Como funciona o setor elétrico?
O setor elétrico é o grande responsável por garantir que a energia chegue até você ou sua empresa.
Não há mais como imaginar nossas vidas sem a energia elétrica. Neste exato momento, ela está passando pelos mais diversos setores produtivos e comerciais, residências, infraestruturas públicas e, é claro, salvando milhares de vidas nos hospitais.
É a energia elétrica também que mantém seu negócio funcionando e, para que seja aproveitada da maneira mais eficiente possível, depende de uma boa gestão para evitar custos extras com esse insumo essencial.
Para as que possuem um consumo a partir de 500 kW, o mercado livre de energia elétrica entra em cena com uma ótima opção para a conquista de redução de custos e melhor aproveitamento da demanda. E, para entender melhor porque esse modelo é tão interessante, que tal antes conhecer um pouco mais sobre como funciona o próprio setor elétrico brasileiro, que conta com uma cadeia produtiva bastante singular? Confira:
1 – Geração: é aqui que tudo começa, o momento que a energia é produzida. No Brasil, cerca de 65% da geração de energia elétrica é obtida das hidrelétricas, por meio da água corrente dos rios. Já as termelétricas, que geram a partir de combustíveis fósseis, gás natural, carvão mineral, biomassa e nuclear, correspondem a aproximadamente 25%, enquanto que a eólica representa 8,6% e a solar 1%.
2 – Transmissão: é o sistema que transporta a energia elétrica produzida pelas usinas geradoras até as empresas de distribuição. No Brasil, esse complexo é interconectado por todo o país e recebe o nome de Sistema Interligado Nacional (SIN).
3 – Distribuição: é o sistema de distribuição cumprido por uma empresa que recebe essa energia e redistribui para os consumidores finais, como as residências, os serviços públicos, comércios e indústrias.
4 – Comercialização: é o ambiente de compra e venda de energia elétrica. No Brasil, ele é gerido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e é dividido em dois segmentos:
- Ambiente de Contratação Regulada (ACR): também chamado de mercado cativo, aqui é onde ocorre as negociações entre as geradoras, distribuidoras e comercializadoras por meio de leilões. No mercado cativo, são definidas as concessionárias locais que deverão distribuir energia elétrica obrigatoriamente para as residências e pequenas empresas no formato que todos conhecemos: consumimos a energia e recebemos uma fatura ao fim do mês com tarifas reguladas pelo governo federal. Já para empresas que possuem maior demanda de energia, a compra pelo mercado cativo é opcional.
- Ambiente de Contratação Livre (ACL): é nesse ambiente que ocorre o mercado livre de energia elétrica, que permite a livre negociação entre geradoras e comercializadoras diretamente com empresas consumidoras que possuem demanda de energia a partir de 500 kW. Portanto, o cliente, aqui chamado de Cliente Livre, escolhe a fonte geradora e pode negociar livremente preços, prazos, volume e outros detalhes.
Por que vale a pena migrar para o mercado livre de energia elétrica?
Por meio do mercado livre de energia, é possível reduzir cerca de 30% dos custos do seu negócio com energia elétrica, escolher a fonte geradora de energia, com a oportunidade de selecionar uma fonte renovável limpa, como a eólica, adquirir o volume de acordo com o que a sua empresa realmente precisa, e ainda ter muito mais controle no seu orçamento.
E se você está pensando que esse processo de migração deve ser extremamente trabalhoso, esqueça, pois isso é coisa do passado. Hoje, você pode contratar assessorias especializadas que tratam de todos os trâmites necessários para essa etapa. O Energia+ da AES Brasil é uma delas e tem como um dos seus principais diferenciais ser uma plataforma totalmente online, o que torna tudo muito mais prático. Além disso, ao acessar, é possível fazer simulações de redução de custos.
Um bom exemplo é o caso de uma rede de restaurantes de São Paulo, que estava em busca de soluções para reduzir seus gastos com energia elétrica, os quais giravam em torno de R$65.000,00 por mês. A proprietária da rede fez uma simulação pelo Energia+ e constatou que, ao fazer a migração, esses custos poderiam ser reduzidos para R$45.000,00. E foi assim que, em 2020, ela deu início à migração, tudo feito pela plataforma.
Portanto, lembre-se de que não é necessário ser um expert em mercado de energia para adotar medidas inteligentes para a sua empresa, mas sim, receber um bom suporte de quem entende do assunto e te ajude a desbravar esse universo de possibilidades.
Fontes: www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica; www.aneel.gov.br; www.ccee.org.br