Hidrogênio verde: a energia do futuro sustentável
Com impacto na cadeia produtiva, fonte vai além de alternativa de suprimento energético
Com o aquecimento do mercado do hidrogênio verde, aumenta também a demanda pela qualificação da mão-de-obra para trabalhar com o insumo. Buscando cumprir com as metas de redução das emissões de carbono ao redor do mundo, países como Alemanha e Estados Unidos, considerados referências técnicas no mercado em ascensão, podem refletir oportunidades para novas formações profissionais por meio de parcerias e intercâmbios científicos universitários.
Segundo estudo publicado pela Comerc Eficiência, a tendência de alta demanda de profissionais especializados tanto na cadeia do hidrogênio quanto na da amônia, vem da projeção de crescimento deste mercado de trabalho a partir do aumento da capacidade de eletrólise das novas plantas previstas para instalação no Brasil. A cada 120 MW de potencial, são previstos 3,4 mil novos empregos gerados, que vão desde a implantação da fábrica de hidrogênio e amônia, adaptação nos complexos eólicos e solares, até a produção e exportação dos novos produtos.
Já em casos de plantas maiores, com capacidade de eletrólise de 2,4 GW, em até dez anos, o número chega a até 25,6 mil novas posições de trabalho. Destes novos empregos, são previstas desde vagas temporárias, diretas e indiretas, até novas posições de gestão. Segundo relatório do IRENA, Agência Internacional para Energias Renováveis, a perspectiva da descarbonização da matriz reflete, ainda, em três vezes mais empregos que a indústria de combustíveis fósseis.
O uso de fontes como o H2V e a amônia como alternativas energéticas favorecem não somente a transição para uma economia de baixo carbono, como, também, a atratividade de novos investimentos e o desenvolvimento sustentável, sobretudo das regiões responsáveis pela produção e exportação das commodities.
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