Dia: 23 de fevereiro de 2022

Em 2021, quadro da CCEE aumenta em 14% por conta do Mercado Livre

Sob efeitos da ampliação do mercado livre de energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou dezembro do ano passado com o número 12.240 agentes, o que representa um aumento de 14% quando comparado ao fim do mesmo período em 2020.

O ano passado também foi de recordes para o mercado livre, com cadastro de 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs) no ambiente entre janeiro e dezembro, número que nunca foi atingido na história da organização. O ACL começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo.

Ainda em 2021, outros destaques demonstram o potencial da abertura do Mercado Livre:

  • Consumidores especiais: 8.798 (aumento de 16% na comparação anual)
  • Consumidores livres no ACL: 1.132 (aumento de 11% na comparação anual)
  • Comercializadoras habilitadas na Câmara: 456 (aumento de 15% na comparação anual)
  • Distribuidoras de energia habilitadas: 53
  • Comercializadoras da categoria varejista: 40
  • Total de geradoras: 1.810 (aumento de 5.9% na comparação anual)

Link original:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53201467/mercado-livre-faz-quadro-da-ccee-aumentar-14-em-2021


ESG: AES Brasil define compromissos até 2030

A AES Brasil revisou e apresentou as novas metas e os compromissos ESG até 2030. A empresa está alinhada ao movimento de transição para uma economia de baixo carbono, adotando um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e em respeito ao meio ambiente.

Todos os compromissos apresentados estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, sendo seis ODS prioritários para a AES Brasil:

  • Igualdade de Gênero
  • Energia Limpa Acessível
  • Indústria, Inovação e Infraestrutura
  • Redução das Desigualdades
  • Ação contra a Mudança Climática
  • Vida Terrestre

Para a diretora de Estratégia e Sustentabilidade da companhia, Erika Lima, a estratégia da AES Brasil é se posicionar como a melhor escolha do cliente no mercado livre, proporcionando soluções resilientes, competitivas e responsáveis..

Para atender a esse posicionamento, a empresa entende como necessário redefinir os compromissos ESG de longo prazo para que sejam mais ambiciosos e alinhados aos desafios globais de desenvolvimento sustentável. Confira as metas definidas para cada compromisso:

> Igualdade de Gênero: promover a diversidade, equidade e inclusão, garantindo a igualdade de oportunidades em todos os níveis. Para isso, até 2025, a intenção é ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança.

> Energia Limpa e Acessível e Indústria, Inovação e Infraestrutura: contribuir para a transição energética com o aumento de energias renováveis na matriz elétrica brasileira. A meta é colaborar para que os clientes evitem a emissão de 582 mil tCO2e ao ano.

> Redução das Desigualdades: transformar vidas por meio do desenvolvimento local das comunidades no entorno das operações e garantir a igualdade de oportunidades. Até 2030, a empresa se compromete a ter 30% de grupos sub-representados na liderança e contratar ao menos 50% de mão de obra local nas construções de novos empreendimentos.

> Ação contra a Mudança Global do Clima (ODS 13): impactar positivamente os esforços de mitigação aos efeitos das mudanças climáticas. Até 2030, o compromisso é reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 18% tCO2e por MWh gerado, em relação ao realizado a 2020, manter a neutralização e positivar as emissões de gases de efeito estufa anualmente, e, até 2025 compensar as emissões históricas desde o início da operação da AES Brasil no país.

> Vida Terrestre: conservar, proteger e preservar a biodiversidade. Até 2030, aumentar em ao menos 20% o reflorestamento, além do compromisso de recuperação das áreas ocupadas.

Link original:

https://canalenergia.com.br/noticias/53202569/aes-brasil-define-compromissos-esg-ate-2030


Mercado Livre pode atingir até 40% dos consumidores que ainda não migraram

O mercado livre de energia tem o potencial para atingir 40% dos consumidores que ainda estão no mercado cativo, ou seja, dos que não migraram. As análises indicam que essa parcela pode chegar a 46% se for incluído o chamado Grupo A, atendido pelo mercado cativo, e a abertura poderia ocorrer em um prazo de até 24 meses. As informações são do presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Rodrigo Ferreira, em evento online, no dia 10 de fevereiro de 2022.

O presidente executivo da Abraceel disse ainda que o fato de os pequenos negócios ainda estarem obrigados a consumir energia no mercado cativo deixa estes empreendedores expostos a possíveis aumentos da tarifa, como o ocorrido no ano passado de 21%. Vale lembrar que esta parcela de micro e pequenos empresários foi responsável por 71% dos empregos durante a pandemia.

De acordo com o executivo, este cálculo ainda não leva em conta os consumidores de baixa tensão, incluindo os consumidores residenciais – estes representam um contingente de 84 milhões de unidades consumidoras. Uma saída para ampliar o acesso aos consumidores de baixa tensão seria a aprovação da portabilidade na conta de luz, pauta listada como prioridade do governo na agenda apresentada ao Congresso Nacional.

Ao longo de 2022 outras pautas que tratam da abertura do mercado ainda serão debatidas e votadas, como

como o Projeto de Lei 414, de 2021, e o PL 1.917, de 2015. A Abraceel propôs uma nova portaria: permitir a abertura para todos os clientes de alta tensão a partir de janeiro de 2024 e toda a baixa tensão a partir de janeiro de 2026. Uma saída seria por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia, uma vez que há base na Lei nº 9.074, de 1995, que permite ao ministério a tomada dessas medidas.

Confira a plataforma digital Energia + para conferir como migrar para o mercado livre de energia.

Link original:

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53202504/acl-pode-atingir-ate-40-dos-consumidores-que-ainda-nao-migraram-segundo-abraceel