Dia: 19 de abril de 2023

Perspectivas dos I-RECs no mercado brasileiro

O mercado de certificados de energia renovável no Brasil tem crescido nos últimos anos, impulsionado pela maior conscientização ambiental e pela necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o país conta com mais de 600 usinas capacitadas para gerar energia limpa, totalizando uma capacidade instalada de 12.409 MW.

Os Certificados de Energia Renovável (RECs) são uma forma vantajosa de incentivar a produção de energia limpa, permitindo que empresas e consumidores comprem créditos de energia renovável gerados por essas usinas. Com isso, é possível compensar as emissões de carbono geradas por suas atividades e contribuir para a transição de uma matriz energética mais sustentável.

Segundo o Instituto Totum, emissor do I-REC para o Brasil,  o país registrou 244 MWh emitidos em 2014, aumentando em 55 vezes a quantidade em 2015 (13.463 MWh), seguido de um aumento de 338.000 MWh em 2018. Nos dois anos seguintes, a marca saltou para 2.500.000, em 2019, e 4.032.294, em 2020. Observa-se que, em 2020, 32,5% dos I-RECs emitidos tinham também a chancela REC Brazil.

O número de usinas capacitadas para a emissão de I-RECs também aumentou: das 4 em 2015, subiu para 152 usinas em 2020. Atualmente, a carga instalada capaz de emitir I-RECs no Brasil é de 12.409MW e 19 empresas registradas como comercializadoras, habilitadas a transacionar os certificados.

Além do I-REC, no Brasil temos o REC Brazil, certificação que atende outros critérios de sustentabilidade, além dos definidos pela certificação da I-REC Standard Foundation. Para uma usina ser elegível a emitir certificados com o selo REC Brazil, por exemplo, ela deve atender, no mínimo, 5 dos 17  objetivos sustentáveis da ONU.

Com a crescente demanda por energia renovável e a valorização das práticas sustentáveis, o mercado de RECs deve continuar em ascensão nos próximos anos, impulsionando ainda mais a produção de energia limpa no país.

Fonte

https://beenx.com.br/irecs-perspectivas-do-mercado-de-certificados-de-energia-renovavel/#:~:text=O%20n%C3%BAmero%20de%20usinas%20capacitadas,Brasil%20%C3%A9%20de%2012.409MW%20

Geração de energia renovável deverá dobrar até 2050 para limitar o aquecimento global

De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a geração de energia renovável deverá dobrar até 2050. O objetivo é aumentar globalmente a produção de energia limpa para mais de 27 mil gigawatts, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e atingindo as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris.

Ao todo, países como China, Índia e Estados Unidos lideram a transição para a energia renovável, respondendo juntos por dois terços de todo o investimento global em energia limpa no ano de 2018. Além disso, o estudo da IRENA aponta que o custo dos sistemas de geração de energia renovável deve continuar caindo, tornando-se cada vez mais acessível para empresas e consumidores.

A energia hídrica tem um destaque nesse investimento. Durante a abertura da VI Conferência Nacional de PCHs e GHCs, foi indicado que, globalmente, há cerca de 650 gigawatts de energia hídrica mapeados no pipeline de projetos até 2037, com investimentos previstos de US$85 bilhões ao ano até 2050. Ou seja, cinco vezes mais do que foi investido até agora.

A expansão da geração de energia renovável também deve gerar novos empregos e oportunidades econômicas, além de contribuir para a segurança energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Com isso, a adoção de fontes de energia limpa se torna uma opção cada vez mais viável e necessária para garantir um futuro sustentável e com menos impactos ambientais.

Fontes

https://www.terra.com.br/noticias/geracao-de-energia-renovavel-devera-dobrar-ate-2050,c1f7108521c0660ffa72d40bd6958ae4ndxpyjjc.html#:~:text=O%20mundo%20dever%C3%A1%20dobrar%20a,prev%C3%AA%20o%20Acordo%20de%20Paris.&text=Foto%3A%20DINO%20%2F%20DINO-,O%20objetivo%20%C3%A9%20aumentar%20globalmente%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20energia%20renov%C3%A1vel,mais%20de%2027%20mil%20gigawatts.

https://www.terra.com.br/noticias/geracao-de-energia-renovavel-devera-dobrar-ate-2050,c1f7108521c0660ffa72d40bd6958ae4ndxpyjjc.html#:~:text=O%20mundo%20dever%C3%A1%20dobrar%20a,prev%C3%AA%20o%20Acordo%20de%20Paris.&text=Foto%3A%20DINO%20%2F%20DINO-,O%20objetivo%20%C3%A9%20aumentar%20globalmente%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20energia%20renov%C3%A1vel,mais%20de%2027%20mil%20gigawatts.

AES Brasil Aposta em melhores práticas sociais

Alinhado ao compromisso com a agenda 2030 e citada pelo Canal Energia entre as empresas de destaque do setor elétrico que estão investindo em melhores práticas sociais, a AES Brasil tem trabalhado para garantir a inclusão social e econômica das comunidades onde atua, sobretudo em projetos com o objetivo de promover a diversidade e incentivar a participação feminina e de minorias em sua equipe.

Durante o último Encontro de Negócios ESG, promovido pela Abeeólica, Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil, também destacou os impactos sociais das construções dos parques solares: “Para os nossos negócios, acho que não tem como falar de energia no Brasil e não citar o impacto social na hora da construção dos parques solares, principalmente em regiões onde o social exige ainda mais atenção. É um trabalho muito interessante e muito importante para as companhias”.

Além disso, os programas de educação ambiental e de eficiência energética têm contribuído, cada vez mais, para uma infraestrutura sustentável e para a conscientização do consumo responsável de energia dessa e das futuras gerações. 

Além disso, a AES firmou compromissos globais de desenvolvimento sustentável, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, e tem trabalhado para diminuir sua pegada de carbono, a fim de promover a transição para uma matriz energética mais limpa e renovável. 

Dentro do contexto da economia de baixo carbono com impacto social, os investimentos em hidrogênio verde também têm destaque especial: “Nós temos uma capacidade de crescimento muito maior do que as necessidades do Brasil e o hidrogênio pode ser um caminho muito positivo para nós. Podemos utilizar toda a nossa capacidade ambiental e social para emplacar e sermos protagonistas nessa discussão, mundialmente. No final do ano passado, já anunciamos um projeto bastante inovador de mais de US$4 bilhões e, sem dúvida, é uma linha de negócios que o grupo agora enxerga de uma forma relevante”, reforça Clarissa Sadock.

Com essas iniciativas e visando um futuro cada vez mais renovável, a AES Brasil reforça suas atuações com responsabilidade social e ambiental, contribuindo, também, para um futuro mais justo e sustentável.

Fonte: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53242043/empresas-do-setor-apostam-em-melhores-praticas-sociais

Renováveis apresentam um crescimento mundial recorde de 9,6%

No último ano, a capacidade global de geração de energia renovável alcançou 3.372 Gigawatts (GW), aumentando em 9,6% a quantidade de energia limpa disponível. Desses 296 GW adicionados, 83% foi produzido por fontes renováveis. As perspectivas para 2023, divulgadas pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), mostram que as renováveis continuam crescendo em níveis recordes, apesar das incertezas globais, confirmando a tendência decrescente na geração de energia movida a combustíveis fósseis. 

Este contínuo crescimento recorde também mostra a resiliência da energia renovável em meio à crise energética persistente. Segundo o IRENA, o uso das energias renováveis, aliado a políticas facilitadoras, impulsionou uma   tendência crescente. E, para permanecer no limite do aquecimento global em 1,5º, as adições anuais de capacidade de energia renovável devem crescer três vezes o atual nível até 2030.

À medida que o aumento da demanda por energia é esperado em muitas regiões do mundo, a transição energética requer, por fim, uma mudança estratégica que vá além da descarbonização do lado da oferta.