Dia: 7 de agosto de 2023

Solar e eólica responderão por mais de 90% da expansão de geração de energia no Brasil em 2023

Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta que 2023 será um ano de novo recorde de expansão na geração de energia elétrica no Brasil, com um aumento de 10,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada. 

Se confirmado, esse deve ser o maior nível de expansão desde o início do acompanhamento pela agência, em dezembro de 1997, e mais de 90% desse aumento virá de fontes solares e eólicas – com destaque para estados como Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

Além da entrega de potência contratada em leilões passados, a demanda por energia mais barata e limpa impulsiona esse avanço e atrai o interesse de investidores. 

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), R$ 338 bilhões já foram investidos na construção de usinas solares fotovoltaicas no Brasil. O último balanço da Aneel, em março deste ano, indicava que 88 usinas solares e 120 eólicas estão entre as unidades em construção e que devem entrar em funcionamento este ano. 

A AES Brasil tem uma meta de expansão de geração focada em energias renováveis, mais especificamente em solar e eólica. No total, são 13 ativos em 7 estados brasileiros. 

Em energia solar, por exemplo, temos em operação os complexos solares Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo, que somam 295,1 MW. No pipeline da empresa, há ainda 272 MW de capacidade instalada em projetos solares híbridos em fase de desenvolvimento na Bahia e no Rio Grande do Norte.

Na geração eólica, são sete ativos em operação, além de dois em construção. Estamos em fase final de obras dos complexos eólicos Tucano, na Bahia, que terá 322 MW de capacidade instalada, e Cajuína, no Rio Grande do Norte, com 684 MW de capacidade instalada. Tucano deve estar totalmente operacional até setembro, enquanto Cajuína já iniciou as operações dos primeiros aerogeradores no segundo trimestre de 2023, com previsão de estar 100% operacional até o primeiro semestre de 2024.

Breakdown portfólio de energia hídrica, solar e eólica

Por que a AES Brasil é referência no setor de energia quando o assunto é ESG

A pesquisa Global Reporting and Institutional Investor Survey da consultoria EY mostrou que os investidores estão atentos à responsabilidade social nos negócios. Entre os ouvidos, 78% disseram considerar importante os investimentos das empresas em práticas ESG (meio ambiente, social e governança, na sigla em inglês). 

Ainda segundo o relatório, 99% dos investidores usam as informações ligadas a ESG divulgadas pelas empresas como parte de suas decisões de investimento.

Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG no mundo dos negócios é a urgência em combater as mudanças climáticas. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês), há mais de 50% de chance de a temperatura global atingir ou ultrapassar 1,5°C entre 2021 e 2040. E, especificamente em um cenário de emissões extremamente altas, o mundo pode atingir esse limiar ainda mais cedo – entre 2018 e 2037. Nesse cenário, os maiores emissores terão de investir em novos processos e no custo de neutralizar suas emissões, ou podem perder espaço no mercado. 

O papel do setor de energia

Considerando que a matriz elétrica global é composta por menos de 40% de fontes renováveis e que, historicamente, tem menos de 30% de geração proveniente dessas fontes, de acordo com dados de 2022 da International Renewable Energy Agency (Irena), o setor de energia é uma peça chave na descarbonização das empresas. 

“Somos parte da solução para enfrentamento dos desafios globais relacionados ao clima. Todos os nossos esforços estão voltados à criação de soluções que atendam às necessidades dos clientes e contribuam efetivamente com a transição energética, apoiando sua descarbonização”, afirma Andrea  Santoro, gerente de ESG da AES Brasil.

A empresa trabalha com um portfólio de fontes de geração 100% renováveis desde o início de suas operações no Brasil, em 1999. “Nossas práticas ESG são sólidas, de forma que, no final de 2021, definimos nossos Compromissos ESG 2030, aprovados pelo Conselho de Administração da companhia. Essas práticas se refletem em alguns reconhecimentos que recebemos, como a nossa participação na carteira do ISE B3 pelo 16º ano consecutivo e o fato de sermos a única empresa do setor de energia da América Latina com a classificação AAA no MSCI ESG Rating, pelo segundo ano consecutivo”, pontua Andrea. 

A agenda dos Compromissos ESG 2030 da empresa definiu ações em três eixos prioritários, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

  • Mudanças Climáticas 
  • Diversidade, Equidade e Inclusão 
  • Ética e Transparência

A AES Brasil apoia seus clientes em sua transição energética, superando o desafio de reduzir o consumo de combustíveis fósseis e aumentar o de renováveis. “Vemos cada vez mais as empresas definindo compromissos públicos relacionados à redução e neutralização de emissões de gases de efeito estufa, e os produtos da AES Brasil apoiam as empresas justamente a cumprir essas metas, por meio do consumo de energia renovável, I-RECs e créditos de carbono”, explica Andrea.

Responsabilidade corporativa

Em 2022, a AES Brasil alcançou, antecipadamente, sua meta de neutralização das emissões históricas de gases do efeito estufa desde o início das operações, em 1999. Ainda no pilar ambiental, a empresa realiza o Programa Mãos na Mata, cujo objetivo é restaurar florestas nativas da Mata Atlântica e do Cerrado no estado de São Paulo – já foram reflorestados 4.993 hectares e a meta é de mais 1.415 hectares até 2029.

Na relação com as comunidades vizinhas aos seus ativos, a empresa desenvolve, por meio do Programa AES Brasil Gera+, projetos de Inclusão Produtiva e Empreendedorismo, Segurança Hídrica, Educação e Proteção de Direitos. 

Andrea também destaca o trabalho de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia. “Aderimos ao Movimento Elas Lideram 2030 da Rede Brasil do Pacto Global e definimos a meta de termos no mínimo 30% de mulheres na alta liderança até 2025”. 

Ainda no foco de igualdade de gênero, a AES Brasil tem uma iniciativa pioneira: um Complexo Eólico operado 100% por mulheres, em Tucano (BA). O mesmo vai ocorrer em Cajuína (RN), outro complexo eólico em construção. Mulheres de ambos os estados receberam capacitação por meio de uma parceria da AES Brasil com o SENAI, em turmas do curso de Operação e Manutenção de Parques Eólicos formadas exclusivamente por mulheres. 

Conheça mais as práticas ESG no Relatório Integrado de Sustentabilidade 2022.

Leia na íntegra a pesquisa Global Reporting and Institutional Investor Survey da EY (em inglês).