Dia: 18 de março de 2022

Mercado Livre de Energia: mais vantagem para consumidor e meio ambiente

Apesar de o Brasil ter uma vasta área para poder aproveitar a energia eólica e a energia solar, ainda assim é um país de dimensões continentais que depende muito da energia de fontes hidrelétricas.

Para economizar água dos reservatórios, o governo federal aumentou a geração de energia usando usinas termoelétricas, o que gera custos maiores, que variam de acordo com cada usina e combustível utilizado. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, esse valor, em maio de 2021, era de R$ 8 por MWh. Em outubro este valor saltou para R$ 115 por MWh.

Com esse contexto, é importante pensar no mercado livre de energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) como fonte para aumentar as ofertas do mercado de energia.

Este formato de contratação é vantajoso para o meio ambiente, uma vez que é possível contratar energia de diversas fontes, como eólica, solar, pequenas usinas e empresas comercializadoras de energia. Além disso, a gestão de controle de energia é mais eficiente, pois há várias empresas administrando as infraestruturas. E, como no mercado livre de energia não existem as bandeiras tarifárias, o consumidor paga menos.

Outro ponto importante é que a negociação é flexível, ou seja, proporcionando maior previsibilidade em relação à conta de energia. As empresas fornecem aplicativos de gestão e pacotes de consumo, além do consumidor poder escolher a fonte de energia. Além da conta menor, há mais controle sobre o consumo, o que gera mais economia ainda.

Hoje, o preço da energia do mercado de curto prazo é calculado sem levar em conta a oferta. No futuro, a ideia é abrir gradualmente este mercado para que o consumidor comum também possa comprar energia livremente.

Portanto, o projeto de lei que abre ainda mais as portas para o Mercado Livre de energia é importante para o crescimento de indústrias e empresas e, acompanhando a transformação digital, vai gerar inovações e empregos. Além disso, colabora para um futuro mais sustentável, já que a energia eólica e a solar também podem ser exploradas.

Link original: https://www.terra.com.br/economia/mercado-livre-de-energia-e-vantajoso-para-o-consumidor-e-o-meio-ambiente,675d21de23bf1a026d34fbd6207095b6jxvrr575.html


Investimento de R$1,00 em energia eólica aumenta PIB em R$2,9

Foi o que mostrou o estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor eólico sobre a economia brasileira”. Nele, foram apresentados os impactos dos investimentos de eólica no PIB, empregos e redução de emissões de CO2.

A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) divulgou novo estudo que demonstra os efeitos positivos da energia eólica. O objetivo do estudo foi quantificar os impactos diretos e indiretos dos investimentos em energia eólica para o PIB, para os empregos e também para a redução de emissão de CO2.

“No caso do impacto do PIB, partimos do valor investido de 2011 a 2020, que foi de R$ 110,5 bilhões na construção de parques eólicos. Por meio de metodologia que calcula efeitos multiplicadores de diferentes tipos de investimentos, chegamos ao valor de mais R$ 210,5 bilhões referentes a efeitos indiretos e induzidos, num total de R$ 321 bilhões. Isso significa que cada R$ 1,00 investido num parque eólico tem impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses, considerando todos os efeitos”, explica Bráulio Borges, pesquisador responsável pelo estudo.

O estudo também avaliou o impacto das eólicas na redução de emissões de CO2 e o custo dessa operação. No acumulado de 2016 a 2024, o setor eólico brasileiro terá evitado emissões de gases do efeito estufa estimadas entre R$60 e R$70 bilhões.

“Estamos num momento limite na luta para combater os efeitos do aquecimento global e a eólica tem um papel crucial neste cenário. Espero que estes dados se acumulem aos demais benefícios já quantificados da energia eólica para que a sociedade abrace cada vez mais essa fonte de energia renovável, de baixo impacto e com benefícios também sociais e econômicos”, resume Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica.

Link original:  https://www.biomassabioenergia.com.br/imprensa/cada-r-100-investido-em-energia-eolica-aumenta-r-29-no-pib/20220224-083330-v307


AES Brasil e BRF concluem acordo de investimentos para construção de parque eólico

A AES Brasil concluiu todos os requisitos para o fechamento do Acordo de Investimentos com a BRF. Assim fica confirmada a constituição da joint venture com controle compartilhado, sendo o principal objetivo a geração de energia eólica.

O projeto será desenvolvido no Complexo Eólico Cajuína/RN e o custo operacional estimado para o desenvolvimento do parque é de aproximadamente R$5,4 milhões/MW instalado.

O projeto possuirá 165,3 MW de capacidade eólica instalada, equivalentes a 90 MW médios de energia assegurada a P50, dos quais 80 MW médios serão comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos (PPA) entre a JV e BRF, com início de vigência em 2024.

A AES Brasil reforça sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da Companhia por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica e com contratos de longo prazo e com retornos consistentes, visando a criação de valor para os acionistas.

Link original: https://www.infomoney.com.br/mercados/brf-brfs3-e-aes-brasil-aesb3-firmam-joint-venture-para-parque-eolico/