Setor eólico espera chegar a aproximadamente 40 GW até 2026
Com acréscimo de 3GW ao ano, perspectivas de crescimento são positivas
Entre os anos de 2011 e 2020, o setor eólico brasileiro recebeu investimentos na ordem de R$ 110,5 bilhões voltados para a construção de parques eólicos. A partir deste levantamento, publicado no estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor elétrico sobre a economia brasileira”, a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) avaliou, em março de 2022, uma projeção do impacto no setor no PIB brasileiro. A partir da análise de que a cada R$ 1,00 investido em eólicas, o impacto chegaria a R$ 2,9 no PIB, concluiu-se, no período, que os crescentes investimentos no setor de energia têm um forte componente com impacto direto no avanço da economia e no desenvolvimento social.
De lá pra cá, a ABEEólica vem acompanhando os movimentos no mercado como um todo, no sentido de ampliação da matriz renovável brasileira, sobretudo em capacidade instalada. E já pode se afirmar que 2022 foi um ano fundamental: com 12% da matriz energética no país, as eólicas também representam o 6º lugar no mercado global, considerando os atuais 24GW, somando parques em operação e em testes.
Para 2023, é esperado um crescimento de 3GW. Se forem considerados os projetos fechados no Mercado Livre, a previsão é de 40GW até 2026. Já com o início do marco para estabelecer diretrizes para a geração eólica offshore a partir das recentes portarias publicadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o potencial de crescimento do setor se torna ainda maior. Com o acréscimo de energia gerada no mar até o fim da década, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ainda estima 700 GW de potencial.
Fontes: