Como as ações de responsabilidade socioambiental das empresas contribuem para a sociedade

O crescimento de uma empresa pode contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que ela está inserida — e isso se dá por meio das práticas que englobam aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). A responsabilidade socioambiental é tão relevante para clientes e mercado que um levantamento deste ano da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) mostra que 71% das 687 empresas analisadas adotam alguma prática.

No caso da AES Brasil, não é diferente. Em 2023, investimos R$ 28,1 milhões em ações socioambientais. Com uma abordagem baseada no respeito, diálogo e compreensão, a empresa busca promover a transformação social das comunidades vizinhas aos seus ativos.

Investimento social privado
Por meio de diversas iniciativas, a empresa beneficia milhares de pessoas em diversas regiões do país onde a companhia está presente com as ações do Programa AES Brasil Gera+. Só no ano passado, atuamos em 32 municípios brasileiros e impactamos positivamente cerca de 4,2 mil pessoas. O programa é um dos principais pilares do compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável das comunidades.

São três áreas foco do Programa AES Brasil Gera+:

Inclusão produtiva e empreendedorismo: com orientação técnica e apoio estrutural, os projetos deste pilar incentivam a produção local e a movimentação da economia nas comunidades vizinhas aos ativos da AES Brasil. Em 2023, por exemplo, na região do Complexo Eólico Mandacaru, no Ceará, foram realizadas duas frentes de trabalho de Inclusão Produtiva: corte e costura e agropecuária, focadas na capacitação das mulheres.

Já no Rio Grande do Norte, 127 moradoras da região onde está o Complexo Eólico Cajuína participaram de oficinas de capacitação com foco na agropecuária para incentivo de produção por meio de hortas e criação de animais. No vídeo apresentado no link abaixo, é possível conhecer mais sobre os resultados da iniciativa nos municípios de Angicos, Fernando Pedroza, Lajes e Pedro Avelino.

Ao longo de 2023, foram realizadas iniciativas com foco em melhorias produtivas agropecuárias também nas regiões dos Complexos Eólicos Ventus e Salinas, no Rio Grande do Norte; Tucano e Alto Sertão II, na Bahia; iniciativas com foco em educação das regiões onde estão as usinas hidrelétricas, em São Paulo, contemplando 16 cidades em quatro estados brasileiros.

Segurança hídrica: busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida no semiárido da região Nordeste, com instalação de tecnologias sociais para captação de água, contribuindo para mitigar a escassez hídrica de famílias na região, promovendo o desenvolvimento local.

Um exemplo foi o investimento na construção de um reservatório de água com sistema de irrigação para a produção agrícola na região do Complexo Eólico Tucano, na Bahia, além de cisternas e poços na região do Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. Também foram realizadas oficinas formativas para uso adequado da água no semiárido.

Educação, cultura e esporte: projetos de incentivo à leitura, ao esporte e de educação ambiental. Trabalha na formação de gerações futuras mais conscientes e protagonistas das mudanças nas suas localidades. Um dos destaques é o Programa Geração+, voltado para estudantes e professores da rede municipal de ensino, que estimula nos alunos a adoção de práticas sustentáveis. Nas escolas, são promovidas discussões sobre ações ambientalmente sustentáveis relacionadas à gestão de resíduos sólidos, à fauna e flora, ao lazer e à segurança e energia elétrica — contribuindo para a criação de soluções que refletem de forma positiva nas comunidades.

Preservação do meio ambiente
Em relação às ações ambientais, a empresa atua para promover a sustentabilidade e a conservação da biodiversidade. Entre suas iniciativas, destaca-se a restauração dos biomas de Mata Atlântica e Cerrado por meio do Programa Mãos na Mata, no estado de São Paulo.

A iniciativa inclui a coleta de sementes e um viveiro que produz 1 milhão de mudas de 100 espécies nativas por ano, usadas na recuperação de áreas degradadas e na preservação da flora local. Esses esforços são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas, ajudam na mitigação das mudanças climáticas e contribuem para a proteção de diversas espécies desses biomas.

Além disso, a empresa desenvolve o Programa de Manejo Pesqueiro e o de Preservação da Fauna Terrestre, buscando garantir a sustentabilidade dos recursos naturais e a preservação das espécies. A educação ambiental também é uma prioridade, com iniciativas para conscientizar as comunidades sobre a importância da conservação do meio ambiente e ensinar práticas sustentáveis.

Desenvolvido pela AES Brasil desde 1999, no interior de São Paulo, o Programa de Manejo Pesqueiro produz em grandes tanques, no laboratório de piscicultura em Promissão e Barra Bonita, 2,5 milhões de alevinos de espécies nativas das regiões em que a empresa atua. Quando estão no tamanho ideal, os peixes são soltos nos rios, repovoando os 10 reservatórios operados pela companhia.

Engajamento dos colaboradores
Em 2023, mais de 57 colaboradores voluntários participaram de diversas iniciativas sociais, contribuindo para um impacto ainda mais significativo nas comunidades. Isso é resultado direto do incentivo ao engajamento das equipes AES Brasil em atividades sociais, como o programa Leitura no Campo, que promove a leitura para crianças.