Economia Circular e baixo carbono ganham espaço no combate à Crise climática
Acordos de combate à crise climática assumidos pelo Brasil, mostram que as emissões globais precisam ser reduzidas com urgência nas próximas décadas.
Eventos climáticos extremos vêm gerando impactos cada vez maiores nos âmbitos sociais e econômicos.
A economia de baixo carbono e a economia circular ganham cada vez mais espaço para um desenvolvimento sustentável, uma vez que contribuem com a manutenção de produtos e materiais em uso e regeneração de sistemas naturais.
Pesquisa apresentada pela Ellen MacArthur Foundation mostra que a mudança para fontes de energia renováveis reduzirá as emissões em 55 % em todo o mundo. Os 45 % restantes – que são resultado da produção e uso de produtos – podem ser reduzidos pela metade aplicando a economia circular.
A meta apresentada pelo ministro do Meio Ambiente é de reduzir as emissões em 50% até 2030. A Iniciativa Clima e Desenvolvimento, que contou com mais de 300 lideranças, demonstrou que a capacidade do país é bem maior: de 66% a 82%.
Diante disso, as empresas brasileiras vêm se mobilizando por um processo de transição para uma nova economia, sustentável e inclusiva, alinhado aos critérios do ESG (Environmental, social and Governance).
Existem metas e ações para modificar modelos de negócios em toda a cadeia produtiva, como: redução e compensação de emissões, precificação interna de carbono, operações de descarbonização e cadeias de valor, investimento em tecnologias verdes.
Segundo o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), nos últimos dois anos houve um aumento expressivo no número de associados ao conselho: de 61 para 96 das maiores empresas do Brasil. Mostrando que cada vez mais o setor empresarial está se unindo para fomentar uma retomada verde embasada na economia circular, de baixo carbono e inclusão.
Referências:
https://exame.com/negocios/emergencia-climatica-grande-desafio-decada/