Em 2024, toda empresa na rede de alta tensão pode comprar energia no mercado livre

Falta pouco para que todas as empresas ligadas à rede de alta tensão – conhecidas no jargão do setor elétrico como Grupo A – possam fazer parte do ambiente de contratação livre. Ou seja, ter a liberdade de escolher quem será seu fornecedor de energia elétrica. 

A mudança começa em 1º de janeiro de 2024 e promete trazer muitas vantagens para as empresas que ainda estão no mercado regulado, em que só existe a opção de comprar a energia fornecida pela distribuidora que tem a concessão local. 

Um dos principais benefícios do chamado Mercado Livre de Energia é o preço. Dependendo da região onde a empresa está localizada, a economia na fatura pode ficar em torno de 35%.  

Como existe concorrência entre os fornecedores, o potencial cliente pode negociar as melhores condições de preços, prazos e volume contratado de acordo com a demanda do seu negócio. 

Os contratos são mais flexíveis, com o preço da energia e o índice de reajuste anual definidos já na assinatura do contrato. Também é possível escolher o tipo de energia que se quer comprar – de fonte solar, eólica, hídrica etc.

Outra vantagem é que, no ambiente de contratação livre, não existe bandeira tarifária, motivo de queixa frequente dos consumidores do mercado regulado.  

Ao entrar para o Mercado Livre com a AES Brasil, o consumidor pode garantir energia 100% renovável e com certificação, o que facilita para alcançar as metas de sustentabilidade da sua empresa.

35 países já têm mercados de energia completamente livres, inclusive para consumidores residenciais.

No Brasil, o Mercado Livre de Energia é a bola da vez para empresas:

Migrações das empresas na alta tensão já estão acontecendo

Um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que 56% das empresas ligadas à rede de alta tensão atendidas por distribuidoras têm interesse em migrar para o Mercado Livre de Energia.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevê que as distribuidoras percam 1% do mercado, o que equivale a mais de 5 mil consumidores, a partir de 2024. Essas migrações já começaram, pois é preciso informar para a atual distribuidora sobre a mudança com antecedência de 6 meses. 

Conforme a Abraceel, 5,3 mil contratos já foram encerrados junto às distribuidoras de energia e assinados com comercializadores para efetivar a migração em janeiro de 2024.

Quer saber mais sobre o Mercado Livre de Energia? Confira a cartilha da Abraceel sobre o tema e a sondagem especial da CNI.

Sua empresa é abastecida pela rede de alta tensão e tem interesse de migrar para o Mercado Livre de Energia? Fale com a gente.