Uma direção nacional de locomoção elétrica no Brasil

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No ano de 2018, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, fez o lançamento de uma Chamada Estratégica no ano de 2018, para o setor elétrico desenvolver projetos que são focados na mobilidade elétrica, tendo em vista que os novos modelos de negócios, tecnologias serviços e estudos energéticos precisam ser considerados.

Foram acometidos aproximadamente, R$ 620 milhões, o maior volume de recursos já direcionado para a atividade no Brasil, que será empreendido ao longo dos próximos quatro anos.

A AES Brasil, empresa que é geradora de energia elétrica e possui uma base em fontes 100% renováveis, que são executadas para o projeto; “Desenvolvimento de modelos de negócios na eletromobilidade”.

O objetivo é de construir uma visão do futuro e os caminhos necessários para o desenvolvimento da infraestrutura de recarga para os veículos elétricos, ao longo dos próximo dez anos. Assim, um atual planejamento para a mobilidade elétrica e a infraestruturas nas cidades, serão os epicentros da aplicação dessa tecnologia.

Esse trabalho contou com de mais de cinquenta stakeholders de múltiplas esferas como; setor elétrico, ICTs, startups, consultorias e outras empresas.

A iniciativa teve como anuência a própria Aneel, e contou com o apoio complementar da Plataforma Nacional da Mobilidade Elétrica (PNME)

O resultado foi de uma visão do futuro visando o ano de 2032, que é baseada em uma infraestrutura de recarga interoperável, inteligente, e sustentável para a mobilidade elétrica, com maior segurança, transparência sendo legislativa, normativa, e regulatória garantindo a cadeia de valor competitiva que pode ofertar produtos e presta os serviços inovadores com o novo consumidor.

Para alcançar essa nova visão, formaram um trabalho inovador, onde foram identificados fatores críticos e de sucesso, que visam as barreiras mapeadas, e formam um novo desdobramento em ações concretizadas.

Os fatores são:

  1. Organização dos métodos de monetização e receita de recarga.
  2. Desenvolvimento de produtos e serviços inovadores aos consumidores.
  3. Suporte às tecnologias disruptivas com conectividade.
  4. Desenho de regulações e normas para a organização do ecossistema.

O trabalho é novo e inovador no mercado e no Brasil, e trará impactos relevantes nas cidades, tendo em vista que irá auxiliar no planejamento e na infraestrutura, com mais conectividade para acomodar a mobilidade elétrica, como os ônibus, automóveis e motocicletas são alguns deles, segmento que, como um todo, tem experimentado avanço e progresso perceptíveis no Brasil, nos últimos anos.

Com a forma atual do roadmap, que é um guia e inspiração para o melhor posicionamento sobre o ranqueamento das cidades, onde o Ranking Connected Smart Cities é uma plataforma totalmente destacável. Com essas ações de infraestrutura, as cidades poderão alavancar os seus indicadores em diferentes eixos, como a tecnologia e inovação, energia, meio ambiente e empreendedorismo.

Agora é questão de tempo, para os atores unirem esforções e implementarem as ações previstas nas várias atividades econômicas.


Referências:

https://mobilidade.estadao.com.br/inovacao/por-uma-direcao-nacional-de-locomocao-eletrica/