Brasil se destaca como ativo para a transição do mundo para um futuro de baixo carbono
País representa 15% do potencial de geração de créditos por soluções naturais
A potência ambiental e florestal do Brasil, internacionalmente conhecida, começa a ser vista cada vez mais por autoridades internacionais desde a COP 26, enquanto a conservação da Amazônia é tema urgente, com impacto em todo o planeta. E é neste cenário que a intensificação do mercado de créditos de carbono se apresenta como uma medida alternativa para a redução global da emissão de CO2 na atmosfera.
Segundo o relatório The Amazon’s Marathon: Brazil to lead a low-carbon economy from the Amazon to the world, apresentado na COP27, o Brasil é o país com maior potencial para alcançar a neutralidade de carbono. Tanto pela riqueza da diversidade de seus biomas, quanto pelo destacado mercado de geração de energia proveniente de fontes renováveis. A incidência solar e dos ventos nas diversas regiões e os crescentes investimentos no setor colocam o país nessa posição de destaque, chegando a 15% de potencial global de geração de créditos por soluções naturais, segundo publicação da consultoria McKinsey.
As oportunidades para atingir o financiamento necessário para o alcance do net zero (emissões líquidas neutras) apontam, portanto, para um caminho de amadurecimento do chamado mercado voluntário de carbono.
Nele, as empresas devem se organizar tanto na geração quanto na comercialização dos créditos, o que torna cada vez mais evidente que a mobilização de estratégias de novos recursos para o setor passa a ser crucial para o seu amadurecimento deste potencial nos próximos anos.
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