Dia: 20 de março de 2023

Nordeste produziu mais de 9 mil MW médios de energia solar e eólica

CCEE destaca o potencial da região para alavancar o mercado de hidrogênio renovável

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) publicou recentemente que a região nordeste brasileira já produziu mais de 9.200 MW médios de energia eólica e solar durante o mês de janeiro. O volume é equivalente à capacidade de geração de duas usinas do tamanho de Belo Monte.

O órgão destacou, também, o potencial da região como uma das principais vantagens do Brasil para avançar no crescente mercado de hidrogênio verde, proveniente de ambas as fontes de energia limpa na fabricação do insumo. A partir do primeiro leilão global que acontecerá em breve na Alemanha, a CCEE afirmou que estará pronta para certificar empresas brasileiras com interesse na negociação do produto.

Já em relação à região, no período, o Rio Grande do Norte liderou com a geração eólica, fornecendo à rede 2.959 MW médios, seguido pela Bahia (2.477 MWm), Ceará (1.009 MWm), Piauí (891 MWm), Pernambuco (326 MWm), Paraíba (231 MWm) e Maranhão (181 MWm).

Em relação à geração solar fotovoltaica, a Bahia liderou a produção de 393 MW médios, seguida por Piauí (276 MWm), Ceará (171 MWm), Paraíba (123 MWm), Pernambuco (83 MWm) e Rio Grande do Norte (70 MWm).

Hidrogênio verde pode injetar até R$ 62 bilhões no PIB do Rio Grande do Sul

Estudo aponta perspectiva de crescimento até 2040

Segundo estudo publicado pela consultoria McKinsey, a produção de hidrogênio verde no do Rio Grande do Sul pode injetar, aproximadamente, R$ 62 bilhões no Produto Interno Bruto do estado até 2040. Com isso, as emissões de CO2 podem chegar a uma redução de 8,4 toneladas no período abordado.

Com um potencial de mais de 100 GW de energia eólica e solar, que podem ser usados na produção do H2V, o produto pode ser escoado por meio da estrutura portuária em Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas, favorecendo o desenvolvimento econômico local. 

O estudo também concluiu que o insumo pode ser usado como matéria-prima de refinarias, em produção de fertilizantes, transporte ferroviário, ferroviário e marítimo, além de carros de passageiros, aquecimento industrial e outras aplicações que favorecem demandas internas e externas do RS.

A prefeitura do município de Rio Grande, junto ao governo do estado, assinou um acordo de cooperação para a efetivação de ações que priorizem a transição energética e o plano completo de descarbonização, por meio de políticas públicas que visam estimular setores, como o de transporte. O objetivo é que, no médio prazo, o estado seja propício para investidores que visam transformar o local na sede de uma planta de geração de hidrogênio verde. 

Fonte: MegaWhat https://megawhat.energy/news/149469/hidrogenio-verde-pode-injetar-ate-r-62-bilhoes-no-pib-do-rs-aponta-estudo

Renováveis recebem autorização para operar 47,8 MW

Novas liberações da ANEEL expandem a participação das fontes eólicas e solar fotovoltaica no Brasil

No último mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) liberou o início da operação comercial das usinas que, juntas, somam 47,8MW em capacidade instalada. 

Os empreendimentos que entrarão em funcionamento serão as UG1 a UG8, da Eólica Assuará 4V, responsável por 36 MW do total acima, a Usina Fotovoltaica Ferreira Costa Aracaju, com 0,8MW de capacidade instalada, além da UG3 e UG4, pertencentes à Eólica Serr do Seridó IX, com 11MW.

Já para uma operação em fase de testes, a ANEEL autorizou 5,5 MW de capacidade instalada na Serra do Seridó IX, na Paraíba, conforme publicação registrada no Diário Oficial da União.

Fonte: https://canalenergia.com.br/noticias/53239180/renovaveis-recebem-autorizacao-para-operar-478-mw

Por que a certificação I-REC é importante para a sua empresa?

O International REC Standard, mais conhecido como I-REC, possibilita um novo modelo de gestão sustentável de empresas de diversos segmentos por meio da comercialização de certificados de energia renovável. 

Por garantir que a energia oferecida às empresas seja proveniente de fontes renováveis, a obtenção do I-REC beneficia tanto o meio ambiente, como também impulsiona o desenvolvimento socioeconômico, ao incentivar o aumento do uso de energia limpa.

Isso também significa a garantia de um compromisso com a diminuição de gases causadores de efeito estufa na atmosfera, contribuindo com a meta global de redução do aquecimento da temperatura do planeta. 

Por isso, os certificados podem ser utilizados como base para a certificação pelo GHG Protocol, no reporte das emissões de escopo 2, que se referem às emissões indiretas pelo consumo de energia. Além disso, programas de reporte como CDP (Carbon Disclosure Protocol), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Dow Jones Sustainability (DJSI) são outros exemplos de comprovação de cumprimento das metas corporativas de sustentabilidade por meio da compra dos I-RECs.

Saiba mais em: Certificados de Energia Renovável