Dia: 13 de junho de 2023

Abertura do Mercado Livre e “Open Energy”: a oportunidade começa nos dados

O setor de energia elétrica passou por uma transformação com a abertura do mercado livre e a chegada da open energy. A possibilidade de as empresas escolherem seus fornecedores de energia e negociarem preços livremente se tornou um grande benefício para o segmento. 

Além disso, a open energy, que permite o controle mais preciso do consumo de energia em tempo real, é vista como uma solução importante aos clientes, que hoje não contam com essa exatidão e previsibilidade baseada em dados. 

A portabilidade dos dados também é outro destaque dessa mudança no setor energético: com ela, é possível transferir informações entre diferentes sistemas de gestão de energia elétrica, permitindo uma visão mais ampla e integrada da situação energética das empresas. Como todo cenário baseado em tecnologia, o uso dos dados possibilita decisões mais precisas e eficientes em relação ao consumo de energia.

A concorrência e a inovação também são essenciais para a melhoria do setor elétrico. As empresas que souberem aproveitar as oportunidades que surgiram com a abertura do mercado livre e o uso da open energy estarão em vantagem competitiva em relação àquelas que não se adaptarem às mudanças já em andamento.

Por isso, a abertura do mercado livre e a chegada da open energy vieram para transformar de vez o setor energético, oferecendo às empresas a possibilidade de escolher seus fornecedores de energia elétrica e de negociarem preços livremente. A portabilidade dos dados e a transferência de informações entre diferentes sistemas de gestão de energia elétrica proporciona uma visão mais ampla e integrada da situação energética das empresas, garantindo diferenciais competitivos em termos de gestão.

A era da evolução energética

A matriz energética global está passando por uma transformação significativa impulsionada pela tecnologia e a busca por alternativas mais limpas e eficientes. 

A substituição das fontes fósseis pelas fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, tem sido uma das principais mudanças. As fontes são consideradas limpas por suas vantagens, como menor impacto ambiental e independência de combustíveis fósseis. 

Além disso, as inovações tecnológicas na área de armazenamento de energia, como as baterias de íon-lítio, estão acelerando ainda mais a adoção das fontes renováveis e tornando-as cada vez mais atraentes. Essas tecnologias, por sua vez, permitem o armazenamento da energia gerada em momentos em que a demanda é baixa para ser utilizada em períodos de alta. 

Para acompanhar essas mudanças, que estão apenas começando, é fundamental que a indústria de energia se adapte e inove para garantir um suprimento energético confiável, ao mesmo tempo em que se reduz o impacto ambiental e com emissões poluentes.

AES Brasil realiza projeto de inclusão produtiva e geração de renda em Botelhos

Alinhada a sua estratégia de sustentabilidade, a AES Brasil está promovendo um projeto de inclusão produtiva e geração de renda em Botelhos-MG.

A iniciativa visa oferecer capacitação técnica e auxiliar na comercialização de produtos feitos por mulheres em situação de vulnerabilidade social na cidade. Por meio deste projeto, as participantes recebem treinamentos para produzir e vender artesanatos, como bolsas, panos de prato e tapetes. Além disso, a AES Brasil oferece suporte para a divulgação dos produtos e até mesmo para a criação de uma marca própria.

O objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todas as mulheres e suas famílias, proporcionando uma fonte de renda e aumentando sua autoestima por meio do empreendedorismo. O projeto já beneficiou diversas famílias e segue em expansão na cidade.

ANEEL registra mais de 3,1 GW em pedidos de outorga para eólicas e solares

De acordo com publicação da primeira quinzena de maio de 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) recebeu mais de 31 GW em pedidos de outorga para projetos de energia eólica e solar. 

Feitos no âmbito do leilão A-6, as solicitações têm como objetivo contratar projetos de geração de energia elétrica para operação a partir de 2026. Os dados da publicação apontam que os projetos fotovoltaicos somaram 27,8 GW, enquanto os projetos eólicos totalizaram 3,3 GW. Já em relação às localidades para implantação dos projetos, a região Nordeste liderou em número de pedidos, com 19,7 GW.

O resultado reforça o crescimento contínuo da energia renovável no país, além de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira e a redução das emissões de gases poluentes. O leilão está previsto para acontecer em setembro deste ano.