torna sócia”, explica o diretor-executivo Comercial da AES Brasil, Rodolfo Lima. 

A empresa obtém autorização para se tornar um produtor de energia elétrica e pode implementar e explorar um empreendimento — geralmente em parceria com uma geradora. A produção de energia do ativo é destinada às demandas do autoprodutor. 

O que as empresas ganham com os PPAs ou autoprodução de energia?

  • Maior previsibilidade dos gastos com energia, pois os valores são prefixados. O preço tem mais relação com o custo da geração do que com o valor de mercado, o que resulta na redução de custos.
  • No caso da autoprodução, é possível ter isenção de alguns encargos, o que reduz o custo final de energia. Além disso, determinados projetos têm descontos de 50% nas taxas de uso da estrutura distribuidora (TUST/TUSD).
  • Segurança de fornecimento, pois os contratos são feitos com empresas com experiência na geração de energia. 
  • Flexibilidade. Rodolfo Lima explica que os contratos de longo prazo são altamente customizáveis. “Ele pode ter várias especificidades, como sazonalização diferente, flexibilidade, modulação e estar vinculado a certificados de energia limpa”, exemplifica.

Autoprodução de energia está em crescimento

O executivo aponta que, pela baixa complexidade, os PPAs ainda são mais comuns entre as empresas, mas a modalidade de autoprodução está ganhando mais espaço. 

“Muitos consumidores têm procurado a autoprodução pela segurança de fornecimento, pois nesse modelo o cliente tem um parque que gera energia vinculado ao seu contrato.” O modelo proporciona independência energética, já que o consumidor não fica preso às flutuações de mercado ou cortes de energia. Quer saber mais sobre os contratos de longo prazo? Acesse o nosso site.